XLVIII

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Justin Bieber

Decido que dar a volta na boate e entrar pela porta dos fundos é a melhor opção, mas corro o risco de ser visto por algum dos funcionários. De qualquer forma, eu estou correndo riscos, e eu estou tentando ir pelo caminho que me trará poucas consequências.

A música está alta e antes de entrar, olho para todos os cantos, e verifico todas as vielas em que pessoas poderiam aparecer. Para a minha sorte, ninguém estava perto. E para a minha sorte dupla, a porta dos fundos estava destrancada.

Quando abri a porta, acabei dando de cara com um cômodo cheio de mulheres. Algumas se vestindo, outras saindo e algumas passando maquiagem. Eu atraí a atenção de todas elas, obviamente.

- Boa noite, Ladies - tento passar por elas, mas infelizmente fui barrado por uma ruiva.

- Quem é você, e porque entrou por aqui?

- Uh... essa é uma pergunta engraçada. - pensa em alguma coisa, Justin. Pensa! - Eu sou amigo do chefe de vocês, e ele me pediu para entrar por aqui para resolvermos alguns assuntos.

- Porque entrar por aqui?

- Qual é gatinhas, não vão mesmo me deixar passar? - tento ao máximo usar meu charme sem que elas pensem que eu quero algo a mais.

- Vamos, claro. - a loira se levanta do sofá onde ela estava sentada, e vem até mim, parando do lado da ruiva. - Mas antes... - ela junta mais nossos corpos, tentando tirar meu paletó.

- Moças, moças - me afasto da loira. - Eu tenho namorada. - Elas riem.

- E está fazendo o que aqui então?

- Vim falar com o chefe de vocês. - explico novamente.

- Claro. - a loira ri. - Que desculpa mais idiota, cara.

- Não fale assim da minha desculpa. - me xingo mentalmente quando ouço o que acabei de falar. Puta merda, Justin!

- Não se preocupe, gato. - as outras se levantam vindo até mim. A loira que estava na minha frente tira o seu sutiã, e sorri safada pra mim. - Pode tocar, eu sei que você quer.

- Eu preciso realmente sair... - tento sair da rodinha, mas é em vão. - Em que merda você foi se meter Justin?

Alguma das garotas - que eu não vi qual era, puxa o meu paletó pra baixo me deixando com a camiseta preta.

- Uh, ele tem tatuagens. - a garota sussurra no meu ouvido. Não consigo ver quem é, porque ela está atrás. - Eu adoro caras tatuados. - Alguém bate na porta com força, atraindo a nossa atenção.

- Agora meninas! - o homem grita e elas resmungam.

- Temos um show agora, mas se quiser esperar... - a loira tira um papel dobrado de dentro da calcinha e coloca no bolso do meu paletó, que agora estava na mão dela. - A gente faz um show só pra você.

Elas se afastam, indo até uma escada que eu desconfio que dê para o palco. Enquanto passavam por mim, uma das garotas que eu não vi o rosto, passou e apertou o meu pênis.

- Tá de brincadeira. - respirei fundo quando vi que elas já tinham ido embora.

Pego meu paletó que está no chão, visto-o e saio pela mesma porta em que o homem bateu, vindo chamar as meninas dando de cara com a boate.

Abaixei um pouco o meu rosto e me misturei junto com as pessoas tentando procurar Héctor. Vejo-o na ponta de uma escada conversando com um cara, e entrando numa sala logo em seguida.

Espero o homem sair, e subo as escadas rapidamente torcendo para que ninguém me veja. Abro a porta dando de cara com Héctor sentado na cadeira dele, e a ruiva que havia me parado minutos antes.

FIX MEOnde histórias criam vida. Descubra agora