A última angústia

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Nunca parei para pensar como se sentia uma pessoa ao receber um toque indesejado em seu corpo, a sensação de nojo e ânsia de vômito é inevitável, como se sua pele estivesse tendo contato pelo um monstro repugnante e desprezível .

A possibilidade do abuso sexual me fez sentir essas sensações horríveis, as quais jamais serão esquecidas por mim, mas graças à ação protetora de Victor, pude continuar com minha dignidade.

No momento em que eu percebi que minha vida desceria para o ralo e o Raulf iria concretizar seus desejos sobre meu corpo, deparei-me com a presença de Victor à ataca-lo furiosamente feito um soldado que luta pela própria vida na guerra.

A princípio me sentia realizada ao perceber minha salvação frente àquela angustia, porém quando percebi a vida de Raulf por um fio, precisei interferir naquele momento de descarrego da raiva de Victor, afinal, ter um homem ao meu lado com a bagagem de assassino seria insuportável.

Por isso, clamei, gritei e almeijei pelo fim daquela loucura que seria , a morte de um homem.

Eu havia conseguido pará-lo.

Eu estava entregue à sensação de tê-lo colado ao meu corpo .

Eu estava feliz por estar salva.

Até o momento que percebi Raulf alcançar um revólver que havia caído ao chão, após os golpes que Victor tinha o antigindo, nesse momento fechei os olhos e gritei.

- VICTOR , O RAULF !

Não houve tempo para a reação, apenas ouvimos um tiro rasgar o silêncio que a pouco tempo havia dominado o espaço.

Segundos depois senti o toque de Victor em meu corpo, como quem procura algum ferimento, então abro os olhos calmamente e ouço sua voz de amor e também desespero.

- Meu amor, você está bem?

Antes que eu respondesse, olhamos juntos para a porta do quarto e nos deparamos com um policial de pé junto a porta aberta, em seguida olhamos para o chão e observamos um Raulf agonizando. Sem que falassemos nada o policial acrescentou.

- Infelizmente precisei agir, caso contrário, ele teria os matado.

Uma onda de alívio percorreu o meu corpo, fazendo-me relaxar , por que, mesmo não sendo uma pessoa criada para o ódio, eu estava feliz pelo fim daquele sofrimento.

*****

As correntes foram retiradas do meu corpo, recebi os primeiros socorros juntamente com Victor e por fim seguimos para o hospital, afim de desvendar-mos a maior dúvida que massacrava nossos corações, a vida do nosso bebê.

Logo que chegamos na emergência, fomos recebidos pelo papai, a Laura a Naty e a mamãe, todos estavam aflitos e com o aspecto de cansados.

Papai correu até mim com lágrimas nos olhos.

- Meu amor, como é bom vê-la bem.

- Papai, só ficarei melhor quando souber informações sobre o meu bebê . - O respondi claramente emocionada.

- Sofia, todos que te amam estão torcendo por você. Alguns estão aqui, mas não podem se aproximar agora, mas estamos torcendo e rezando por você, fique calma, tudo dará certo.

O meu pai acompanhava o trajeto que os socorristas faziam para me levar até a sala de atendimento, até o momento que não pode mais acompanhar, assim, apenas falou.

- Sofia, vai dar tudo certo!

Era isso o que eu mais desejava!

Então seguimos no mesmo ritmo pelos corredores, em seguida adentramos um novo espaço onde encontramos um senhor de meia idade e cabelos grisalhos que seria o protagonista da notícia mais importante da minha vida naquele momento.

*****

Oi queridos leitores!

E aí, como está o coração?

Parece que ainda resta mais uma dúvida para o trama.

Sofia perde o bebê?

Vote e comente.

OBS: Desculpem os erros ortográficos, essa digitação é feita pelo celular, portanto, torna-se complicada.
Breve farei uma revisão.

OBS: Capítulo minimamente baseado em relatos reais.

Grata pelo carinho e compreensão.

Meu Amor Meu Protetor ( CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora