Meu Amor Meu Protetor ( CONCLUÍDO)

O susto

Assim que Victor adentrou a porta daquele cubículo imundo, meu peito encheu-se de alegria e esperança, pois tinha certeza que meu defensor e proretor me livraria daquela aflição , mas logo minha consciência pesou e o questionei:

- Victor, como chegou aqui?

Mas antes de me responder, ele envolveu-me em seus braços, e nesse momento sentir ser amada e cuidada, e daí já não era necessário respostas para descrever a força que o levou ali.

-Sofia, sem perguntas, temos que ser rápidos. Depois te explico tudo .

E desse jeito seguimos em fuga o mais rápido possível, com meu cavaleiro de armadura, eliminando qualquer um a nossa frente que atrapalhasse nosso caminho.

Porém quando pensei que estávamos perto de nós livrar daquele inferno, ouvimos barulhos de tiros, cães e gritos e se isso não bastasse, minha incapacidade de ajudar o Victor foi longe, acabei estragando tudo, quando torci meu pé.

Mas novamente ele não me abandonou, foi rápido, esperto e decidido. E isso só prova que o que eu sinto por ele, é recíproco. E hoje já não tenho dúvidas, eu o amo, amo com todas as minhas forças do peito e da alma.

Porém, mesmo amando-o não entendi toda aquela situação criada pelo Victor na frente de todos quando chegamos, por isso , espero que ele tenha uma boa explicação.

Assim que todo aquele terror tinha acalmado e todos foram embora, meu pai decidiu chamar um médico para examinar meu pé, este, constatou ser apenas uma leve torção, receitando assim alguns remédios e recomendando repouso físico e psicológico. Mal sabendo ele que meu psicológico só relaxaria após uma boa explicação do homem que me salvou e que eu tenho certeza ser meu amor.

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Tomei um banho demorando, coloquei meu pijama e me joguei na cama, e logo ouvi o barulho da janela que estava semi aberta ser escancarada, e então chegara o momento das cartas serem colocadas a mesa.

-Victor!

-Oi Sofia! - Sua voz soou rouca e talves ansiosa.

-Como sabia onde era meu quarto? - O interroguei enquanto ele se acomodada na cama.

- Quando fui contratado, fui apresentado à todos os detalhes de sua vida. Nunca se sabe onde precisaremos agir.

- Que bom que veio, precisamos esclarecer muitas coisas. - Sentei-me de seu lado.

-Sofia, sei que não tenho direto, mas quero te pedir uma coisa antes de nossa conversa.

-Tudo bem, pode falar.

-Queria senti-la novamente em meus braços antes de conversarmos, quero ti beijar e ti acariciar o máximo que eu poder.

-Como assim? É uma despedida Victor? - Minha voz soou desesperada.

-Claro que não, só se você quiser. - Sua boca estava em meu pescoço.

Enquanto falava essas últimas palavras ele já havia se colocado sobre meu corpo, precionando seus dedos contra as minhas coxas, abocanhado minha boca e fazendo-me sua refém, e nessa hora já não lembrava de nada nem ninguém, apenas me entreguei àquele momento de sonhos e desejos.

Quando estávamos em um momento de puro envolvimento, ouço barulho na porta, que por céus estava fechada.

-Filha! Já dorme?- Era meu pai.

Droga! Droga!- Murmurei baixinho.