- O que foi ? - perguntei para Gabi.
- Gente... - ela riu novamente.
- Gabriela...
- O Bruno é gay gente.
Olho para ela incrédula.
- Ah, tá me zoando. - Victor riu.
- Sério isso ? - rio.
Victor cai na gargalhada e alguns segundos depois Bruno sai com as três toalhas. Dá uma pra Gabi, pra mim e para o Victor.
Estava meio emburrada com Victor, porque pô, ele é muito ciumento. Acho que ele percebeu, ele envolveu seus braços envolta da minha cintura me puxando para mais perto dele enquanto Bruno ajudava Gabi.
- Me desculpa nenê. - sussurrou no meu ouvido me fazendo arrepiar e ele soltou um risinho.
- Eu desculpo neném, não consigo ficar brava com você, só não entendo esse seu ciúmes todo.
- Eu só cuido do que é meu. - beijou meu pescoço.
- Eu tenho que agradecer por não ter problema com suas amiguinhas. - olho em seus olhos. - Algumas. - corrijo e ele ri.
- Se depender de mim nunca vai ter.
- Mas sabe que... - coloco meu dedo indicador na frente dos seus lábios. - Eu gosto desse seu ciúmes. - sorrio. - Só não gosto quando fica bravo comigo.
Ele sorri e tenta morder meu dedo mas eu tiro a tempo.
Enquanto nossos corpos estavam colados e Victor encostado na parede, eu fazia carinho de dedo nele, é tão bom me sentir assim com ele, que por um momento achei que estivéssemos sós.
- Os pombinhos já se resolveram ? - perguntou Gabi.
Olho para ela e digo :
- Já. Agora levanta daí que nós vamos te levar pra casa.
- Se quiser eu levo vocês. - disse Bruno.
- Se não for incomodo...
- Claro que não pô. - sorriu.
Ele ajudou Gabi a levantar, ela deixou a toalha em cima da mesa que ficava no quintal junto a minha e a do Victor. Fomos atrás deles enquanto Bruno ajudava Gabi a não cair, ela entrou atrás no carro e eu entrei junto com ela, e Victor e Bruno foram na frente conversando - por incrível que pareça.
Ele deixou Gabi e Victor em casa. Isso já era 18hrs da tarde, minha mãe daqui a pouco já está em casa.
Quando chegamos, levei a Gabi até meu quarto e ela se jogou na cama. Fechei a porta e desci para ir falar com Victor que estava no sofá.
Me sento do seu lado, cruzo as pernas e me viro para olhá-lo melhor.
- Acho melhor eu ir embora né neném. - diz.
- Desculpa, de verdade, mas você sabe, tenho que cuidar da Gabi, mas não precisa ir, pode ficar se quiser. - pego em sua mão e começo a acaricia-lá.
- Tenho que passar pra trocar de roupa e ir no hospital ainda bebê. - passou a mão no meu cabelo.
- Está bem.
Nos encaramos por alguns minutos. Me sentei no seu colo e colei nossos lábios começando um beijo. Victor com uma das suas mãos percorria minhas costas levemente me deixando toda arrepiada, até parar com essa mão na minha bunda e apertar, enquanto a outra estava na minha nuca afagando o meu cabelo.
Depois de alguns minutos paramos o beijo por conta do fôlego, ninguém aqui tem fôlego infinito. Olho em seus olhos e ele bate cada mão na minha perna, levemente como se fosse um gesto para eu levantar.
- Parte o coração ter que te pedir pra sair do meu colo, mas se não a Gabi destrói seu quarto. - sorriu de lado sem jeito.
Saio de seu colo e levo-o até a porta.
- Te amo neném. - me abraçou e selou nossos lábios em seguida.
- Te amo meu amor. - sorrio.
Ele sai e eu fecho a porta. Subo correndo até o meu quarto, e me deparo com Gabi dormindo esparramada na minha cama, aí que me lembro que nós nem trocamos de roupa ainda.
Pego um shorts bem confortável curto, uma blusa larga branca que acaba cobrindo o shorts e as minhas roupas íntimas. Entro no banheiro e vou direto para banho. Ao sair coloco a roupa planejada e uma meia soquete - eu amo andar só de meias em casa.
Penteio o meu cabelo, pego o meu celular junto com o meu carregador, e pelo visto a Gabi vai virar a noite, tenho que avisar a mãe dela que ela vai dormir em casa hoje.
Desço e me sento no sofá. No mesmo momento que pego o controle e ligo a televisão, minha mãe chega.
- Oi mãe. - digo. - Como foi o trabalho ?
- Oi filha. Cansativo. - meu deu um beijo na testa. - Cadê o Victor ? Já foi ?
- Já sim.
- Que pena, tinha comprado salsicha para fazermos um macarrão com salsicha pra ele comer, você me disse que ele ama salsicha. - riu.
- Ama mesmo. - rio. - Uma pena mesmo. Gabi vai dormir em casa hoje, tudo bem ?
- Claro filha.
- Ela está lá no meu quarto, dormindo...
- Dormindo ? - riu. - Só avise a mãe dela, vou ir tomar um banho e já desço para fazer a janta.
- Está bem. Se quiser eu te ajudo na janta.
- Não precisa querida. - subiu até seu quarto.
Pego o meu celular e começo a fuçar as minhas redes sociais.
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O Menino De Rolê
Подростковая литератураNicole Preston é uma jovem que acabou de completar 16 anos de idade. Sempre foi baladeira e nunca faltava em um rolê, não é atoa que mora em Las Vegas. Suas amigas era umas das suas melhores companhias, Fernanda Houst era aquela amiga sem graça, que...