Unholy Girl - Entre a loucura e o prazer...

Vidinha tediosa!

Elijha Zambounis era herdeiro da mafia grega e estudava no colégio Saint Martins. Desde os dez anos foi levado até lá pelo pai, pois o colégio era o melhor no quesito segurança, onde filhos de políticos, da mafia e de bilionário, eram bem protegidos e cuidados, dando paz aos pais. Além disso o colégio era muito bem recomendado por ter fama de disciplinar seus alunos, os ensinando sobre honra, poder e sabedoria e o pai de Elijha queria um homem forte e sábio para asumir a liderança nos negócios da familia. 

O garoto aos dezessete anos já dominava a escola, todos o temiam até mesmo o próprio diretor. Mesmo que o rapaz não fizesse nada que fosse contra a ética e moral da escola, pois não podia desonrar o nome do pai, então tudo o que fazia, fazia-o muito bem, para não ser descoberto. Na frente dos adultos e colegas de escola era centrado e bem educado, conhecido por nunca perder a compostura ou deixar-se abalar por qualquer motivo. 

Liderava a gangue Tiger, que contavam com cinco membros, incluindo ele, quatro homens e uma mulher, todos traziam no peito uma tatuagem de um tigre no lado direito, pequena e discreta, assim como eles, que tinham a fama de resolver tudo por debaixo dos panos.

Ao contrário dos outros, Elijha e sua gangue tinham passe livre para fora da escola. Por terem os país mais ricos do país e que doavam a maior quantidade de dinheiro a escola, para que ela fizesse vista grossa para o que seus filhos faziam.

Eles eram especiais, todos queriam fazer parte da sua turma ou receber um convite para participar de alguma festinha que eles faziam fora da escola na sede da gangue, dada a eles por Sophia Rossi, mãe de Sasha Rossi integrante da gangue dos tigres e filha do Capo da Itália. Sophia queria que sua filha Sasha conseguisse conquistar o coração do herdeiro da Grécia e unir as familias, tornando-as mais poderosas com a união de ambas.

Mas o coração do herdeiro havia sido fisgado por uma garota novata que chegou causando alvoroço no colégio, infringindo as regras e levando o caos por onde passava. Seu nome, Violet Francis, uma órfã, filha de pais homossexuais, que fazia questão de destruir qualquer um que tentasse falar mal de sua família. 

O fatídico dia em que ele teve a certeza de que queria a garota, foi quando, sem querer, a viu golpear cinco colegas em um beco próximo a escola, para defender um de seus colegas. Ela não o viu, mas ele viu tudo com espanto e fascínio. Aos seus olhos parecia uma dança, sexy e excitante, principalmente quando ela sorria sádica enquanto quebrava as pernas e braços de seus adversários. 

Ela amava aquele caos e ele amava o caos que ela fazia!

O fato dela fazer questão de ignorar seu grupinho o deixava cada vez mais obcecado por ela, ele a queria a todo custo, por isso passou a tentar se fazer ser notado, mas parecia em vão, já que a garota vivia de fones de ouvido, ignorando qualquer um que tentasse cruzar seu caminho, com um ar de altivez como se fosse superior a todos e os outros não passassem de baratas que ela poderia pisar à qualquer momento. 

E isso o deixava cada dia mais empenhado em fazê-la sua. Violet Francis seria sua e de mais ninguém!

A garota estava em sua mesa de costume no refeitório. Ela sempre sentava na última, a dos esquecidos e gostava daquele nome, ela queria ser esquecida. Quanto menos contato tivese com qualquer pessoa, menos complicada seria sua vida, mas para seu azar alguém discordava disso. 

Uma figura, maior que ela uns bons vinte centímetros, sentou-se a sua frente com a bandeja de refeição privilegiada, diferente da dela que trazia comida simples, já que só a elite recebia certos tipos de alimentos, os melhores da escola, e ele parecia ser um deles. Só não entendia o que ele fazia em sua mesa. "Ele fizera alguma aposta talvez?", supôs, "Talvez só esteja entediado?", afirmou ela entediada enquanto ouvia Highway to hell de AC/DC nos fones e resolvia cálculos matemáticos. Sempre fora boa em exatas, física e matemática eram suas matérias preferidas, amava os cálculos e as loucuras que aqueles números traziam.