Sam:
Já ia tocar no botão de voltar na tela do celular, e sair da conversa de Ranz quando no lugar do último visto, apareceu que ele estava online, e no mesmo segundo, apareceu que ele estava digitando. Meu coração acelerou, fiquei esperando chegar a mensagem, mas de repente parou a digitação. Esperei ansiosa olhando pra tela do telefone, mas nada chegava. Deixei o celular desligado, talvez estivesse paranóica e minha cabeça estava apenas criando o que eu realmente queria que acontecesse. Pensando bem, outro dia quando esbarrei nele acidentalmente, ele segurou meu braço com força quando me levantei. Não acredito que Ranz pense em voltar a falar comigo, então seja lá qual foi o motivo, duvido que fosse por mim.
Acordei de manhã muito mais cedo que o normal, as exata cinco da manhã. Abri minha janela, e fiquei olhando o horizonte acima do telhado das casas enquanto o Sol se preparava pra dar seu "bom dia" iluminado, tomando o céu de cores, aves cortando o ar em frente aquela grande bola amarela. Já estava na hora de ir me arrumar, tomei banho, tomei café e então o ônibus escolar veio buscar a mim e Victoria. O pessoal estava comentando que hoje seria o passeio no centro de pesquisas da cidade, e eu nem me lembrava disso. Sally não iria pois precisa ficar resolvendo coisas do baile.
Antes passamos na escola pra guardar nossas coisas e pegar os alunos que não usam o ônibus escolar pra ir escola. Eu sentei no início do banco com Ted, e Caio. Os outros, Luke, Ranz, Ana e Jena sentaram no fundo com Ranz. O centro de pesquisas era fora da cidade, o que nos deu meia hora até chegar lá. Foi divertido, minha turma estava muito animada. Ao chegar, os orientadores que nos acompanhavam no ônibus deram várias instruções do que poderíamos ver, tocar ou não e onde não deveríamos ir.
Um dos guias da usina disse pediu pra que nós evitassemos usar um dos elevadores de serviço pois estava dando defeitos e parava de vez enquando, o problema é que ele não disse qual, pois era uma empresa grande então não dava pra adivinhar. Eu fiquei muito tensa, odeio elevadores, muito mesmo e me imaginar presa dentro de um deles já me deixa em pânico. Durante o passeio não pude me conter em olhar constantemente pra Ranz, e ficar procurando ele com a vista pra todo lado. Até que estava sendo divertido, na empresa eles não usavam animais como cobaias pros testes, estavam tentando desenvolver remédios que curassem doenças como câncer, AIDS, doenças degenerativas e entre outras coisas.
— Crianças prestem atenção! - A professora Cassie nos chama - Não podemos demorar muito, então dividi vocês em três grupos. Cada grupo fica em uma ala diferente do instituto, depois nos encontraremos.
Ranz:
Acabou que naquela divisão da professora de biologia, eu e Sam ficamos no mesmo grupo. Tinham quatro elevadores naquele andar, e o pessoal da turma já estava se preparando pra ir pras alas escolhidas pra cada grupo, por isso foi um pra cada elevador. Eu percebi que Sam não estava em nenhum deles, procurei atentamente entre os meus colegas de classe mas Sam não estava entre eles.
— Ana, onde Sam está? - pergunto olhando em volta.
— Não sei... Estava aqui agorinha! - Ela diz também procurando - Ela deve ter ido de escadas! Vamos, o elevador já vai fechar.
— Por que de escadas? - pergunto curioso.
— Sam tem pânico de elevador, é muito difícil ela ir em um... - Ana fala e entra com o grupo dela no elevador.Andei por aquela ala inteira, mas não vi ela em lugar nenhum. Provavelmente já teria chegado no andar dela. Voltei pros elevadores, e peguei o único disponível, de repente Sam apareceu correndo, e entrou no último minuto antes da porta chegar.
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Apenas Um Toque
Любовные романыSam é uma garota animada, divertida e cheia de amigos. Ranz é um cara isolado, cheio de fantasmas que o impedem de se socializar. Ele odeia ser tocado e Sam vai fazer de tudo pra quebrar os muros que o cercam. Se gostar da história deixe o seu voto...