✶ Capítulo vinte e quatro ✶

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— O que está acontecendo? — Ryan tentava espiar para dentro do quarto, mas Don se colocou à frente, protegendo a privacidade da sacerdotisa

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— O que está acontecendo? — Ryan tentava espiar para dentro do quarto, mas Don se colocou à frente, protegendo a privacidade da sacerdotisa.

As luzes intermitentes cessaram, e as runas entalhadas nas paredes retornaram à sua forma original. Ele coçou a cabeça, tentando pensar em uma desculpa plausível. Sabia que Ryan nunca o entregaria ao rei, mas, ainda assim, não podia correr o risco do mago descobrir o que realmente havia acontecido naquele quarto. Afinal, ele já os havia flagrado de mãos dadas, o que poderia resultar em graves consequências.

— Ela está irritada — mentiu, sabendo que, embora talvez não estivesse completamente furiosa, Loren certamente estava aborrecida naquele momento.

Subitamente, uma voz feminina surgiu atrás de Ryan, revelando uma garota com o cabelo desgrenhado uma boca inchada e o vestido mal abotoado, claramente colocado às pressas.

— Eu não quero mais ficar aqui, este lugar me assusta — ela puxava insistentemente a manga do mago quase implorando por atenção.

Don mantinha seus olhos fixos em Ryan que permanecia estático, pego no flagra!

— Eu não faço ideia do que ela está fazendo aqui — mentiu descaradamente, mas o sorriso que se formou em seus lábios entregou a verdade.

Don dirigiu-se à garota com firmeza:

— Suba imediatamente e não conte a ninguém sobre o que testemunhou aqui — sua voz soou grave e autoritária.

— S...s... sim, meu príncipe, peço-lhe perdão. — Ela se curvou repetidamente em reverência antes de correr escada acima.

— Você sabe que é proibido...

— Eu peço perdão pelo meu deslize, não acontecerá novamente — outra mentira, Ryan coçou a cabeça, visivelmente desconfortável, mas com o mesmo sorriso de sempre. — Você consegue controlar a situação aí? — ele apontou para dentro do quarto.

— Sim. — O príncipe respondeu, embora não soubesse se realmente conseguiria.

— Bom, então... se precisar de mim, estarei alguns andares abaixo.

— Ok.

Ryan permaneceu parado diante dele.

— Tem certeza de que... — o mago começou.

— Tenho.

— Tudo bem... tudo bem..., mas se você...

— Eu sei, se eu precisar, eu te chamo.

Com um aceno, Don fechou a porta e se virou para encarar um novo problema. Loren estava sentada na cama, visivelmente envergonhada. Ele se sentou em uma cadeira e a observou em silêncio por um momento, admirando-a. Linda, incrivelmente linda.

A Torre Invertida - Volume IOnde histórias criam vida. Descubra agora