✶ Capítulo quarenta e oito ✶

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Don parecia furioso, seu aperto no braço de Loren era firme

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Don parecia furioso, seu aperto no braço de Loren era firme. Ele a guiou até a cama e a fez se sentar na beirada. Um misto vertiginoso de medo e excitação percorria o corpo dela enquanto observava o guerreiro andando de um lado para o outro, os músculos tensos sob a roupa, a mandíbula travada, seu rosto marcado por uma raiva que só o deixava ainda mais lindo.

— Eu disse que precisávamos voltar o quanto antes — declarou, passando a mão pelos cabelos em um gesto de nervosismo.

Loren mordia sua própria boca enquanto observava cada movimento do príncipe, atenta, muito atenta.

— E se algo aconteceu à torre, enquanto nós... porra, não estou lá para resolver, meu pai... — Don travou por um momento e se virou para a garota — pare de me olhar assim. — Ordenou.

— Assim como? — ela mal se conteve e abriu um sorriso em resposta.

— Como se quisesse me devorar — ele inclinou a cabeça olhando para a garota que exalava excitação, seus seios pareciam maiores, inchados, os mamilos entumecidos despontando sob o tecido, suas pernas levemente abertas em um ângulo convidativo. Mas seus olhos... seus olhos era o que definitivamente o atraia para o pecado.

— Não está acontecendo nada com a torre, eu posso senti-la — declarou.

— Você tem certeza, Loren?

— Sim meu príncipe, eu tenho certeza — ela não tinha, mas agora não era hora de pensar na torre, seu coração insistente até poderia pulsar por Damon, mas seu corpo implorava por Don, e naquele momento, ela só conseguia pensar no homem delicioso a sua frente lhe dando prazer. — Me faça gozar — ela o chamou de um jeito tão melodioso que o príncipe se aproximou e se ajoelhou diante da sacerdotisa sem questionamentos, suas mãos agarraram a fenda do vestido e sem cerimônia ele o rasgou, afastando o tecido e expondo o que ele mais desejava.

Loren se preparou mentalmente para o pedido de desculpas que teria que fazer a Beatrice mais tarde. A princesa havia lhe emprestado aquele vestido após um longo discurso sobre o quão trabalhoso fora para os artesãos confeccioná-lo.

Don subiu as mãos pelas pernas dela, apertando-as com mais força do que antes. Ela sabia que ele estava bravo; conhecia-o tão bem que poderia até contar as batidas furiosas do coração dele naquele momento. Em um gesto nada delicado, ele puxou sua calcinha para o lado, e uma onda de vergonha a consumiu. Loren tinha certeza de que seu rosto estava tão vermelho quanto o sangue que escorrera dos lábios do príncipe há pouco.

— Don, espera... — pediu, incerta.

— Você quer que eu pare? — a voz dele soou rouca e cansada, como se a pergunta tivesse escapado com dificuldade.

— Você pararia se eu pedisse?

— Posso parecer um desalmado, Loren, mas nunca te forçaria a nada.

Ela ponderou por um momento. Don deitou o rosto sobre suas coxas, a respiração acelerando, como se a espera pela resposta estivesse corroendo-o por dentro, causando-lhe dor. Loren deslizou as mãos pelos cabelos dele, entrelaçando os dedos na nuca e o puxou levemente, seus olhos se encontraram.

— Continue — disse ela, mal acreditando na própria decisão. Seus mestres a enforcariam e quando cruzasse o vale da morte, os deuses certamente a puniriam. Mas, naquele momento, nada disso importava. Ela precisava ir além, precisava descobrir o porquê seu corpo pedia e ardia tanto por aquilo.

Don a observou por um instante, seus olhos percorreram seu rosto como uma veemência que quase a assustou.

— Você é tão linda, Loren — murmurou, finalmente desabafando um segredo guardado há muito tempo.

O coração do príncipe, acalmou. O da sacerdotisa se elevou.

As mãos firmes dele, deslizaram sobre as coxas dela, empurrando-as com cuidado e expondo-a por completo. A respiração de Loren deu um salto quando sentiu o hálito quente dele acariciar sua boceta. Em vez de congelar de vergonha, como esperava, cobrindo-se e implorando perdão, seu corpo reagiu de uma forma diferente dessa vez. Tudo o que conseguiu fazer foi arquear o quadril, buscando ansiosamente o toque da boca dele.

Don roçou a ponta do nariz em sua pele, provocando um arrepio que a fez estremecer. A tortura era quase insuportável. Ela sentiu o líquido quente e aveludado escorrendo de si, e então, a língua dele deslizou lentamente de baixo para cima, arrancando um gemido abafado de ambos. Loren em resposta tentou se abrir ainda mais, sua respiração estava descompassada, as mãos agarradas ao lençol, os seios explodindo no vestido. A língua macia do príncipe se movia acariciando cada pedacinho dela e a sacerdotisa tentava, em vão, controlar seus gemidos.

De repente, ele a tomou por completo, sua boca beijava a boceta da garota com a mesma sede com que trocavam beijos nos lábios. Suas mãos firmes seguravam as laterais das coxas dela, puxando-a cada vez mais para si, possessivo, dominante. A língua de Don a invadiu, e um gemido alto escapou da garota, incapaz de conter o prazer que a tomava. Cada movimento era um suplício delicioso, e Loren se perdeu completamente na sensação de ser inteiramente dele.

O príncipe esfregava sua própria ereção dolorosa contra o encosto da cama, buscando desesperadamente algum alívio. O gosto e o cheiro dela estavam dissolvendo completamente sua sanidade, deixando-o à beira do descontrole.

A garota, por sua vez, gemia o nome dele pedindo cada vez por mais.

— Porra, Loren — ele murmurou, interrompendo brevemente para falar. — Você não deveria gostar tanto disso.

Sua boca voltou ao ponto mais sensível dela, sua língua deslizava em movimentos circulares intercalando com longas sugadas, levando a garota ao ápice. A magia começou a pulsar nas veias da sacerdotisa, os pensamentos ficaram nebulosos, enquanto sua respiração se acelerava descontroladamente. Ela o puxou para mais perto, pressionando-o contra seu corpo, esfregando-se involuntariamente em sua boca. Um redemoinho de energia cresceu em seu ventre, e com os olhos fechados, o êxtase tomou conta de todo o seu ser. E então, tudo se apagou em trevas

 

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