✶ Capítulo trinta e seis ✶

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O velho taverneiro os conduziu até uma mesa confortável perto da lareira, onde as chamas estalavam

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O velho taverneiro os conduziu até uma mesa confortável perto da lareira, onde as chamas estalavam. Loren se aproximou imediatamente do fogo, estendendo as mãos para se aquecer, enquanto Ryan praticamente desabou em uma cadeira, soltando um longo e profundo suspiro.

North, foi o primeiro a pedir uma rodada de bebida. Logo, todos estavam com as canecas nas mãos, o calor somado ao álcool das bebidas, relaxou seus músculos tensos, afastando o cansaço e trazendo uma sensação de bem-estar.

Don observava o ambiente quando notou que, no balcão, um grupo de garçonetes se reunia, fofocando entre si e lançando olhares curiosos e furtivos na direção de sua mesa. Ele não se surpreendeu ao ver Ryan e North estufando o peito em uma disputa patética para chamar atenção das garotas.

O mago, com um sorriso convencido no rosto, estalou os dedos, e uma sombra densa começou a se formar ao redor de sua mão, até se moldar em um pequeno corvo que ele manipulava habilmente. A pedra em seu colar brilhava levemente em resposta à magia. As garçonetes observavam, sussurrando entre risos abafados, claramente impressionadas com o truquezinho barato.

Loren parecia hipnotizada, seus olhos fixos na pequena ave. Com um movimento quase imperceptível, a sacerdotisa ergueu a mão como se estivesse chamando algo que já lhe pertencia. A criaturinha de sombras reconheceu seu comando e pousou em seus delicados dedos.

Naquele instante, Ryan ficou imóvel. Com outro estalar de dedos, ele fez o pequeno corvo desaparecer, instantaneamente.

— Como você fez isso? — o mago lançou um olhar sombrio para ela, que ao perceber o que acabara de acontecer, engoliu em seco. A garota rapidamente se levantou e se retirou, a expressão antes fascinada se transformou em algo perturbador.

Ryan em um movimento brusco se levantou da mesa e foi em direção a ela, deixando o príncipe e North atordoados na mesa.

— Fique aqui — Don avisou antes de seguir o mago, mantendo uma distância segura para não ser pego. Ele parou em um corredor assim que os viu e ajustou a postura para poder ouvir a conversa que se desenrolava à frente.

— Como você conseguiu fazer aquilo Loren? — O tom de Ryan era severo, quase exigente.

— Eu não fiz nada — ela respondeu, baixa e defensiva.

— Você literalmente acabou de puxar uma sombra minha para você — ele insistiu, parecia bravo, surpreso, confuso?

— Isso é coisa da sua imaginação, eu não puxei nada.

— Loren, você não precisa esconder isso de mim — ele respirou fundo, baixando o tom. — Eu possuo os registros de todos os manipuladores de sombras que já existiram naquele reino. Cada nome, cada habilidade, cada história... e você certamente não está lá. — Ele faz uma pequena pausa, retomando o controle. — Ei, estamos do mesmo lado, lembra?

A Torre Invertida - Volume IOnde histórias criam vida. Descubra agora