O sequestro

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A manhã na aula passou de forma diferente, parece que as horas estavam se arrastando, as aulas estavam sem sentido ou o dia estava sem brilho. Na verdade não via a hora da manhã e o dia acabarem para que eu pudesse rever meu Victor. De repente foi a falta dele que me deixou assim, tão angustiada apreensiva.

Quando finalmente a aula acabou um pouco mais cedo, me retirei ansiosa pela a minha casa. Saí com destino à saída da Universidade, olhei pra todos os lados e não encontrei o motorista substituto, então decido ir ao estacionamento a sua procura.

Me aproximei do carro e não vi ninguém mas proximidades, mas antes de continuar minha procura fui agarrada pelos cabelos e forçada a cheirar um pano com um cheiro forte, o qual me fez apagar rapidamente e perder a noção do tempo.

****

Algum tempo depois vou despertando aos poucos e analisando o ambiente ao meu redor, percebo paredes escuras, teto velho e danificado, contendo no espaço apenas uma cama velha na qual estou, e uma mesa com uma cadeira. E é neste momento que tenho certeza que fui sequestrada e que a paranóia de meu pai realmente tinha sentido. Logo ouço um barulho na porta que se abre.

-Vejam só, a belezinha acordou. - Ouvi isso de uma voz nunca ouvida.

-Quem é você? O que quer de mim? - Falei aflita.

-Perguntas errada beleza.  A maneira correta seria.

-Peimeiro, quem é você? Uma das herdeiras mais ricas do momento.  E segundo, o que quero de seu pai? Dinheiro, muito dinheiro, essa é a resposta.

-Por favor não me machuque, meu pai pagará o que for preciso. - Quase implorei.

-Isso é o que veremos. Então vamos para a hora do show! - Falou o ser repugnante.

Meu Deus! O que farão comigo?

Fiquei apenas ouvindo os comandos do cara que parece ser o chefe, abraçada aos meus joelhos, com pulsos e pés amarrados.

-Chama logo o Carlão. - Gritou para alguém. - Depois a desamarre e faça-a tirar a roupa!

-O quê? - Gritei apreensiva e sem entender. Ou melhor,  compreendendo tudo.

-Rápido, por que meu senso de humor já acabou vadia.

O que eu faço? Será que vão abusar de mim?Deus me ajude?

-Carlão dê uma ajudinha a garota.

Rapidamente senti minha blusa sendo rasgada e minhas calças lançada longe de mim. Mas eu não tinha percebido que toda ação estava sendo fotografada. E a cada instante o tal Carlão ficava mais próximo e íntimo de mim.

ACHO QUE VOU VOMITAR!

Até chegar o momento de ver meu sutiã rasgado e ele colocar a mão na minha calcinha. Quando escuto a voz do chefe.

-Por hoje basta, acho que já iremos dar um belo susto no velho com essas fotos. Ele dará o que pedirmos.

- Patrão, a mina até que é gata, deixa eu terminar o serviço? - Carlão se pronunciou.

-Hoje não, preciso dela sadia para o que tenho em mente amanhã. Talvez depois eu libere ,ou eu mesmo faço o serviço de acolhimento. - Depois de falar gargalhou.

-Tchau belezinha! Durma com os anjos.

Eu apenas chorava a todo momento e rezava. Nunca fui tão religiosa, mas agora sei que é a única coisa que me resta a fazer, enquanto alcançava os restos de minha roupa e vestia.

Meu Amor Meu Protetor ( CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora