✶ Capítulo trinta ✶

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Don estava com a cabeça afundada em um grande mapa estendido sobre sua mesa de comando

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Don estava com a cabeça afundada em um grande mapa estendido sobre sua mesa de comando. Seus cabelos estavam desalinhados, marcas profundas de cansaço esculpiam seu rosto, gritando exaustão.

Loren se aproximou com passos hesitantes, o cheiro de seu perfume despertou-o instantaneamente de sua letargia.

— Oi. — A voz dela soou suave, tão doce que ele mal reconheceu.

— Oi.

Loren ficou parada por um instante, em silêncio, olhando ao redor como se estivesse ali pela primeira vez. Mas, na verdade, aquela sala já tinha sido palco de inúmeras discussões e confrontos entre os dois. Ela conhecia cada canto, cada rachadura nas pedras e cada detalhe do mobiliário. Entretanto, havia algo que ela nunca havia se permitido observar de verdade.

Atrás de Don, ocupando quase toda a parede, havia uma enorme pintura, algo tão grande e majestoso que ela se perguntou como nunca havia apreciado aquela obra de arte antes.

A pintura era de um céu denso e caótico, repleto de nuvens escuras e douradas, como se a tempestade estivesse prestes a devorar o horizonte. No centro, um anjo de asas abertas caía em direção às profundezas, o corpo projetado de maneira dramática, como se estivesse entre a luz e a escuridão, flutuando entre o paraíso e o abismo. As cores misturavam-se de forma quase hipnótica.

— Você está bem? — o príncipe a tirou de seu transe.

Loren respirou fundo, reuniu toda sua coragem e decidida cravou seus olhos no guerreiro.

— Don, o que você faz quando pensa em mim?

Ele a observou de forma minuciosa, tentando decifrar as intenções por trás daquela pergunta repentina. Que tipo de confusão ela queria agora?

— Fico irritado? — sugeriu.

— Achei que esse fosse seu estado natural — ela retrucou, sem hesitação, antes de caminhar até ele, sentando-se casualmente sobre a mesa, de frente para o príncipe.

Don ergueu o olhar lentamente, encontrando o dela. Tantas coisas insanas passaram por sua mente naquele instante.

— O que você quer de mim, Loren? — Ele perguntou, um tanto cauteloso.

— Quero que você mostre o que faz quando pensa em mim. — As palavras dela saíram baixas, mas certeiras, pegando-o desprevenido.

— Acho que você não iria gostar de saber o que eu faço — murmurou.

Loren inclinou-se um pouco mais, aproximando-se perigosamente de seu rosto. — Eu te conto como consegui curar minha perna a ponto de não deixar nenhuma cicatriz... — A proposta foi lançada como uma isca.

Don segurou a borda da cadeira com força, como se estivesse tentando se ancorar na realidade. Ele respirou fundo, sabendo que se cruzasse essa linha, não haveria volta.

— Loren... — começou, mas sua voz falhou, quando ela lançou um olhar provocador que caiu direto em sua ereção que a essa altura já estava quase rasgando o tecido da calça.

O príncipe, hipnotizado pela visão da garota a sua frente, abriu os botões da roupa e libertou seu pau que pulsava em sua mão, rígido e quente. Loren prendeu a respiração ao ver o quão grande ele era. O príncipe mantinha os olhos cravados nela, como se cada reação da sacerdotisa fosse vital.

Sua mão começou a se mover lentamente, acariciando da base até a cabeça, movimentos que eram tão familiares a ele, mas que para ela era algo inimaginável. Loren, sem perceber, mordeu o lábio inferior, os olhos vidrados na cena que se desdobrava diante dela. Nunca imaginou Don daquela forma, vulnerável e exposto, oferecendo a ela um vislumbre do que estava escondido por trás de sua fachada rígida.

Uma gota de líquido se formou na ponta, brilhando à luz suave da sala, e ela sentiu seu próprio corpo reagir de forma intensa, cada vez mais curiosa. Don passou o polegar pelo líquido, espalhando-o pela cabeça do seu pau, o ritmo de sua mão era lento, como se quisesse prolongar aquele momento somente para o deleite dela, os gemidos baixos e roucos começaram a escapar dos lábios do príncipe aumentando ainda mais as expectativas dela.

Os olhos dele ainda permaneciam fixos nela.

— Você quer saber o que eu imagino enquanto faço isso? — a voz dele estava deliciosamente rouca.

Loren sentiu o corpo inteiro reagir a essa vibração, suas unhas cravaram-se na mesa em resposta, tudo o que conseguiu fazer foi acenar positivamente com a cabeça.

— Você... — ele começou — Nós dois, na cama... eu te pressionando contra os lençóis, me enterrando em você... te fodendo gostoso, Loren — Ele parou, observando a reação dela, cada mudança sutil em seu rosto, como se estivesse testando seus limites. — Você gemendo meu nome, se entregando completamente... me chamando para mais.

A visão do príncipe se dando prazer era intoxicante.

Loren sentiu um calor incandescente em seu ventre, uma umidade que agora escorria, e apertou as coxas, tentando conter a onda de desejo que a dominava. O peito de dela subia e descia mais rápido, os músculos de suas pernas tensos. O calor no ambiente parecia dobrar, e ela percebeu que estava mordendo o lábio com tanta força que quase o rasgou.

— E no final, Loren... — ele disse, sua voz baixa, como se estivesse revelando um segredo — Eu te sinto debaixo de mim, seu corpo tremendo enquanto minha porra escorre de você. 

A respiração de Don ficou mais pesada, gotas de suor se formavam em sua testa. Os seios da sacerdotisa pareciam inchados, os mamilos entumecidos visíveis sob o tecido fino implorando pela boca dele. E naquele momento, sem desviar o olhar, ele atingiu o ápice, o abdômen tenso com liberação. Loren arfou, o coração batendo descompassado, seus próprios pensamentos em frangalhos diante da visão do que acabara de presenciar.

A garota desceu da mesa e puxou a mão dele repleta de sêmen, ela queria senti-lo, Don puxou a mão de volta em um tom de reprovação, limpando-a em sua própria calça. Ele a empurrou contra a mesa, pressionando seu corpo contra o dela, a recente liberação não foi o suficiente para satisfazê-lo, pelo contrário, ele só conseguia pensar em despejar tudo aquilo dentro dela, mas antes que ele pudesse ceder completamente à loucura que o consumia, uma batida firme e inesperada ecoou pela sala.

Loren se afastou rapidamente, os olhos arregalados, tentando recobrar o controle sobre si mesma. Ela deu alguns passos para o lado, ajeitando as roupas e os cabelos, enquanto Don permanecia de costas, a mandíbula travada com tanta força que era possível ouvir seus dentes rangendo de raiva.

Ele ajeitou a calça, os olhos ainda escuros de frustração, e foi até a porta com passos pesados. Cada músculo de seu corpo estava tenso, preparado para acabar com a vida do infeliz que ousara interrompê-lo.

— North!

— North!

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