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Melina

Estamos nos aproximando do local. Nosso carro estaciona dentro da floresta. Vamos tentar ser discreto. Nos déssemos do carro, em seguida caminhamos em silêncio pela florestas, damos a volta na casa grande enquanto o resto do pessoal tampa a entrada. Meu peito bate rápido de mais. Nos escondemos nos arbustos.

– tem exatamente 35 homens tampando aqui. - usamos escutas no ouvido.

– vejo. - concordo

– agora! - Andrea sussurra.

Nois quatro saímos da sombra Hestia com armas por todo o corpo, Bruno segurando dinamite e Andrea com armas na mão. O resto dos homens nos seguem. Começa a haver um tiroteio silencioso. Armas com silenciador usadas por nós. Os homens caem com facilidade. Apenas um resisti de pé. Dou seu tiro final.

– escondam os corpos. Fiquem aqui no lugar deles. - dou instrução.

Abrimos a porta dos fundos com cuidado. O corredor é grande Bruno, Hestia e Andrea caminham cada um de um lado. Vejo três homens a frente. Me escondo nas colunas. E o resto faz igual.

– tem alguém aí? - ouço passos vindo em minha direção. Quando vejo sua sombra saco a arma me virando e atirando. O homem caí no chão.

– porra! - os outros homens gritam. Quando me dou conta eles estão atirando pra todos os lados. Me agacho.

Segundos depois Andrea saí das sombras junto de Hestia que formam uma sintonia. Ambos atiram ao mesmo tempo.

– vai procurar o Cristian. Cuidamos disso. - Hestia me dá um sorriso.

– se cuidem porra! Não morram. - grito.

Corro em direção salão, meus homens seguem meus passos. Me escondo nas partes que não há luz. Há pelo menos 15 homens tampando a escada. Tento mirar abaixo deles. A visão não é privilegiada. Atiro uma vez mas erro. Droga. Eles me viram. Estão vindo pra cima. Mordo os lábios. Atiro na perna de um.

– caralho! Matem a invasora.

– vocês! Atirem! - mando. Uma rajada de balas começa a rodar.

Meus homens estão atirando. Eles são baleados.Volto as sombras e recarrego a arma. Ouço passos pesados perto....agora. me viro de novo e Atiro no peito. Em seguida na cabeça. Ambos caem inertes.

– pode ir chefe. Eles estão no chão. - dão o aviso.

Corro até as escadas. Subo os degrais cercada. Olho nos corredores.

– se dividam aqui em cima. 10 pra esquerda e 10 comigo. Se algum se render não precisam matar. - eles balançam a cabeça.

Nos espalhamos pela casa cercada de janelas de vidro. Há poucas luzes. Meus homens começam a entrar nas portas que tem pelo corredor. Pego a última. Abro ela devagar. Está...vazia? Encaro o cubículo...um lugar vazio..? Isso está errado. Olho pro teto e vejo algo. Estranho. Há uma abertura...sótão? Talvez. Como...foi subir? Mordo a bochecha. Volto pra trás.

– alguma sala tem um banco? - grito pros meus homens.

– aqui! - um deles diz.

Quando entro Há alguns homens estirados no chão e outros ajoelhados.

– se quiserem viver me digam onde está o homem que seu chefe sequestrou. - ladro sem paciência.

– lá encima. - o cara aponta. Dou um pequeno sorriso. Isso. Como suspeitei. Volto com o banco em mãos.

O coloco abaixo da pequena abertura. Empurro a madeira do sótão que se abre. Seguro nas laterais. Me enfio no lugar quadrado com dificuldade. Quando finalmente entro olho em volta. Está vazio. Pisco devagar. Há uma porta mais a frente. Me levanto caminhando até ela. Quando abro vejo os olhos castanhos que tanto me repugna, sua barriga redonda e barba mal feita.

– vejo que você caiu na armadilha. - o homem aponta a arma pra mim. Santiago.

Há vários outros ao seu lado. Todos mirando em mim.

– um sótão? Que original. - dou de ombros levantando a mão. Um deles pucha a minha arma. Santiago se aproxima e dá um tapa no meu rosto.

– calada. Você não vai morrer agora. - sou empurrada pra trás.

Caminho de costas até chegar na abertura do sótão.

– já não posso dizer o mesmo de você. - reviro os olhos.

– puta. - ele me empurra. Caio de um andar para o outro. Minhas costas ardem com o impacto já que caio exatamente encima do banco. Ele se parte.

– vocês não sabem...inventar novos palavrões? - pergunto sarcástica rolando pro lado.

– e você não desiste. - uma escada de madeira é colocada. Ele desce rapidamente com sua arma ainda apontada pra mim

– me mostre onde está o Cristian. - peço.

– claro. - sorrio levemente.

Tudo está indo de acordo com o plano...Santiago está fazendo exatamente como imaginei. Perfeito. Seu ego o atrapalhou. Ele acha que está no controle.

~

Votem! Bjss.

A moça do necrotério. Onde histórias criam vida. Descubra agora