XXV

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Ariana Grande

Eu nem podia acreditar que estava aqui dentro! Uma sensação de euforia dominou todo o meu corpo e meu coração batia acelerado. Estava de noite, e o cômodo estava sendo iluminado apenas pelas luzes do jardim que entravam pela janela aberta. A iluminação era bem ruim, porém não era impossível de se enxergar ali. Pude perceber, que havia um lampião em cima de uma cômoda. Fui até lá e o ascendi podendo observar melhor o ambiente.

Assim que ele estava mais iluminado, comecei a olhar tudo em volta. Haviam alguns móveis ali cobertos por um pano branco, móveis como um sofá, poltronas, e um espelho gigante. Nas paredes, um papel de parede vermelho destacava os quadros que estavam pregados na mesma. Uma mulher morena, sorridente. Haviam algumas fotos ela estava sorrindo, outras já estava mais séria... porém a sua beleza era algo indiscutível. Havia uma também, em que ela estava num espaço aberto, sentada em cima de uma toalha de piquenique, com os pés na grama e os olhos fechados. A calma e a paz que ela estava sentindo parecia ser tão grande, que eu estava sentindo também.

"Vamos lá Justin. Quer por favor parar de tirar fotos? Viemos aqui foi para comer, certo?"

"Não. Nós viemos aqui para que eu pudesse apreciar essa sua beleza."

"Para com isso!"

"Eu te amo"

"Eu também te amo. Agora guarda essa câmera e vem comer."

Ao lado da fotografia, havia um guarda-roupas gigantesco. Não de altura e sim de largura. Roupas femininas. Todas elas eram vestidos, saias, e algumas porém muito poucas, calças jeans. Sapatos de todas as formas, chapéus, e varias jóias, algumas eram tão lindas, outras já não faziam o meu gosto. Porém, eu posso jurar que essas jóias valem uma boa grana.

"Pra quê todas essas jóias Justin? Eu nem saio tanto assim"

"Tem razão. Elas nem se comparam à sua beleza."

"Você não me leva a sério mesmo, não é?"

"Não. Que bom que você sabe, reclamona"

"Ei! Eu não reclamo."

"Uhum... que tal a gente discutir isso ali no quarto?"

"Seu safado"

"Sempre, babe."

No centro do quarto, perto da janela, havia uma mesinha com uma rosa. Ela estava num jarro de vidro e bem acabadinha, porém continuava viva. A terra no jarro estava úmida, o que significa que alguém vinha regá-la frequentemente. O vermelho de suas pétalas era um vermelho escuro, e, as que estavam caídas na mesa já estavam mortas. A luz da lua que entrava no quarto, ia diretamente para ela. Era como se a flor fosse mágica, porém não passava de uma simples flor.

"Amor, é só uma flor."

"Jamais diga isso! Ela é linda amor. Não é só uma flor ."

"Tudo bem, mas sabe que ela vai morrer, não sabe?"

"Não podemos deixá-la morrer Justin."

"Amor, é a natureza"

"Promete pra mim Justin, nós nunca deixaremos essa flor morrer"

"Nós nunca deixaremos amor. Eu prometo."

Fiquei um bom tempo admirando a rosa, e em seguida mais quadros no canto direito do quarto me chamaram atenção. Era como se eles seguissem uma ordem cronológica. Diferente das outras fotografias, as do canto direito pareciam mais novas e conservadas. E na mão da mulher, havia agora um anel de noivado.

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