High Squad 127

Amy: - Não temos outra opção, certo?

Ag.Dins: - Claro que vocês tem, Srta Fin! Opção número um, aceitem de uma vez e voltem a dormir confortavelmente, opção número dois, recusem e serão executados. A decisão é totalmente individual... Vocês tem 1 minuto.

Os soldados apontaram as grandes armas nas nossas cabeças um a um, era impossível nos mexer naquela cadeira, despreocupadamente o agente pegou um relógio e marcou o 1 minuto que ele havia nos dado para fazer uma decisão.

00:01:00

E assim o tempo começou a rodar...

Angie: - Tanto faz... Estou dentro.

Calmamente tiraram a arma da cabeça da garota carismática, a mesma ajeitou seu cabelo castanho com certa irritação, suspirando como se desejasse que aquilo acabasse logo.

Rony: - Okay, vou aceitar por agora, mas na melhor oportunidade, eu te mato.

Ag.Dins: - Gostaria de vê-lo tentar, Sr Rapie.

O pequeno garoto que me jogou a arma também aceitou, mesmo com certo mal humor, ele apenas fez da sua própria forma deixando claro que tentaria matar o responsável do projeto na primeira oportunidade. Assim os soldados tiraram a arma da cabeça de Rony, voltando a travar o gatilho da pistola cano longo.

Dylan: - Ok.

Até mesmo o garoto que havia ficado na dele durante a briga aceitou, mesmo não comprando a briga no começo, era previsível sua opinião sobre o caso já que ele apenas parecia não ligar, se controlando ao máximo para não se envolver. Sobravam Jack, Loli e eu naquele momento para tomar uma decisão de uma vez por todas, assim como antes estávamos no mesmo dilema.

00:00:20

Jack: - Passando pela vida e a morte juntos outra vez.

Amy: - É sempre assim...

Loli: - Loli vai aceitar se Amy e Jack aceitarem!

00:00:05

O Jack me olhou por um breve momento, piscando logo em seguido, sem nem mesmo dizer uma palavra pude entender seu olhar, aqueles olhos azuis estavam prestes a se entregar ao governo.

Jack: - Ainda tenho algumas coisas para resolver lá fora. Estou dentro.

Amy: - Droga! Também estou...

Loli: - Loli também!

00:00:00

Em meio à tensão do barulho do relógio anunciando o fim do minuto nos dado, em tempo as armas foram retiradas de nossas cabeças, o que nos deixou aliviados por não ver nenhum sangue, aparentemente tínhamos emoções diferente sobre o assunto, assim que o tempo acabou o irritante agente voltou a aplaudir.

Ag.Dins: - Agora uma medida de prevenção.

Nos seguraram nas cadeiras e vieram com uma tornozeleira mecanizada, não era como as eletrônicas que usam para monitorar, eram estranhamente suspeitas e aparentemente perigosas, assim que nos seguraram com força, colocaram a estranha tornozeleira, falo por todos quando digo que a dor que senti foi avassaladora, nada havia me feito gritar daquela forma antes, senti várias estacas de ferro entraram devagar perfurando a pele do meu tornozelo, passando como um prego pelo músculo destruindo todos os tecidos na sua frente como uma lâmina afinada, o final foi o ápice que fez lágrimas escorrerem dos meus olhos, quando finalmente pararam de perfurar bem próximo ao ossos, um empurrão fez a estaca se enfiar no meu osso e de repente se abriu como uma garra se alojando dentro da cartilagem do osso. Foi um choque interno, sem chances de descrever como a dor nos fez gritar e lacrimejar, no momento em que as estacas entraram no osso, a dor era insuportável e depois apenas adormeceu tudo, como se estivessem quebrando cada pedacinho como cacos de vidro, a dor foi tanta que em um ponto, nem mesmo sentíamos mais.