"o que poderia esta acontecendo?"

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Narrado por Helena

Foi muito estranho ter o olhar de minha irmã e de Felipe sobre mim naquele momento de sua chegada, me senti incomodada pelo olhar dele ao meu filho, não gostei do jeito que eles olharam pra Bento enquanto tinha nosso filho no colo esses olhares os quais foram tirados apenas para focar em Bento que lia e seus olhos tem algo diferente, gratidão? Felicidade? Bom, não sei !

H: de quem são ? ( Pergunto curiosa )

B: tem apenas um S.C... ( me mostra o bilhete e mamãe ler comigo )

O: aii que coisa mais linda, arrepiei... Amém! ( Fala assim que ler o bilhete)

H: amém...( Sorrio, Bento sorria pensativo, um sorriso cheio de carinho) Não sabe quem é?

B: S.C só pode ser a senhora que te falei no carro no dia que fomos no hospital ver a mamãe!

H: a senhora cigana? ( Ele concorda)

Lu: cigana ? Quem é essa ?

B: é uma longa história... Mas ela é uma alma boa.. ( sorri pensativo e com carinho)

O: deu pra sentir, que ela seja muito abençoada também... Que palavras mais lindas e sinceras gente!

H: é verdade mamãe... Você ganhou flores filho... ( Falo sorrindo) Põe no jarro por favor mamãe...

O: coloco sim amor...

N: justo você Bento ? Tão incrédulo e crendo em bruxas ? ( Rindo e comendo)

B: ela não é bruxa , para de falar merda! ( Repreende sério sem paciência)

H: Nay não se entromete onde não é chamada! ( Fala brava ) Me dá um pedaço de carne sogro... Só mais um pedacinho!

J: aqui minha querida... ( Coloca em meu prato )

O: Bento, aproveitei e coloquei seu almoço! ( Lhe entrega o prato )

B: obrigado, sogra ! ( Agradecido ele pega )

Lu: quer qual carne Bento ?

B: pode essa daí !

Fala da carne que estava no espeto e ele coloca no prato dele e em seguida os outros também foram por suas comidas. Breno retorna a chorar e como eu estava comendo pela segunda vez, e já no finalzinho da refeição parei e o peguei, para que Bento conseguisse comer.

H: o que foi filho, para de choro , você está de barriga cheia, limpinho, o que você quer mais ? ( Pergunto e coloco um pouco de comida em minha boca e ele chorava )

O: acho que pode estar com calor ! ( Comendo )

B: tira metade dessas roupas, amor... ( Sorrio, sinto algo muito bom quando ele me chama assim, antes ele chamava devido a vingança, mas agora depois de tudo...)

H: pode mamãe ? Ele não vai ficar doente ?

O: não vai filha, tá muito quente hoje, pode deixar ele com o Boryzinho e de meias! (O coloco no colo e retiro a calça de meu filho e como o Boryzinho era de manga curta ele ficou bem mais leve )

Lu: era calor  mesmo, ele parou de chorar! ( Fala quando ele parou )

B: te entendo filho, tá insuportável esse calor!

F: posso ver ele ? ( O rumo da conversa é mudado drasticamente, Felipe solta em automático e todos nós inclusive Nayara o olhamos sem entender)  Ver ele de perto, daqui não dá pra ver bem !

Realmente não dava pra ver com nitidez pois quando ele estava no carrinho a gente puxou a parte de cima do carrinho para não ficar tão claro e a posição que ele ficava no colo também não deixavamos que ficasse nítido a eles.

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