" ass: S.C"

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Narrado por Bento

Descemos as escadas com calma, papai trazia Breno no colo e Lúcio o bebê conforto, sempre juntos, uma boa equipe.

O: vamos comer meus amores ? ( No fim da escada ela pergunta )

H: vamos mamãe, por favor! ( Risonha terminamos de descer as escadas )

Lu: estamos assando carne também! ( Animado )

J: precisávamos comemorar com churrasquinho a chegada de nosso neto em casa!

O: isso mesmo, e fiz muita comida! ( Animada e Breno chora )

H: pega ele Bento, ele só fica quietinho em seu colo ! ( Rimos )

B: vamos para cozinha, te ajudo a chegar lá e o pego ! ( Ela concorda e puseram uma poltrona reclinável na parte de fora para Helena a sento com cuidado e pego meu filho que chorava )

J: pronto vovô, o papai já pegou... ( Pego ele e ele vai parando de chorar)

B: não precisa chorar filho...

H: o carrinho não seria melhor? ( Pergunta sobre o bebê conforto)

Lu: eu achava que sim...

J: eu pego, onde está ?

B: no quarto pai, é bom que se ele dormir não fica muito claro!

J: já volto !

O: a mamãe vai colocar sua comida filha...

H: deixa eu dar o mamar do Breno, é o tempo que a senhora coloca , me dá Bento... ( O entrego e ela arruma em seu colo e lhe dá o peito)

N: aii que cheiro delicioso, mamãe.. ( Nayara chegou sorridente, mas em questão de segundos o sorriso que iluminava seu rosto sumiu, tendo em lugar uma sombra inexplicável. Ela olhava fixamente para Helena que amamentava o nosso filho) o que ela tá fazendo aqui ?

H: eu moro aqui ! ( Em tom óbvio)

F: não era pra você estar no hospital? ( Felipe pergunta, Ele tinha o mesmo Olhar só que para o bebê que eles não viam o rosto devido a posição)

J: ela recebeu alta hoje de manhã cedinho! ( Feliz e Breno chora dengoso )

H: enche a bansa ? ( Pergunta com vozinha de bebê, em sinal de amor e fofura pelo nosso filho) Encheu né ?! Por isso que está chorando, mamã e dispensa a mamãe... ( Risonha e rio indo para mais perto pois ele berrava )

B: calma filho... ( Digo rindo ) Vem com o papai... ( O pego e em automático ele para de chorar ao ser acomodado em meus braços)

H: isso é ridículo e impressionante! ( Rindo ) Você só tem quatro dias de nascido, Breno ! Como que já faz tanta birra assim ?

B: deixa ele... Ele conhece o colo do papai ! ( Abraço seu corpinho, ele estava na posição de arrotar )

N: você não deveria ficar mais tempo no hospital? ( Algo causava raiva nela )

H: se eu estou aqui, obviamente que não !

O: ela passou dias de mais, quase quatro dias, já é o bastante, toma meu amor, sua comida ! ( Entrega a bandeja a ela , e ela sorri )

H: aii mamãe , que cheiro delicioso! ( Feliz )

N: eu também quero mamãe, põe para mim também, você colocou para Helena, coloca para mim também! ( Sentando no sofá da varanda junto com Felipe)

Lu: pelo amor de Deus Nayara, sem birra ! Sua irmã está toda costurada !

O: deixa amor, eu coloco Nay, mamãe coloca. Você quer igual?

N: não, quero carne assada! ( Oli como boa mãe concorda e vai colocar)

Lu: olha filha, coraçãozinho... ( Desce o espeto no prato dela )

H: eu posso comer ?

J: pode e deve filha, você tem que comer muita carne vermelha para cicatrização dos postos!

B: então come bastante Helena! ( Sorri concordando)

H: eu já acabo tá , Bento?!  Para você comer também!

B: come tranquila , amor... Eu cuido dele ! ( Seus olhos brilham e ela sorri concordando)

N: e essa barriga gigante Helena? Tem outro bebê ai ? ( Rindo )

O: meu Deus do céu Nay, coisa feia opinar no corpo alheio! ( Entrega a comida a ela e ao Felipe que agradece )

N: to só perguntando mamãe, olha o tamanho da barriga! ( Rir )

H: meu útero está voltando ao tamanho normal Nayara ! ( Impassiente e comendo ) Aos poucos ela vai diminuindo!

J: estou achando que está voltando rápido, não tá grande como a Nay está falando!

Lu: a Nayara que tá implicando com ela, tá em tamanho normal para quatro dia pós parto, acho a evolução está sendo rápida também! 

H: ela acha que vai me envenenar com isso !

Campainha toca...

O: quem será?

B: minha mãe será ? ( Digo animado, não escondo meu sorriso)

O: eu vou abrir! ( Minha felicidade era a dela também...)

Fico em espectativas e me frustei ao não ver ela , não... Mais uma vez não era minha mãe.

O: era um menininho, muito educado... ( Sorrindo) Mandou te entregar essas flores! ( Sorrindo com um buquê  de pequenas flores azuis e brancas com um laço branco delicado )

H: flores ?

O: sim, ele falou para entregar ao Bento! ( Sorrindo)

B: para mim ? ( Estranho)

H: quem te deu flores ? ( Me olha seria comendo e rio )

B: não sei...

O: tem um cartão!

Coloco Breno co carrinho pois ele dormia e pego as flores e abro o bilhete, as letras quais eu nunca vi na vida, mas não era uma caligrafia bonita, pelo contrário, era letras que visivelmente teve esforço paga deixá-las visíveis, e estavam até meio trémulas.

"Essas flores azuis são as Myosotis Simbolicamente é conhecida como a flor do amor desesperado, as Menorzinha branquinha são as Gypsophila paniculata, elas também são conhecida como respiração do bebê...
Seu amor desesperado nasceu quando o pequeno respirou o ar da vida , nasceu cheio de luz, um príncipe de Luz...
Estou muito feliz, que ele seja sempre abençoado e guiado pelos bons caminhos, que nenhum maldade possa toca-lo, que ele seja sempre sobreno em bondade e alegria... Parabéns moço iluminado, meu velho coração tem muita felicidade... O buquê não é para você, e sim paga o pequeno soberano de tanto amor...

Ass: S.C"

.....
Continua....

Minha Doce Vingança Onde histórias criam vida. Descubra agora