- Quem é esse ? - perguntou Victor.
- Quem é ele filha ? - minha mãe perguntou.
- Longa história. - falei tentando passar, mas Victor me barrou.
- Temos tempo. - ele disse.
Revirei os olhos. Ah não, ele não vai começar.
- Ele quase me atropelou quando eu tinha acabado de sair do shopping, naquele dia e acabou que me deu uma carona até em casa.
Sai andando e eles vieram atrás. Fomos até o estacionamento, e entramos no carro. Arthur foi na frente junto com a minha mãe, e atrás foi eu, o Victor e o Thiago. Acabou que eu sentei no meio dos dois, o que não deu um bom resultado, porque querendo ou não, Victor ainda sente ciúmes de mim com o Thiago, perca de tempo, mas é o Victor. Primeiro minha mãe deixou o Arthur e em seguida deixou o Thiago na casa da tia Helena e depois fomos para a casa.
- Esse silêncio significa o que ? - minha mãe perguntou sorrindo.
- Significa que o Victor é muito ciumento. - me pronunciei e Victor me olhou.
- Significa que eu tenho que cuidar do que é meu, né não tia ? - disse.
- Tá certo. - minha mãe respondeu. - Antes de irmos pra casa vou passar na farmácia para comprar seus remédios filha, tudo bem ?
- Uhun. - respondi.
Sei lá. Comecei a me sentir mal, uma vontade imensa de vomitar tomou conta de mim.
- Pode nos deixar em casa antes ? - perguntei.
Minha mãe olhou para trás e disse :
- Está bem.
Não demorou nem 5 minutos para chegarmos em casa. Sai do carro na maior velocidade, última coisa que escutei foi minha mãe perguntando :
- Ni, você está bem ?
Entrei em casa, fui direto para o banheiro, me ajoelhei na frente do vaso, apoiei minhas mãos na tampa e vomitei. Victor entrou no banheiro, se sentou do meu lado e segurou o meu cabelo, em seguida minha mãe aparece na porta.
- Filha... - abriu um sorrisinho fraco. - Vou ir na farmácia, não vou demorar, prometo.
Assenti. Me levantei para lavar minha boca na pia e subi para o meu quarto, Victor veio atrás de mim. Me deitei na cama e ele se sentou ao meu lado. Ficamos alguns minutos em silêncio até ele resolver quebrar.
- Desculpa. - diz.
- Relaxa, eu tava fazendo drama. - rio e olho para ele que abre um sorriso.
Coloquei minha cabeça no seu colo, e ele começou a fazer cafuné em mim. Seu cafuné era o melhor do mundo!
- Torça para que a minha aliança esteja no mesmo lugar que eu deixei. - me levantei indo em direção ao lixo.
- Onde você deixou ? - perguntou rindo.
- No lixo. - rio. - Releve, eu estava muito puta com você.
- Eu sei amor. - sorriu.
Graças a Deus ela ainda estava lá, peguei e mostrei para ele que riu.
- Traz aqui. - disse.
Me sentei na sua frente e dei a aliança em sua mão. Ele a colocou novamente em meu dedo e sorrimos juntos. Ele se deitou e eu me sentei no seu colo. Ele pegou o celular e ficou mexendo, nossa senhora, que menino sem graça.
- Acho que vou ligar para o Thiago. - eu ia pegar o meu celular quando de repente, Victor me puxou e inverteu as posições, ele acabou ficando em cima de mim.
- Vai ligar pra quem ? - segurou meus pulsos no alto da minha cabeça.
- Para o Thiago. - sussurrei.
- Ah, não vai mesmo. - cochichou no meu ouvido e em seguida começou a beijar o meu pescoço.
- Eu pedi a sua autorização ? - cochichei no seu ouvido e inverti as posições; ficando em cima dele.
- Você me testa demais menina. - sorriu de lado.
- Eu não te testo. - tirei sua camisa. - É você quem tem vontade. - cochichei no seu ouvido e em seguida lambi seu rosto.
Ele colocou suas mãos nas minhas pernas e foi subindo, ele se sentou, me deixando ainda em seu colo e com as mãos no topo da minha coxa, me puxou para mais perto, tirou suas mãos da minha coxa e colocou-as por baixo do meu moletom, ele sorriu maliciosamente e foi tirando-o, até alguém bater na porta e sermos interrompidos. Sai de seu colo rapidamente, ajeitei meu moletom e me sentei ao seu lado, fui o mais rápido que pude, porque logo em seguida a porta foi aberta e meu quarto foi invadido por Fernanda.
- Atrapalhei alguma coisa ? - perguntou.
- Sim/Não. - Victor e eu respondemos no mesmo instante.
- Como você está ? - perguntou para mim enquanto Victor vestia sua blusa e se sentou do meu lado.
- Estou melhor. Como entrou ?
- Sua mãe.
- Ah sim. - sorrio.
- Eu atrapalhei né ? - sussurrou para mim ao perceber a cara de Victor enquanto mexia no celular.
- Não, relaxa.
Ficamos horas e horas conversando, até Victor, depois de algum tempo, entrou na conversa, Fer botava fé que iria desencalhar antes do final do ano e que Victor iria arrumar alguém pra ela, se bem que o final do ano tá aí, espero que ela consiga.
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O Menino De Rolê
Teen FictionNicole Preston é uma jovem que acabou de completar 16 anos de idade. Sempre foi baladeira e nunca faltava em um rolê, não é atoa que mora em Las Vegas. Suas amigas era umas das suas melhores companhias, Fernanda Houst era aquela amiga sem graça, que...