Capítulo 68

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- Quem é esse ? - perguntou Victor.

- Quem é ele filha ? - minha mãe perguntou.

- Longa história. - falei tentando passar, mas Victor me barrou.

- Temos tempo. - ele disse.

Revirei os olhos. Ah não, ele não vai começar.

- Ele quase me atropelou quando eu tinha acabado de sair do shopping, naquele dia e acabou que me deu uma carona até em casa.

Sai andando e eles vieram atrás. Fomos até o estacionamento, e entramos no carro. Arthur foi na frente junto com a minha mãe, e atrás foi eu, o Victor e o Thiago. Acabou que eu sentei no meio dos dois, o que não deu um bom resultado, porque querendo ou não, Victor ainda sente ciúmes de mim com o Thiago, perca de tempo, mas é o Victor. Primeiro minha mãe deixou o Arthur e em seguida deixou o Thiago na casa da tia Helena e depois fomos para a casa.

- Esse silêncio significa o que ? - minha mãe perguntou sorrindo.

- Significa que o Victor é muito ciumento. - me pronunciei e Victor me olhou.

- Significa que eu tenho que cuidar do que é meu, né não tia ? - disse.

- Tá certo. - minha mãe respondeu. - Antes de irmos pra casa vou passar na farmácia para comprar seus remédios filha, tudo bem ?

- Uhun. - respondi.

Sei lá. Comecei a me sentir mal, uma vontade imensa de vomitar tomou conta de mim.

- Pode nos deixar em casa antes ? - perguntei.

Minha mãe olhou para trás e disse :

- Está bem.

Não demorou nem 5 minutos para chegarmos em casa. Sai do carro na maior velocidade, última coisa que escutei foi minha mãe perguntando :

- Ni, você está bem ?

Entrei em casa, fui direto para o banheiro, me ajoelhei na frente do vaso, apoiei minhas mãos na tampa e vomitei. Victor entrou no banheiro, se sentou do meu lado e segurou o meu cabelo, em seguida minha mãe aparece na porta.

- Filha... - abriu um sorrisinho fraco. - Vou ir na farmácia, não vou demorar, prometo.

Assenti. Me levantei para lavar minha boca na pia e subi para o meu quarto, Victor veio atrás de mim. Me deitei na cama e ele se sentou ao meu lado. Ficamos alguns minutos em silêncio até ele resolver quebrar.

- Desculpa. - diz.

- Relaxa, eu tava fazendo drama. - rio e olho para ele que abre um sorriso.

Coloquei minha cabeça no seu colo, e ele começou a fazer cafuné em mim. Seu cafuné era o melhor do mundo!

- Torça para que a minha aliança esteja no mesmo lugar que eu deixei. - me levantei indo em direção ao lixo.

- Onde você deixou ? - perguntou rindo.

- No lixo. - rio. - Releve, eu estava muito puta com você.

- Eu sei amor. - sorriu.

Graças a Deus ela ainda estava lá, peguei e mostrei para ele que riu.

- Traz aqui. - disse.

Me sentei na sua frente e dei a aliança em sua mão. Ele a colocou novamente em meu dedo e sorrimos juntos. Ele se deitou e eu me sentei no seu colo. Ele pegou o celular e ficou mexendo, nossa senhora, que menino sem graça.

- Acho que vou ligar para o Thiago. - eu ia pegar o meu celular quando de repente, Victor me puxou e inverteu as posições, ele acabou ficando em cima de mim.

- Vai ligar pra quem ? - segurou meus pulsos no alto da minha cabeça.

- Para o Thiago. - sussurrei.

- Ah, não vai mesmo. - cochichou no meu ouvido e em seguida começou a beijar o meu pescoço.

- Eu pedi a sua autorização ? - cochichei no seu ouvido e inverti as posições; ficando em cima dele.

- Você me testa demais menina. - sorriu de lado.

- Eu não te testo. - tirei sua camisa. - É você quem tem vontade. - cochichei no seu ouvido e em seguida lambi seu rosto.

Ele colocou suas mãos nas minhas pernas e foi subindo, ele se sentou, me deixando ainda em seu colo e com as mãos no topo da minha coxa, me puxou para mais perto, tirou suas mãos da minha coxa e colocou-as por baixo do meu moletom, ele sorriu maliciosamente e foi tirando-o, até alguém bater na porta e sermos interrompidos. Sai de seu colo rapidamente, ajeitei meu moletom e me sentei ao seu lado, fui o mais rápido que pude, porque logo em seguida a porta foi aberta e meu quarto foi invadido por Fernanda.

- Atrapalhei alguma coisa ? - perguntou.

- Sim/Não. - Victor e eu respondemos no mesmo instante.

- Como você está ? - perguntou para mim enquanto Victor vestia sua blusa e se sentou do meu lado.

- Estou melhor. Como entrou ?

- Sua mãe.

- Ah sim. - sorrio.

- Eu atrapalhei né ? - sussurrou para mim ao perceber a cara de Victor enquanto mexia no celular.

- Não, relaxa.

Ficamos horas e horas conversando, até Victor, depois de algum tempo, entrou na conversa, Fer botava fé que iria desencalhar antes do final do ano e que Victor iria arrumar alguém pra ela, se bem que o final do ano tá aí, espero que ela consiga.

O Menino De RolêOnde histórias criam vida. Descubra agora