" Laço invisível"

39 10 2
                                    

Narrado por Bento

Helena retorna sorrindo com Breno, ele olhava para todos os lados como se tivesse em busca de algo, e vejo na mão de Helena duas flores, logo ela senta com a gente.

B: e essa flores ?

H: uma senhora me deu...( Sorri pensativa ) Deu uma a mim e outra ao Breno, ele gostou muito dela, estava até rindo pra ela... ( Sorri pensativa)

B: que senhora?

H: não sei , ela não nos disse o nome dela... ( Me calo e olho ao redor, não vimos ninguém entrando no banheiro)

J: quer me dá ele Helena? ( Pergunta e estica os braços, mas antes de qualquer resposta brenos também estica os bracinho para o avô que sorri )

H: e eu tenho querer sogro ? ( Rindo o entrega)

J: você é o meu maior amor ! ( O beija e o abraça e Breno sorri ) Olha Lílian, como nosso neto e lindo ! ( Mamãe o olha pensativa)

L: cada dia mais parecido com o... ( Suspira pensativa e como se voltasse a realidade balança a cabeça e termina a frase ) Bento! Parecido com o Bento ! ( Não entendi o nervosismo dela )

J: parece mesmo, as vezes acho que ele parece comigo também! ( A mesa riu )

Lu: não meu amigo, não se iluda, agora que ele parece comigo um pouco isso é real ! ( Rimos novamente)

O: nenhum nem o outro, não vamos nos iludir... ( Finge tristeza e rimos )

H: ele não parece nem comigo que sou a mãe... ( Suspira vencida e rio e lhe beijo )

B: ele parece com o papai, só com o papai não é filho? ( Ele sorri )

Bre: papa... ( Sorrindo e sorrio )

B: isso, com o "papa"! ( O imito e ele sorri )

J: é o gostosão do vovô, quando crescer vai pegar geral !

Lu: é verdade!

B: é sim !( Brinco com Helena que morre de ciúmes )

H: a é Bento ? ( Incrédula e rio )

B: tô brincando amor ! ( Rindo e lhe dou um beijo e ela rir )

Comemos e comemos bastante e quando era quase nove da noite cada um seguiu para casa.

H: não chora, a mamãe está aqui... ( Ele estava no bebê conforto no banco de trás e Helena ao seu lado )

B: a gente chega já daí te banhamos e você dorme meu amor... ( Digo olhando pelo retrovisor)

H: cuidado Bento ! ( Fala assutada e olho para frente e freio )

SC: por favor, é o dinheiro da minha comida... ( A senhora que conhecia bem estava cercada por dois homens em um vale mais escuro do trajeto) 

Xx: me dá velha bruxa !!( Um dos homens puxa uma bolsinha de sua mão e o outro pisoteia a sexta de flores e ela chora )

SC: não, minha flores não ( tenta pegar suas amadas flores e um deles pisoteia sua mão )

B: Ei seus filhos da puta !! ( Grito e buzino carro e saio para fora, meu sogro para seu carro também e desce em seguida, os dois moleques correm )

SC: minhas queridas... ( Chorando tentando pegar cada uma das flores pisoteadas e corro até ela )

B: a senhora tá bem ? ( Ela me olha, seus olhos estavam mais cansados mais quando me vê esboça um sorriso triste )

SC: minhas flores... ( Chora dolorosa e aquilo me matou por dentro, dolorosa ela as pega uma por uma, eu sentia que as flores para ela havia um significado enorme)!

H: tá tudo bem... ( Com Breno no colo ele chorava assustado e com sono )

Lu: esses moleque drogados ! ( Bravo e doloroso ao ver tanta dor na senhorinha que apanhava as flores )

O: a senhora tá machucada? ( Preocupada a ajuda a apanhar as flores )

SC: estou, desculpem-me, não queria causar isso e nem assustar o bebê... ( Fala chorando baixinho)

H: não, não precisa pedir desculpas, a senhora não tem culpa... Ele tá chorando de sono...

B: vem com a gente vem... ( A ajudo levanta do chão, sua expressão tinha dor )

O: vai ficar tudo bem tá ?! ( Me ajuda com ela até chegarmos no carro)

SC: onde vamos ? Preciso voltar pra casa... ( Chorosa com a sexta quebrada com as flores machucadas dentro da própria )

H: A gente não vai te fazer mal, vem com a gente hoje... ( Cuidadosa com os sentimentos da senhora)

SC: Mais eu não quero incomodar... Cof, cof...( Tossiu)

B: não é incomodo... ( Me doia tanto ver seu estado, magra, cansada e agora machucada sentimentalmente por dois ridículo que não a pouparam de um assalto ) Confia em mim...

A coloco no banco de trás e Helena entra tambem e logo seguimos para casa, por pouco, muito pouco a chuva forte não nos pegou, era doloroso para mim ver a dor daquela senhora, era como se ela estivesse ligada a mim de alguma forma, de alguma maneira, era como se tivesse um laço invisível entre nós....

....

Continua....

Minha Doce Vingança Onde histórias criam vida. Descubra agora