I, I will be king,
And you, you will be queen;
Though nothing will drive them away,
We can beat them, just for one day,
We can be Heroes, just for one day...Sábado 31 de dezembro de 1977
"Isto não é um adeus."
"Eu sei."
"Então pare de olhar para mim como se eu estivesse prestes a entrar nas trincheiras."
"Eu não estou!" Remus franziu o cenho. "Se alguém está indo para a forca, sou eu. Sou eu quem vai para casa..."
"Ah, sim. Tenho certeza de que enfrentar coisas como potpourri e uma bela refeição caseira tem suas desvantagens."
"Você claramente nunca conheceu Lily."
Tomny sorriu para ele, o grito distante dos apitos dos trens e anúncios dos carros ecoando pelo Tube atrás dele. "Quando você sai para a escola então?"
"O terceiro. Saímos de King's Cross no primeiro trem, como da última vez", disse Remus, ainda se perguntando como ele iria durar nos Potters até então. E ainda havia Giles para lidar também... merda.
"Você sabe que pode me ligar se as coisas ficarem realmente insuportáveis", Tomny ofereceu. "Como se eles esquecessem de servir aqueles sanduíches de dedo. Ou se o champanhe estiver sem gás."
"Idiota." Ele enfiou as mãos nos bolsos do casaco, apenas para puxá-las de volta quando Tomny levantou os braços para um abraço. Eles se abraçaram ali mesmo na plataforma da estação, enquanto outros passageiros desviavam deles, ocasionalmente lançando-lhes um olhar sujo ou de alguma forma perplexo enquanto corriam para pegar o trem para casa para o último feriado do ano. Remus mal se importou; eles concordaram em se separar em bons termos, ele e Tom. E então ele se agarrou, não querendo soltar. Seus lábios roçaram o couro gasto do casaco de Tomny, e estava frio.
"Pare de tentar beber até morrer", ele disse.
"Pare de tentar fumar, seu idiota", respondeu Tomny.
"Pare de brigar com traficantes de drogas."
"Pare de lutar contra o mundo."
"Pare... Pare de tomar tantas drogas!"
"Pare de fazer todo mundo se apaixonar por você!"
Eles se separaram.
"Mas suponho que isso seja pedir o impossível, não é?"
Remus sentiu seu peito apertar, como uma respiração que ele estava segurando por muito tempo. "Prometa!" Ele insistiu, batendo seu punho contra o ombro de seu amigo. "Prometa que você vai endireitar sua merda."
Tomny deu um soco no peito dele. "Eu prometo se você prometer!"
"... Promessa."
"Então estamos de acordo. A merda será esclarecida. Agora, há mais alguma coisa que você gostaria de exigir de mim antes de ir?"
"Sim, só mais uma coisa. Não desapareça."
"Aw." Tomny deu um tapinha carinhoso na bochecha. "Eu já te disse, não disse? Não vou a lugar nenhum. Ainda preciso do meu Lu."
Bons termos, Remus prometeu a si mesmo, nada de confusões sentimentais e choronas.
Eles se abraçaram mais uma vez, e então Tomny lhe entregou o desajeitado amplificador Fender Twin e começou a subir as escadas.
"É melhor se apressar, não quero ser pego pela chuva. Vejo você no terceiro dia."
Remus piscou. "O terceiro...? O que—"
VOCÊ ESTÁ LENDO
The Cadence of Part-time Poets [tradução]
Fanfic"Eles são... caos," Remus disse firmemente. "E caos é-" "Rock and roll." Ele olhou para Sirius bruscamente e, pela primeira vez, correspondeu seu sorriso. "É." "Talvez essa seja minha desculpa, então," Sirius disse. "Eu causo um pouco de caos agora...