Loren se ajoelhou entre as pernas do príncipe, a respiração instável, as mãos pairando indecisas sobre suas coxas. Agora, parada diante dele, ela se viu subitamente constrangida pela própria falta de experiência.
— Você não precisa fazer isso só para me agradar — comentou Don, ao observar a hesitação da garota.
— Quem disse que estou fazendo isso por você? — ela rebateu com uma confiança forçada. — Quero te provar de outras formas também. — Ela deu de ombros, tentando parecer despreocupada, mas seus dedos ainda hesitavam, deslizando lentamente sobre o tecido da calça dele.
Don soltou uma risada baixa, impossível de conter e se inclinou um pouco mais para observar de perto as expressões dela.
— Tudo bem, não sou eu que vou te impedir — disse ele, enquanto começava a desabotoar sua calça, um botão de cada vez, bem devagar, claramente aproveitando o desconforto que crescia em Loren. Seus olhos nunca deixavam o rosto dela, absorvendo cada mudança de expressão, cada suspiro.
— Você não pode ir mais rápido com isso? — ela esbravejou, impaciente, e ele soltou uma gargalhada genuína, como se estivesse se divertindo mais com a situação do que com o próprio desenrolar dos acontecimentos.
— Antes, prometa que não vai me morder — Don parou no último botão, a mão ainda segurando o tecido com uma provocação deliberada.
— O quê? Não! Por que eu te morderia?
— Porque você gosta de me ver sofrer — ele murmurou, um sorriso presunçoso surgindo nos lábios ao finalmente libertar o que ela tanto queria, rígido, como se cada centímetro dele estivesse à espera dela, o desgraçado acariciava seu próprio pau, a mão descendo e subindo lentamente, exibindo-o com orgulho para a sacerdotisa.
Loren piscou, extasiada com o que via, Don era grande, encorpado, lindo, a cabeça lisa e redonda brilhava com a gota que surgira naquele instante. Ela nem o tinha tocado ainda, e ele já parecia prestes a explodir.
— Vem — o chamado dele veio grave e intenso, reverberando pelo corpo dela que se moveu quase sem pensar.
A sacerdotisa apoiou uma mão no chão, a outra envolveu a base do pau dele, um gemido sofrido escapou do príncipe quando a língua dela deslizou pela cabeça. Ela fechou os olhos, saboreando a sensação que aquilo causava em sua boca. O gosto salgado e a textura macia faziam com que seus instintos assumissem o controle, e antes que percebesse, sua boca estava completamente em torno dele, sugando com uma vontade que nem sabia possuir. Ninguém precisara ensiná-la, ela agia por instinto. Don, por sua vez, inclinou a cabeça para o lado, com os olhos semicerrados e juntou os cabelos soltos dela em uma mão, deixando seu rosto completamente à mostra, os olhos fixos em cada detalhe da cena que se desenrolava diante de si.
Ele era grande demais para que Loren o tomasse por inteiro, e ele sabia disso, mas surpreendeu-se quando ela ao menos tentou.
— Você está indo muito bem — disse, a voz rouca e pesada, enquanto acariciava seus cabelos em incentivo, completamente à mercê da boca quente dela.
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A Torre Invertida - Volume I
Fantasy🪙 ROMANTASIA ✶ DARKFANTASY ✶ WEBNOVEL +18 ✶ Em uma terra onde a magia é tanto um presente quanto uma maldição, Loren, uma sacerdotisa com poderes de cura, vive sob um decreto real que a torna intocável. Ironicamente, o príncipe designado como seu p...