MelinaUm novo dia. Caminho até a porta de saída da casa. Andrea me encara preocupado.
– você está pálida. Dormiu bem? - dou uma risada fraca.
– desconfio que não irei dormir bem até que Cristian esteja livre daquele monstros. Não se preocupe. - dou uma batidinha em seu peito.
– Melina. - Hestia e Bruno dizem ao mesmo tempo.
– gente...é sério. Eu vou ficar bem. Vamos até o Dimitri. Não podemos perder tempo. - reviro os olhos andando até a Van.
– não. A gente vai até o Dimitri. Você vai ao hospital. Leve alguns homens e espere. Quando buscarmos você ele já estará preso. Apenas esperando o tiro final. - Hestia me segura no lugar.
– sério? Vão me deixar de fora? - arqueio minhas sombracelhas.
– não. Estamos salvando você. - Bruno coloca a mão em meus ombros. - você precisa descansar.
Respiro fundo. Má ideia. Minha coluna dói. Dormi de mal jeito ontem. A dor era insuportável.
– vocês não vão deixar mesmo né. - encaro o trio. - tudo bem.
Foi uma péssima ideia juntar eles. Agora são três contra um. A conta não bate. Sou levada a outro carro. Dois novos homens me acompanham até o hospital.
~
Encaro a enfermeira tirar meu sangue. Não posso dormir. Devo ficar acordada quando eles vierem me chamar.
– você é forte. Está com vários arranhões. Por pouco não teve uma hemorragia interna. - a enfermeira comenta distraída.
– é. Eu tinha...que fazer algumas coisas. - mordo os lábios.
– a sua saúde é prioridade. Vou injetar um anestésico deve parar a dor. - A mulher me dá um sorriso caloroso.
– algumas dores não passam mesmo com muito remédio. - coloco o pulso sobre os olhos cobrindo a minha visão.
– deve ser. Bem...tem duas pessoas lá fora. Mando eles entrar? - tiro meu braço do rosto. Quem...?
– quais os nomes? - estreito meus olhos.
– Emma Louis e James Arthur. - a enfermeiro junta as mãos.
Reviro os olhos. Esses idiotas estão mesmo na minha cola.
– claro. - dou um pequeno sorriso.
A mulher saí do quarto e minutos vejo a figura de cabelos claros e olhos verdes junto a cabeleira ruiva que é um desprazer conhecer.
– olá, vejo que você está mal. - a mulher comenta com cuidado encarando minha barriga.
– oi. - James me dá um.olhar solidário.
– E então? Vai me prender agora que estou fraca? Saibam que meus homens estão esperando lá fora. - faço a ameaça.
– não somos...assim. - Emma parece triste. Quem se importa?
– vinhemos apenas dar apoio. Você provavelmente entrará em contato com Santiago em breve. Deve se juntar a nós. - James diz.
– vocês são casados? - encaro os dois e vejo Emma corar.
– bem...sim. - a mulher responde.
– certo. Então devem saber que se algo der errado eu vou tirar Cristian de lá primeiro. Não vou voltar pra buscar ninguém. - meus olhos pesam.
– não precisamos de suporte. Somos agentes treinados. Eu só quero...tentar fazer algo. E você é a minha nora...e está hospitalizada. Devo mostrar boa vizinhança. - a mulher ergue as mãos.
Boa vizinhança...certo. talvez eu conviva com esse termo.
– tudo bem. Não posso fazer muito esforço agora. Não tenho forças nem pra te mandar ir a merda. Venha comigo então. - me viro de costas pros dois.
– vocês tem o mesmo gênio. - Emma brinca. - quando ele tinha...3 anos. Sempre fazia birra quando tiravam seu brinquedo favorito.
Sorrio de leve. É. Ele tem cara de que faria isso. Me recordo dele na cabana a muito tempo atrás.
– você ama o meu filho. Fico feliz que ele tenha encontrado você. Vamos deixá-la descansar. A guerra começará logo.
Mecho a cabeça levemente. Encaro a janela. Lá fora o tempo parece estar ensolarado. Ótimo. Meus olhos começam a se fechar. Deve ser o efeito do remédio. Ou consequência da minha teimosia.
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Votem! Bjss.
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A moça do necrotério.
RomanceAqui vocês irão encontrar a história de uma garota que trabalha em um necrotério. Em um dia entediante um corpo lhe chama a atenção. Seria esse o início da história de amor? Ou o final..? Os Neville uma máfia que contrabandea armas. OS Bryon uma fa...