Confusa!

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Violet

Entrei de volta no carro e ela me levou até  uma casa afastada das outras, acho que me fodi, mas o que é um peido pra quem já está cagado?

Ja estou fodida mesmo!

Quando chegamos a ajudo com as compras que ela fez em NY e ela me mostra a casa, seus gatos e um filho, que diga-se de passagem é bem gostosinho, sim, vou adorar ser devorada!

- O que eu te disse sobre trazer estranhos para casa mãe? - ele falou rude vindo até nós.

Ual, ele é uns bons sentimetros mais alto que eu, um magro falso, muito gostoso.

- Ela não é uma estranha, Colt, não é meu bem! - ela me olhou com um sorriso sapeca e eu abri a boca mas não tive a chance de responder.

- A é? E onde a conheceu? - ele a olhava com reprovação, quem era o filho mesmo?

- Em Nova York! - ela deu de ombros.

- E o que estava fazendo lá? - juro que vi a veia da testa dele pulsar quase estourando.

- Compras! - ela riu.

- Você falou que só ia até a casa da verônica, no fim da vila! - ele rosnou.

- Eu fui, só que fui um pouquinho mais longe! - ela revirou os olhos.

Ok, eu queria muito uma bacia de pipoca!

- Um pouquinho? - ele riu incrédulo.

- É, agora deixa de ser um velho chato e leve minha convidada para o quarto de hospedes que eu estou cansada! - ela resmungou e ele suspirou audível.

- Eu não sei mais o que faço com você mãe! - ele levou as mãos ao rosto e depois as tirou e me olhou intensamente.

Ela sumiu por um corredor e só ficamos eu e o filho zangado me olhando como se fosse me matar!

Sexy pra cacete!

- Eu tenho uma arma e sei como usar! - ele me ameaçou e senti vontade de rir, mas apenas assenti. - venha, não sei mais o que vou fazer com ela...

Ele me guiou para dentro do corredor e eu não conseguia ouvir o que ele resmungava olhando sua bunda bonitinha e suas costas largas, as coxas torneadas destacando na calça jeans, porra ele era gostoso! Ele era forte mas não musculoso exagerado e alto, com a pele bronzeada pelo sol, os olhos verdes contrastavam com a pele dourada,  haviam algumas marcas de expressão em seu rosto me mostrando que ele passava muito tempo no sol e de cara emburrada.

Mas ele era bem bonito, tinha um rosto másculo e quadrado, sobrancelhas grossas, a boca não era tão cheia, com o labio de baixo maior e as mãos eram bem grandes, se é que me entende!

Parei de admirá-lo quando ele parou, diante de uma porta e se virou para mim, me olhando intensamente, com ódio deslizando por sua íris.

Eu estava muito molhada! Porra sou uma vadia carente!

- Você tem alguma roupa para trocar? - ele me olhou de cima a baixo e fez uma careta, eu ainda usava o conjunto de moletom que estava na mochila de emergência, então estava fedendo e suja.

- Não!

- Ótimo, agora ela recolhe mendigos! - ele murmurou alto e um riso escapou da minha boca. - Está rindo de que? - ele me olhou mortalmente.

- Não sou uma mendiga e posso pagar pela noite! - afirmei.

- Não somos um hotel! - ele rosnou irritado.

- Eu sei, assim que amanhecer eu vou embora, prometo! - falei convicta.

- Eu realmente espero que isso seja verdade, aquela velha tem o coração mole demais e não vou deixar que niguém a magoe novamente, entendeu?

Unholy Girl - Entre a loucura e o prazer...Onde histórias criam vida. Descubra agora