💍 Capítulo 73 💍

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SONG MINGI

— Min... — Yunho resmungou contra seus lábios, e Mingi riu nasalado, finalizando o beijo com uma leve mordidinha no lábio inferior de Jeong e pequenos selinhos. — Eu só preciso respirar, mas não se afaste. — ele sussurrou e Mingi riu, sentindo-o pressionar as pontas dos dedos em suas costas para que nem ousasse se mexer.

— Eu não vou a lugar algum, meu amor. Agora que você disse sim pra mim, dessa vez só saio do seu lado quando morrer. — sussurrou, acariciando as bochechas de Yunho, que estavam quentes e vermelhas devido ao calor insuportável do quarto.

— Acho bom mesmo, e saiba que agora serei mil vezes mais durão com você, Song Mingi. Se me magoar, eu mando matar você. — Song resmungou quando sentiu Yunho fincar as unhas em suas costas de maneira leve, e acabou dando risada quando sentiu ele dar um selinho em seus lábios e descer uma das mãos por suas costas para lhe estapear a bunda.

— Isso foi uma ameaça? — Mingi perguntou, presunçoso, e ouviu Yunho rir quando colocou o corpo por cima do dele, sentindo-o enroscar as pernas em sua cintura nua.

— Eu disse pra não se afastar... — Yunho resmungou, e Song riu, sentindo-o lhe prender um pouco mais forte entre as pernas.

— Se me quiser mais próximo que isso, é só pedir pra colocar o pau dentro de você de novo. — Mingi disse descaradamente, encarando Yunho um pouco mais de baixo quando beijou o meio do peito dele.

— Min... são quatro da manhã. — ele resmungou, agarrando os dedos em seus cabelos, e Mingi riu nasalado, beijando o queixo dele, e se voltou a ficar por cima dele, se dando conta só agora o quão era tão tarde.

— O tempo voa rápido demais pro meu gosto quando eu estou com você. — demonstrou insatisfação e deitou-se ao lado de Yunho, com as costas no colchão, sentindo-o puxar o cobertor pra baixo, deixando o tecido cobrir apenas suas cinturas.

— E passava devagar demais quando estávamos separados. — Yunho suspirou pesado, e Mingi abriu os braços, deixando o rapaz se aninhar em seus braços e deitar cabeça em seu peito.

— Nem me diga... — Mingi respondeu, encarando o teto do quarto, sentindo Jeong com delicadeza deslizar a ponta do dedo indicador son seu peito, como se fizesse um desenho sem forma.

— Mas.... de alguma forma é bom saber que você está aqui agora, e sem pretensão de ir embora. — disse, e Mingi deu um sorriso pequeno, depositando um beijo singelo no topo da cabeça do mais novo.

— Eu disse, ainda lá no casarão, que esperaria por você o tempo que fosse. Nos tornamos amigos mesmo depois de tudo, e acho que foi disso que a gente precisava. — Mingi disse, vendo Yunho se deitar de bruços para que conseguissem ver o rosto um do outro, e com cuidado ajeitou o edredom no corpo dele quando ele apoiou um dos braços em seu tronco.

— Não nos conhecíamos tanto assim... — Yunho disse, e Mingi fechou os olhos quando sentiu o rapaz curiosamente mexer em uma de suas sobrancelhas. — Acho que só passamos a nos conhecer de fato somente quando passamos a morar juntos, quando passamos a conviver um com o outro. Nós nem conversavamos direito quando comecei a trabalhar com você, e quando menos vimos já estávamos nos envolvendo. — Yunho disse, e Mingi riu nasalado, voltando a abrir os olhos.

— É verdade. E acho que só entendi a importância de manter o diálogo depois que tudo aquilo do casarão aconteceu. — disse Mingi, deixando a mão em cima da mão de Yunho assim que este descansou-a em seu peito. — E depois que comecei a levar isso pra terapia, claro. Mas era muito nítido que mesmo eu amando muito você, eu tinha medo de abrir a boca e estragar tudo, porque eu cresci aprendendo que mentir evitava dores. — Mingi respirou fundo, tirando aos poucos aqueles espinhos que por anos espetavam seu coração. — Meu pai mentiu pra mim por dias, dizendo que minha mãe tinha ido comprar presentes quando na verdade ela tinha me abandonado. Cresci ouvindo da Sun-hee que meu pai precisava fazer uma viagem de negócios, mas na verdade ele havia me dado pra ela porque não queria mais me criar. A Sun-hee não queria me magoar, me criou com todo o amor do mundo, no qual eu nunca tive, mas demorei anos pra conseguir confiar nas pessoas emocionalmente falando, porque sempre achei que elas me abandonariam se eu fosse sentimental ou emocional demais. Ou que me usariam para o que queriam, e quando eu não fosse mais útil me apunhalariam pelas costas e me abandonariam depois disso, por isso filtrava muito meus parceiros de negócios quando eu tinha a Loyalty. Nunca confiei em muita gente. — desabafou, olhando Yunho.

LOYALTY II - O passado fica para trásOnde histórias criam vida. Descubra agora