Não demorou nem 20 minutos para o médico aparecer. A mãe de Caíque foi correndo até ele e todos nós fomos em seguida.
- Diz que meu filho está bem doutor. - disse a mãe de Caíque em meio as lágrimas.
- Calma Cris. - diz Priscilla tentando acalma-lá.
- Tenho duas notícias, uma boa e uma ruim. - disse o doutor.
- Qual é a boa ? - perguntei.
- A boa é que Caíque já está no quarto, está fora de risco. A ruim é que ele terá que ficar em observação por alguns dias e que quando voltar para casa terá que andar de cadeira de rodas por contar de ter deslocado um osso do joelho.
- Ele ficará até quando andando de cadeira de rodas ? - perguntou seu pai.
- Durante alguns meses, não dá para saber ao certo, depende do andamento dele na fisioterapia.
- Está bem doutor, muito obrigada.
Nicole, se acalme, a culpa não é sua, a culpa não é sua, é, a culpa é minha.
Algumas lágrimas começam a rolar pelo o meu rosto e a mãe de Victor percebe.
- Vamos ir no refeitório junto comigo ? Preciso falar com você. - disse.
- Está bem. - limpei minhas lágrimas.
- Victor me contou a história inteira, não se culpe pelo o que está acontecendo com Caíque, você não tem culpa de nada, foi tudo escrito por Deus, como você iria saber que algo desse jeito iria acontecer ?
- É difícil não me culpar, eu tinha a livre e espontânea vontade de dizer desde o começo ao Caíque que era apaixonada pelo seu filho, mas não, eu comecei tudo isso.
- Meu filho te ama muito Nicole, ele não é aqueles meninos que conversa sobre meninas comigo, é bem raro, ele só conversa quando a menina é muito importante para ele e ele a ama demais, e ele me fala sobre você todo dia. - sorriu. - Eu acho que você foi a primeira menina certa que Victor se apaixonou.
- Eu amo o seu filho demais também.
- Ele pode ter o defeitos dele, ser daquele jeito galinha, mas ele é um menino de ouro.
- Seu filho é incrível. - sorrio.
- Vocês formam um lindo casal.
- Obrigada. - sorrio simpaticamente.
Chegamos no refeitório, ela pediu uma garrafa de água, acho que seria para a mãe de Caíque e fomos até a sala de espera conversando.
A mãe de Victor é um amor.
Voltamos a sala de espera, me sentei ao lado de Victor e ele disse no mesmo instante :
- Onde você foi ?
- Fui no refeitório junto com a sua mãe.
- Ah... - sorriu. - Vamos ir embora ?
- Vamos.
- Amanhã nós voltamos para ver como Caíque está.
- Está bem. - sorrio de lado.
- Nós já vamos também, espera a gente. - diz Gabi.
Nós nos despedimos dos pais de Victor, que iriam ficar, e dos pais de Caíque, e fomos junto com Arthur e Gabi até o ponto de ônibus.
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O Menino De Rolê
Подростковая литератураNicole Preston é uma jovem que acabou de completar 16 anos de idade. Sempre foi baladeira e nunca faltava em um rolê, não é atoa que mora em Las Vegas. Suas amigas era umas das suas melhores companhias, Fernanda Houst era aquela amiga sem graça, que...