Meu Amor Meu Protetor ( CONCLUÍDO)

A decisão 2

VICTOR NARRANDO

Acordar todos os dias ao lado da pessoa amada, é como estar nas nuvens e ao despertar deparar-se com o olhar dos anjos, pois minha amanda era tão doce e perfeita que seria facilmente pintada em um lindo quadro com seu rosto angelical.

Assim que despertei totalmente, busquei minha roupa pelo quarto, me vesti e porfim dei um beijo de despedida no meu amor, depois me direcionei ao meu quarto, de forma cautelosa para não ser visto, mas infelizmente isso nao foi possível , pois choquei- me com olhos curiosos e surpresos da Titia Laura.

Ela me puxou pelo braço e entramos no meu quarto.

- Victor, o que significa isso? Está traindo a confiança do seu patrão? - Disse titia bem nervosa.

- Bom dia pra senhora também tia. Mas o nosso namoro não é segredo pra meu patrão e a Sofia não é mais nenhuma criancinha. - Ironizei.

- Se é correto o que faz, então porque saiu escondido?

Apenas gargalhei e abracei minha tia, pois estava tão feliz que nem tinha explicações pra ela.

- Acho que está na hora de irmos embora. Precisamos viver nossas vidas. - Acrescentou ela.

Por mais que quisesse retrucar, sabia que tia estava certa, não era correto nos instalar na casa alheia e viver como se nada tivesse acontecido. Por isso, confirmei.

- A senhora tem razão, informaremos logo mais no café da manhã, nosso despedida.

Posso até esta enganado, mas senti um pontinha de decepção no olhar de minha tia, talves ela tivesse feito aquele comentário no calor do momento, mas acabara me trazendo pra realidade.
Por fim, nos despedimos e em alguns minutos nos encontramos na sala para o café.

Fiquei muito feliz porque todos estavam na mesa e assim o comunicado seria único, sem mais delongas anunciei.

- Bom dia gente! Gostaria de aproveitar a oportunidade para agradecer à todos pelos cuidados comigo e com a titia, mas como já estou melhor, quero informar que voltaremos para nossa casa ainda essa semana.

Como era esperado, vi o semblante da Sofia transforma- se de alegre para chocada, espero que ela não pense que a usei, apenas estou sendo digno e justo, pois nosso amor não vai mudar. Mas o que realmente me surpreendeu foi a atitude repentina do senhor Clark Maldonado.

- Como assim? Vocês não podem. - Falou nervoso.

- Claro que podemos, o senhor já fez demais por nós. - Expliquei cauteloso.

Antes que a conversa continuasse ouvi o barulho de uma cadeira sendo arrastada e no mesmo instante vi aquela mulher, que em poucos dias tornou-se minha vida, passando por nós sem olhar pra trás. Tentei acompanha-lá, mas antes fui impedido com um pedido.

- Victor, espere. - Solicitou senhor Clark.

- Mas a Sofia?

- Ela não vai sair, só está chateada. Quero falar uma coisa.

Então parei para ouvi-lo, buscando forças no meu interior, para não sair dali sem olhar pra trás e ir em busca dela. Ele proseguiu.

- Vejam bem, daqui a um mês é o aniversário da Sofia e quero fazer uma pequena surpresa pra ela, como forma de me redimir, pelos anos de ausência em sua vida. Mas quero a ajuda de Laura, já que trabalho tanto . Será um coquetel simples com alguns amigos dela e os poucos familiares distante que temos. Por favor, só mais um mês. Garanto que teremos muitas surpresas.

Aquela parecia a oportunidade perfeirta para colocar em prática tudo que tinha em mente para surpreender a minha dama, então concordei.

- O quê acha tia?

- Por mim, tudo bem.

Depois que tia falou, me despedi de todos e fui em busca de minha pequena.

Logo que cheguei ao Jardim, pude vê-la em um dos bancos limpando as lágrimas. Me aproximei e tentei abraca-lá, porém ela me impediu.

- Então ontem foi uma despedida? - Falou chorando.

- Claro que não meu amor! Ainda te amo. Você ainda é minha e eu sou teu, e nenhuma distância mudará isso.

Quando a abracei novamente ela não recuou apenas intesinficou o abraço e paramos por um momento em silêncio.

- Victor eu te amo, não me deixe, não quero viver triste e solitária novamente.

- Isso não vai acontecer, ainda ficaremos um bom tempo por aqui. Mas quando eu for embora, ainda estaremos juntos todos os dias, esqueceu que faço sua segurança diariamente?

Ela sorriu pra mim e deixou um selinho em meus lábios falando.

- Então vamos logo para a Universidade, ou você chegará atrasado no primeiro dia de aula.

- Como assim Sofia? - Falei surpreso, pois ela não havia combinado nada comigo sobre o retorno.

Ela levantou- se rápido do banco e acrescentou que no carro conversaríamos, porém antes de se distanciar percebi que ela parou e levou a mão a testa.

- O quê houve Sofia? - Me aproximei, segurei em sua cintura e olhei em seus olhos interrogando-a.

- Não é nada, apenas uma tontura, mas já passou. VAMOS?

Assenti ainda cauteloso e seguimos para o carro, pois ela tinha muito o quê me explicar.