XLII

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Justin Bieber

Sei que o que eu estou fazendo é errado, mas eu não posso arriscar que Ariana note que eu demorei e me encha de perguntas, então tirei do bolso o calmante mais forte que o farmacêutico quis me vender sem prescrição médica e pinguei cinco gotas na água dela. Por precaução, pinguei mais duas. O farmacêutico disse que o máximo permitido por vez, estourando eram cinco gotas, que deixaria a pessoa dormir por no máximo uma hora. Acontece, que eu vou precisar de mais do que uma hora.

Eu quero finalizar o serviço hoje mesmo, sem ter que ficar adiantando. Quanto mais rápido eu terminar, menos tenho que ficar mentindo para a Ari, e encher ela de remédios. A consciência pesa? Claro que sim, mas não há nada que eu possa fazer.

Aviso Morgan por mensagem que ele já pode vigiar Ariana pela câmera escondida que pedi que instalassem no quarto horas antes de irmos para o aeroporto. Morgan perdeu a tia num acidente de avião, e desde então ele não chega nem perto de aeroportos. Eu entendo, por isso pedi que colocassem as câmeras para que ele pudesse vigiá-la de longe e me manter informado por mensagem.

Quando termino de me vestir, deposito um beijo nos lábios de Ari, vendo-a se remexer. Deixei o bilhete que havia escrito para ela, onde eu havia sido bastante específico dizendo que era para tomar o remédio assim que acordasse e que tomasse toda a água. Eu espero com todo o meu coração que ela obedeça.

Já de fora do hotel, ligo para o motorista que contratei e se passam três minutos estourando e ele estaciona o carro em frente o hotel.

Yan está em um bordel a mais ou menos meia hora daqui. Enquanto não chegamos, repasso todo o meu plano com os garotos pelo telefone. Eu não conseguiria entrar num bordel, matar um cara e sair de lá de boa sem ser visto ou chamar mais atenção do que eu deveria. E é por isso que eles estão comigo nessa, como sempre estiveram.

Chaz havia reservado um quarto ao lado do de Yan no nome de Stevan Paulo, e foi este o nome que eu informei á "recepcionista" que me deixou passar, não antes de me lançar uma piscadela é claro. O local estava cheio, haviam mulheres dançando por todos os lados e homens enchendo a cara. Uma das dançarinas esbarra em mim e sorri maliciosamente.

Desculpe-me moça, mas a mulher que eu quero está neste momento provavelmente desmaiada num lugar cinco mil vezes melhor que este.

Aperto o botão do terceiro andar que é onde os quartos para alugar, e vou esperando o elevador chegar ouvindo aquela musiquinha chata. Meu telefone toca e eu atendo sem olhar no ecrã.

- Sim?

- Já tenho acesso às câmeras. -Suspiro aliviado ao ouvir Chris. - Bom, Yan está no quarto dele com as duas prostitutas que contratei mais cedo. Elas sairão assim que você bater na porta. Eu pedi que reservassem uma bolsa térmica para você e ela já está te esperando no quarto. O que você precisa fazer assim que matá-lo e pegar a porcaria dos órgãos, e vestir a roupa que está em cima da sua cama, piscar para a recepcionista que deu em cima de você, e sair. As filmagens serão apagadas assim que você der o fora.

- Tão fácil. - Ironizo.

- Quem aceitou essa merda foi você. - Ele suspira assim que o elevador se abre. - Quarto 28. - Ele diz antes de desligar.

Entro no meu quarto observando a decoração.
A roupa que eles reservaram pra mim, é simplesmente ridícula. Um chapéu, óculos escuros, uma camiseta com dois coqueiros desenhados e uma bermuda vermelha. Vou até o corredor segurando a roupa e ao ver que não tem ninguém perto, encaro a câmera e mostro as roupas.

FIX MEOnde histórias criam vida. Descubra agora