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Melina

O homem tensiona o corpo eu me coloco a sua frente. Tento não reparar na ereção grande e visível entre suas pernas.

- e então? Vai me dizer porque me olhou com essa cara? - fecho o rosto.

- que...cara? - ele molha os lábios.

- como se eu fosse suja. Ou algo assim. - ele ergue o rosto.

- não foi isso. Aquilo...não foi isso que era pra parecer. Quem furou isso? - ele está com ciúmes?

Mordo os lábios em divertimento.

- uma mulher. Uma mulher furou. - ele parece ficar menos preocupado.

- entendo. Melina eu não tenho nojo de você ok. Eu só fiquei um surpreso, desculpa. Agora pode ir embora? - ele aponta para a porta.

- você ficou com ciúmes? - junto minhas mãos.

- não.

- ficou sim. - ele volta a olhar meus olhos e vejo algo perverso ali.

- não. Na verdade fiquei com inveja.

- inveja? - repito.

- sim. Chega a doer. - ele meche novamente na calça. Seu tom está ficando rouco. - porque eu não posso te tocar.

- Cristian...você mal me conhece.

Ele encara o chão. Me afasto um pouco.

- não. Você mal me conhece Melina. E isso é assustador. - o que ele quis dizer?

- me conte então.

- você não vai me entender. Só vai dormir, sim? - penso por alguns instantes.

- tem certeza que não deseja me contar?

- eu desejo muitas coisas mas...coisas ruins. Muito ruins. Vai embora por favor. - ele implora.

Me afasto relutante. Não posso estragar tudo. Eu vou embora amanhã e nunca mais vou ver esse homem. Nada disso vai passar de uma lembrança.

- ok. - saio de seu quarto.

Droga. Eu quase estraguei tudo. E se ele mudar de ideia? Eu o confrontei.
Tomo um banho novamente pensando em suas palavras. Em sua agonia. Parece errado. Muito errado.

Inveja? Ele queria me tocar...?

Ainda debaixo do chuveiro penso em todos os últimos acontecimentos. Me deito na banheira. Eu confesso vou sentir falta da banheira. É tão boa.

~

Me seco na toalha. Mas paro quando ouço um ruído. O que foi isso...?
Me atento ao barulho baixo, até que entendo é o Cristian. Ele está fazendo barulho. O som é abafado. Mas consigo entender o que ele fala. Ele está me chamando. Implorando por mim. Seus gemidos são roucos me sinto aquecer.

Droga. Ele está se tocando pensando em mim? Isso é sujo. Muito sujo...

Chega a ser medonho pensar naquela figura alta e prepotente estar tão agoniado por pensar em mim. Eu ser a fonte da sua tortura. Eu sou ruim por adorar isso? Talvez eu seja pois estou encarando a joia no meu peito. É um pequeno coração. No dia que furei eu confesso que estava bêbada. Mas hoje isso aumenta minha autoestima.

Sou muito indecente diante disso? Talvez. Porque sinto meu ventre aquecer. Uma umidade começa a se acumular entre minhas pernas. Agora até eu estou ficando tentada. Irônico não?

Quando vejo meus dedos estão decencendo pro meio das minhas pernas. Mordo o lábio. Eu estou muito molhada. Senhor.

- droga. - ouço os sons do outro lado.

Cristian parece estar chegando ao seu ápice pois sua respiração fica mais alta.

Enfio um de meus dedos dentro da minha intimidade. Começo a mechelos devagar.

- Melina. - a voz do outro lado fica baixa. Gemo mesmo que ele não possa ouvir.

E dessa vez sou eu que estou a sofrer. O contato parece pouco. Tento aumentar a frição. Não parece o suficiente. Curvo minha cabeça pra trás gostando da sensação de saber o poder que tenho sobre ele nesse momento.
Meus movimentos ficam mais rápidos, ouço o barulho leve dos meus dedos diante o líquido que está a se acumular. Meu corpo começa a se contrair e sei que estou preste a gozar. Meus olhos pesam e reviram, meu corpo treme quando finalmente me alívio, presiono as pernas contra a outra, minha respiração é rapida. Sinto o líquido escorrer entre minhas coxas. Encaro as paredes do banheiro cansada.

~

Votem! Bjss.

Eita meus amores! KKKKJ
quente o suficiente pra vcs?

A moça do necrotério. Onde histórias criam vida. Descubra agora