A tortura com platéia

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A dor dilacera o corpo e a alma, aquela que machuca a carne pode ser cruel e arrasadora, mas aquela que atinge a alma pode ser extremamente mais destruidora e agonizante.

Hoje a dor que vivo , vai além de todos os sofrimetos, ou melhor, engloba todas as piores sensações, vem com a dor da carne, o desepero da alma e a perda que aperta o coração.

A minha vida interliga-se a outro ser que forma-se dentro de mim, e que agora já não tenho a certeza de sua existência .

Mas a fé, sentimento discreto em minha vida, agora dá um salto de misericórdia e abraça- me com a força de um leão.

Vai dar tudo certo meu benzinho!

Prometo que serei forte!

Papai vai nos salvar!

Repetia mentalmente essas frases, após ouvir a conversa que Raulf acabara de ter com o Victor,  nutrindo a esperança no meu pensamento.

Há alguns minutos atrás recebi um remédio com a informação de que estancaria minha hemorragia, este veio acompanhado de muita água. Mesmo sabendo que nada vindo de Raulf era agrado, fiquei feliz pelo fim do meu sangramento.

Já haviam se passado aproximadamente uma hora que a Laura tinha sido levada como moeda de troca, e eu estava feliz por ela e torcendo que tudo acabasse bem.

Antes de me prender novamente em pensamentos assustei com a porta sendo aberta bruscamente.

Meu Victor entrava no quarto acompanhado de dois homens além de Raulf com as mãos amarradas e com sinal de espancamento pelo corpo.

- Parabéns!  Você encontrou o seu amor. - Disse Raulf irônico.

- Sofia, você está bem? - Falava Victor com pesar nas palavras.

- Vai ficar melhor agora, com seus olhos grudados nela. - Interrompeu-me o Raulf . - Amarrem ele na cadeira. - Ordenou a um capanga.

Victor foi amarrado na minha direção e então Raulf caminhou até mim com olhar desprezível.

- Então agora vamos brincar. Victor ,  me fale o quê você mais ama na vadia gostosa?

- Não toque nela! - Victor gritou e se contorceu na cadeira.

Raulf se aproximou, cheirou minhas pernas, subiu pela barriga até o pescoço , depois falou.

- Tenho certeza que você venera essa PELE delicada hem? Responde Victor!

Ele se manteve em silêncio como se estivesse contando os segundos em busca de um milagre, mas Raulf prosseguiu.

- Tragam as correntes! Vamos para a SEGUNDA parte de minha vingança. Acorrentem-na agora na cama! Quero ver essa pele cheirosa marcada.

Os dois capangas amarraram a minha pele violentamente nas correntes me prendendo na cama, em seguida sairam do quarto, deixando apenas nos três. Raulf foi até a porta e trancou.

- As cenas vão ficar fortes, é melhor eles não verem. - Gargalhou como um demônio.

- Raulf,  tem muito mais dinheiro em jogo, você pode fugir, eu te ajudo. - Disse Victor.

Ele parecia que queria ganhar tempo, porque, mesmo machucado buscava um diálogo com Raulf em várias situações, mas ele não dava a mínima.

- Cala a boca imbecil! Eu ja tenho tudo que preciso. Um show com você na platéia, já tenho dinheiro suficiente para pagar meus homens. Agora diga a segunda coisa que você mais ama nela. - VAMOS !

Victor novamente não respondeu. Então ele caminhou até uma faca e falou.

- Vou decidir por você. O CABELO. Acho que você ama enfiar o nariz nesses belos fios após uma noite de amor! Por isso, vamos para a TERCEIRA parte da vingança? Que tal corta-lo?

Aquele homem infernal se aproximou de mim, agarrou meus cabelos com uma mão e depois começou a cortar mecha por mecha deixando apenas na altura do ombro. Aquela dor nem se comparava ao fato de possivelmente ter perdido meu bebê, mas os olhos de Victor estavam em pura chama.

Victor se mechia muito discretamente por baixo da cadeira tentando alcançar algo no sapado, permaneci imóvel para não atrapalhar.

- Está gostando do show Victor? Me diga outra coisa que você ama nela?
Não seja mal garoto,  preciso de sua opinião. Só não vale a pele ou o cabelo, porque destas partes já me vinguei.

Novamente o silêncio.

- Que tal os olhos? Eles são tão lindos e esse azul deve te levar à loucura,  me fala Victor! - Hum... Acho que não, vou deixar por último quero que ela também veja as cenas. Agora quero senti essa vadia em mim porque vou  possui-la violentamente como o louco que sou. Você Victor,  não ouse fechar os olhos.- Falava tudo de forma nojenta, me causando ânsia de vômito.

Depois disso, senti minha garganta fechar e minha respiração cortar, quando ele foi tirando o cinto e depois a calça.

-Então vamos para a QUARTA parte da vingança.  Quero te possuir tendo o seu amor como expectador.

- Delícia!

******

Socorro !

Que homem terrível.

E agora? Victor se solta?
A polícia chega?
Ou Sofia será abusada sexualmente?

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Bjos.

Meu Amor Meu Protetor ( CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora