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Melina

O outro homem tenta lutar mas o barulho parece ser mais forte. Ele não consegue tirar as mãos do ouvido, cravo minha faca em seu olho. Quando pucho vejo o globo sair. Ele cai de joelhos. 4 minutos. O terceiro é maior. Ele me empurra. Bato na parede. O homem tenta me socar mas falha. Me agacho e enfio a lâmina em seu joelho subindo até a cocha, sua pele se abre. Menos quatro. Tiro e saio de baixo dele...se eles gritam eu não escuto. 3 minutos. Pego duas armas dos falecido sem paciência do chão. Atiro nos dois que estão no canto. Ótimo...faltam três. Eles vem pra cima de mim e eu me esquivo. Movo os braços e Atiro na cabeça. Peito. Pernas. 2 minutos. Encaro Santiago. O homem está de joelhos. Seus ouvidos sangram.

- confesso que estive ansiosa pra isso a muito tempo. Mas...apenas te matar parece injusto. - volto pra trás e tiro a faca do joelho de um dos homens.

Volto pra Santiago que está tentando fugir. Pucho seu cabelo pra trás.

- porco nojento! - bato seu nariz na porta de madeira.

1 minuto.

Me agacho e enfio minha faca em sua perna o prendendo no chão. Ele está gritando. Tiro meus tampões do ouvido. O barulho cessou.

- eu quero te ouvir gritar. Mas ao mesmo...não quero perder tempo. - sorrio diabolicamente.

- você vai pagar por isso! - fecho meus punhos e bato em seu rosto.

- será...? - O homem tenta grudar em meu pescoço mas me afasto. Pego outra faca. - grite Santiago! Grite!

Enfio a faca em seu braço várias vezes. O sangue respinga em meu corpo e face. O homem se contorce cada vez que o apunhá-lo com minha faca.

- tive uma ideia. - me levanto e vou até os homens mortos. - será que algum deles tem cinto?

- o que você quer dizer?

Achei. Fito o homem morto e tiro seu sinto. Enrolo a ponta nos punhos.

- vamos lá. Você sabe como funciona o jogo. - ergo a mão e bato. O cinto vai em seu rosto

- desgraçada! O que está fazendo porra. - o homem berra como um neném.

- seja forte. Seja um monstro. - ergo minhas mãos e o sinto estrala na pele de Santiago. - porque está chorando? Não bati forte o suficiente? Como fazia com Cristian em? Era você mesmo?

Outra ideia surge. Tiro a faca de seu corpo sangrento e vermelho.

- abra a boca. Abra a porra da boca! Seu filho da puta desumano. - pucho sua língua com a mão.

Com a outra uso a faca. Começo a cerrar sua língua sebosa.

- você é um porco imundo. Merece ser tratado como tal. - o homem se contorce sobre minha lâmina.

Termino o serviço. Minhas mãos cheias de sangue. Observo um pedaço de seu corpo em minhas mãos. É mole e nojento. Sinto vontade de vomitar agora.

- má ideia. Engole. - abro sua boca novamente e a enfio guela abaixo. O homem se engasga e meche as mãos tentando me impedir.

Em vão. Agora eu sou seu monstro. Eu o domino. E eu sou pior.

- cansei. - saco a arma que estava jogada pra trás. Me levanto e miro em seu pau.

Bang.

O homem grita e coloca as mãos sobre seu membro que agora está desfigurada, faço cara feia.

- vai se fuder, homens como você não deveriam usar isso se não cuidam dos filhos. Isso é pelo Cristian. E...isso - atiro em seu crânio.

Seus miolos explodem. Sinto o cheiro de enxofre.

- é pelos meus pais. - cuspo em seu corpo.

Largo a arma no chão. Olho em volta...me empolguei um pouco. Haha. Pego o terno menos sujo e limpo meu rosto, visto ele por cima da minha camisa ensaguentada. Ando em direção a porta. Minhas mãos tremem. Pego a chave sobre a mesa. Abro a porta sentindo minhas pernas falharem.

~

Votem! Bjss.

A moça do necrotério. Onde histórias criam vida. Descubra agora