Capítulo bônus

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Justin Bieber

- Tudo certo? - Pergunto já parado dentro do carro observando toda a movimentação do estacionamento da lanchonete que estava completamente vazia.

- Eles passarão aí daqui vinte minutos. - Ryan me responde pelo telefone. Batuco meus dedos no volante sabendo que o motorista que eu contratei já estava atrasado. Ele não havia me mandado mensagem como eu pedi que fizesse assim que chegasse no local combinado. - Onde está o cara?

Antes que pudesse responder, recebi a mensagem do mesmo dizendo que já estava no local esperando que eu desse o sinal. Respiro fundo. Não estou tão confiante desse trabalho, até porque as informações que foram me passadas eram quase zero. Eu não sabia o nome da vítima, não sabia se era um homem ou uma mulher, e nem ao menos sabia se era apenas um. Porém eu não estou a fim de questionar. O cara disse que me pagaria uma grande quantia em dinheiro por fazer esse serviço, e bom, eu não irei recusar.

- Ele já está no local. Quando for a hora certa, me avise. - peço e o mesmo responde com um "ok" antes de desligar a ligação. As câmeras da estrada já haviam sido hackeadas por Chaz e o mesmo observava todo o movimento.

- Dez minutos. - a voz de Ryan soou dentro do carro e eu senti meu coração acelerar. Algo me diz que isso não está certo. Tentei ignorar a sensação ruim.

- Dude, fodeu! - Christian estava exaltado na ligação. Me assustei a primeiro momento mas logo tratei de o responder.

- O que aconteceu? - pergunto temendo que o caminhoneiro tenha desistido da tarefa que foi passada á ele.

- São os Butera que estão no carro! - Arregalo os olhos ao ouvir o que ele havia me dito, e olho no meu relógio de pulso vendo que agora faltavam apenas seis minutos para que eles passassem por mim indo em direção à morte.

- Como você sabe disso?

- A placa do carro. Eu rastreei. É a mesma do carro deles. A Joan tá na porra daquele carro, você precisa cancelar tudo. - Ele continua falando rapidamente e as últimas palavras eu não consigo ouvir, porém mando mensagem ao caminhoneiro dizendo para abortar a missão, e que eu pagaria mais por tê-lo trazido nessa. Ele não me responde, então eu resolvo ir até onde ele está.

No momento em que ligo o carro e dou partida, um carro preto passa por mim e eu encaro o relógio novamente vendo que já estava na hora.

Eram eles que haviam acabado de passar.

- Merda, merda! - resmungo acelerando o carro e indo atrás deles.

- Conseguiu?

- Ainda não. O cara não me responde! - piso no acelerador com mais força rezando para que ele tenha visto a minha mensagem. - Não diz pra ninguém que você descobriu quem são e que eu tentei cancelar. - Ordeno para o meu amigo que concorda sem saber exatamente porque eu pedi que o fizesse.

Me aproximando do local cominado, consigo enxergar a batida, me xingando por ter chegado tarde demais. Freio o carro o estacionando um pouco mais afastado para não correr riscos de alguém o enxergar e vou até os veículos.

Meu celular vibra avisando a nova mensagem que havia acabado de chegar. "Está feito." Era o que a mensagem dizia. Não fiz questão em respondê-lo e corri até o carro dos Butera, torcendo para que ele não o explodisse antes que eu pudesse tirá-los de lá.

Eles estavam irreconhecíveis;
E mortos.

Sem nada que eu pudesse fazer, olhei no banco de trás encontrando a filha deles desacordada. Seu peito subia e descia indicando que ela ainda estava viva. Com a minha jaqueta, abro a porta de trás do carro, a tirando do mesmo.

A deitei no acostamento, longe do perigo e voltei para o meu carro, dando partida e saindo dali o mais rápido possível.

[...]

FIX MEOnde histórias criam vida. Descubra agora