O perigo

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A tarde estava quase indo embora, já havia se passado umas três ou quatro horas em  que eu estava sentada olhando para aquela rua e nada de estranho tinha acontecido, as vezes cochila e acordava assustada, aí lavava o rosto e permanência firme na mesma posição.

Quando finalmemte tinha decidido acertar as contas e ir na delegacia em busca de informações,  vejo se aproximarem algumas viaturas da polícia com vários homens armados entrando no prédio.  Nesse momento tive a certeza que o reforço tinha chegado e que a ação iria iniciar.
Corri rapidamente até a recepção da pousada e falei:

-Minha conta por favor.

- Um momento. - Solicitou a atendente.

Assim que ela me informou o valor, efetuei o pagamento e chamei um táxi.

Quando fui informada que o taxi havia chegado, desci e fui de encontro ao taxista.

- Bom dia! - Saudei mais alegre que o normal.

- Bom dia senhorita. Para onde vamos?

- Qual o seu nome mesmo? - Inicieie um jogo de sedução, com lances de cabelos e olhar penetrante.

- Sou Douglas. - Já respondeu manhoso.

Precisava usar meu charme, para convencer aquele homem a entrar no meu jogo.
Joguei o cabelo de lado novamente, fiz um olhar sedutor e falei com voz sedutora.

- Então querido Douglas, preciso de um favorzinho seu, que será muito bem recompensado..

- Hummm..., e como seria essa recompensa? - Quis saber, cheio de segundas intenções.

- Como você preferir, mas é claro, só depois de fazer o que vou te pedir. - Fui clara.

- Se é assim, peça dois favores, gata.

-Quero que siga um carro daqueles policiais que vou pedir.

- O QUÊ? - Demonstrou-se surpreso.

- Calma, ficaremos de longe, não correremos nenhum risco.

Percebi que ele ficou aprensivo, mas mantive meu olhar de sedução e desejo e logo ele assentiu .

Ficamos na expectativa aguardando qualquer movimento e logo saíram vários homens armados e se dirigiram há alguns carros.

Nesse momento tive a indecisão,  qual carro seguir? Já que o delegado falou em três equipes.

Depois de um rápido instante pensei, com certeza o delegado irá para o esconderijo do chefe e os demais irão para os depósitos de armas e drogas.
Nesse momento decidi .

- Siga o carro do delegado, aquele escuro. Seja o mais discreto possível.

Saímos logo atrás daquela viatura, a qual havia visto o delegado e outros policiais entrarem e seguimos sem rumo.

Quanto mais nos afastávamos , mais aprensivo ambos ficávamos, até que depois de aproximadamente uns 40mim na estrada, já em um espaço afastado, o Douglas falou:

- Pra mim já basta! E quero meu pagamento agora!

-  O QUÊ?  - Gritei

Percebi que estávamos em uma avenida rodeada de matos e já estava anoitecendo.

- Veja bem moça,  os carros de polícia acabaram de parar e eu não pretendo seguir. Por isso, quero meu pagamento em dinheiro,  não precisa se assustar. - Esclareceu.

Me senti um pouco mais aliviada, em saber que ele não pensava em  situações que me colocasse em perigo fisicamente, apesar de ter certeza que estaria em perigo do mesmo jeito, pois teria que seguir a pé naquela estrada escura.

- Aqui está seu pagamento, pode ficar com o troco.

Desci do carro e segui me infiltrado na mata , rumo aos carros de polícia que estavam parado logo a frente.
Assim que caminhei,  percebi um galpão enorme dentro da mata, onde os policiais começaram a cercar.
Fiquei observando de longe,  só aguardando o momento da libertação de meu homem. Por que eu tinha certeza que Victor estava ali, meu coração batia aceleradamente com a sensação que o perigo rondava fortemente minha vida, ou melhor, nossas vidas.

Acabara de chegar o grande momento, os policiais estavam prontos pra invadir o lugar, e eu não via a hora de correr e me jogar nos braços do meu amor.


Meu Amor Meu Protetor ( CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora