XXXIX

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Justin Bieber

Mais tarde naquele dia, enquanto Ariana com a ajuda de Rose enfeitava a casa para o natal, eu conferia alguns papéis tanto da minha empresa quanto da empresa da Ari. Se não fosse pelos meninos e a Sofia me ajudando com tudo isso, eu estaria bastante sobrecarregado. Eu não vejo a hora para ela se tornar maior de idade, e poder ter o controle de tudo o que é dela. Porque francamente, cuidar de duas empresas é um saco. A sorte, é que eu sei muito bem o que eu estou fazendo.

O natal é daqui dois dias, e eu não estou com ânimo nenhum. Não que nos anos que se passaram eu tinha ânimo. Os meninos saiam pra uma boate qualquer, Sofia ficava em casa dormindo ou às vezes saia também, e eu ficava em casa. Pagava alguma garota de programa para vir pra cá, mas ela não ficava por muito tempo, e era isto. Mas por conta da Ari e do Matt aqui este ano, que possuem o costume de festejá-lo, as pessoas parecem um pouco mais animadas. Até Rose eu peguei cantarolando enquanto enfeitava os corrimãos da escada. Ela não cantarola com muita frequência.

Meu telefone toca, bem quando Ryan entra na sala acompanhado de Chris e Chaz. Peço que os mesmos façam silêncio, colocando o dedo indicador na boca. Pego meu celular, deslizo o dedão na tela aceitando a chamada. Não havia nome.

- Alô?

- Olá Bieber! Como estão as coisas por aí? - ao ouvir aquela voz, fecho os olhos e abaixo a cabeça apoiando-a com a minha mão na testa.

- Weller. O que você quer? - Digo o nome dele para que os meninos saibam muito bem com quem eu estou falando. Nenhum dos três possui uma expressão muito boa no rosto quando menciono o seu nome. Bom, nem eu. Olho para Chris e sem emitir som, digo á ele para rastrear a ligação. Ele rapidamente abre o seu notebook e começa o seu serviço.

- Um favorzinho seu.

- Meus favores não eram de graça, e você sabe que eu não faço esse trabalho mais. - brinco com um dos anéis da minha mão.

- Um favorzinho pro seu brother que salvou a sua pele duas vezes dos tiras. Melhorou assim? - Bufo. Odeio ser ameaçado, ainda mais por pessoas inferiores a mim. Só eu posso ameaçar os outros por aqui. Comigo é bem mais divertido.

- Me ameaçando?

- Eu? - ele forja uma risada. - Jamais, Bieber. Então, podemos falar de negócios agora?

- Não vai sair barato pra você. - Digo me rendendo. Os três que estão na sala comigo erguem as cabeças e me olham reprovando minha resposta. Que se dane. - Quem é?

- Um deputadozinho de merda que acha que pode me passar a perna. A ficha dele já está no seu e-mail, se não se importar. Ele me deve trezentos mil. Se ele não tiver a grana, você pode acabar com ele.

- Quinhentos mil. - ele tosse.

- Quinhentos mil? Ficou louco?

- Weller, quinhentos mil. - Digo lentamente para ver se ele entende dessa vez.

- Tudo bem. Mas só se fizer o trabalho bem feito.

- Se não parar de bancar o engraçadinho seu corpo vai ser cremado junto com o dele. - ameaço. Viu só? Bem mais divertido. - Onde ele está?

- Na França.

- Porra Weller.

- Qual é Bieber, você não faz mais nada nessa sua vida. Seus empregadinhos podem fazer tudo por você na sua empresinha de fachada.

- Sabe muito bem que minha empresa não é fachada. Então, se quiser que seja o corpo do cara e não o seu, eu sugiro que cale a sua boca. - respondo começando a me irritar com a audácia desse idiota.

FIX MEOnde histórias criam vida. Descubra agora