Prólogo!

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Unholy Girl

- O alvo saiu do local! - aviso ao Stanley pelo ponto em meu ouvido.

- O que vai fazer com ele? - ouço ele mastigando e sinto meu corpo tensionar com o barulho.

- Matar ué! - respondo fingindo tédio, mas minha vontade é mandar ele parar de mastigar essa merda em meu ouvido.

- Só espero que você não trepe com ele antes de matá-lo, sabe como é dificil limpar seus vestígios da porra de um pênis? - ele rosna e eu rio.

- Não tenho culpa se gosto de cavalgar um cara agonizando! - estouro a bola do chiclete em minha boca. - mas não se preocupe, eu não daria pra esse aqui, ele não faz meu tipo!

Atravesso a rua e sigo meu alvo, um homem velho e gordo, que tropeça sobre as pernas, bêbado demais, e que tenho certeza, que seu pau é minúsculo! Fui muito bem paga para matá-lo, o porque eu não sei, nem me importo, vivo disso e gosto disso, simples assim, e às vezes até me divirto, trepando com eles antes de degolar seus pescoços. Tenho esse feitiche com sangue e esperma, apesar de as vezes eles nem conseguirem gozar antes de morrerem!

O homem a minha frente anda apressado, talvez tenha percebido a sombra atrás dele com uma roupa preta e um capuz. Não gosto de usar uma roupa muito justa, para que meu alvo não se volte contra mim tão rápido, ja que vai achar está em vantagem por eu ser mulher, mesmo que seja dificil me derrubar.

Não estou me gabando, mas sou uma das melhores lutadoras da minha equipe. Minha paixão é o boxe, mas também treino jiu-jitsu, muay thai, kickboxing, capoeira, judô, caratê, entre outros. Será que devo dizer que sou a poliglota das artes maciais? Não, não acho que é assim que se chama!

Fui adotada aos sete anos e desde sempre gostei mais das brincadeiras de meninos que de bonecas, sem querer ofender quem gosta. É o que dá ser criada por dois pais atletas. Quando eles viram que não tenho interese por brincadeiras "femininas", me colocaram em todos os tipos de esportes, onde me encontrei e é onde estou até hoje. As vezes até participo de algumas competições e é claro que sempre ganho medalha de ouro. Não sou muito fã de perder, gosto de ficar por cima, se é que me entende!

Não sou lesbica apesar de parecer, devido ao modo como me visto e vivo, mas não gosto de boceta, mesmo que ja tenha provado uma vez, não gostei. Gosto mesmo é de pau, sou quase uma ninfomaníaca. E tenho uma preferência quase obsesssiva por aqueles que sei que não vão mais ser usados, e eu serei sua ultima foda antes de irem para o além por minhas mãos.

Eu sei, sou doente. Fui diagnósticada como sociopata, psicopata e megalomaníaca, alem de bipolar, sou um pacote completo! Desde que comecei a demontrar os sintomas, meus pais acharam que todas as merdas que fiz era apenas uma fase, eles me amavam e não queriam aceitar o que a psiquiatra falou, até a acusaram de comprar seu certificado. Eu amo eles, mesmo que não saiba muito bem o que isso signifique, mas acho que o fato de não tê-los matado significa algo, não?

- Terra para Unholygirl? - Stanley me chama me tirando dos meus devaneios.

Esqueci de dizer a vocês que tenho TDAH leve.

- Estou aqui, Stanley! - sorrio vendo meu querido alvo entrar em um beco escuro e sem câmeras ou testemunhas, burro pra caralho. - alvo eliminado. - atiro com minha automática, que esta com o silenciador, na cabeça dele, estourando seus miolos e pulo por cima do seu corpo saindo para fora do beco.

- Certo. Ja depositei o milhão em sua conta!

- Até mais Stanley!

- Ate Unholygirl!

Quando chego a avenida, aceno para um taxi que para e me jogo dentro, indo até o endereço do meu perseguido favorito. Já estou morrendo de saudades dele. Espero que sua namorada aguada não esteja lá. Ainda não a matei porque não gasto minhas balas a toa, não com qualquer uma e sei que eles não estão mais tão apaixonados, não depois que coloquei um envelope com fotos da sua vadia aos beijos com seu colega de trabalho.

Unholy Girl - Entre a loucura e o prazer...Onde histórias criam vida. Descubra agora