XXXVIII

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Ariana Grande

Assim que coloquei os pés em casa e ouvi a voz de Jessica, a minha vontade foi de pegar o carro e passar por cima dela. Ela gritava coisas como "que casa lindaaaaaaaaa", "papai, deveríamos morar aqui pra sempre", "Justiiinnnnnn, me mostra a casa?".

Vou te mostrar é o caminho do inferno, vadia.

Ok, não há motivo para tanto ódio, quer dizer há sim, mas quem vive de passado é museu certo? Quem eu enganar, eu não suporto essa garota, não suporto o que ela faz, não suporto vê-lá respirar, não suporto ouvir a voz dela, e muito menos os quinze litros de perfume que ela passa.

Ela literalmente ignorou a minha presença ao lado de Justin e se jogou em cima dele pedindo para que ele mostrasse a casa.

- Vou pedir á um dos meus funcionários que mostre o quarto de vocês. - Justin responde de forma educada, passando a mão pela minha cintura.

- É só isso que você precisa saber onde fica, de qualquer forma. - Respondo não me importando se ela ouviu ou não. Porque... eu realmente não me importo. Mas Justin ouviu, tanto é que assim que fechei a boca ele soltou um risinho.

Justin iria pedir que Rose os acompanhasse, porém eu inventei uma desculpa qualquer para que Rose não fosse e balancei a cabeça discretamente para ela como se dissesse "foge meu anjo que é cilada." Eu falo com ela depois porque sei que ela não entendeu nada do que eu disse.

Pedi que Rose me acompanhasse até o quarto, porque eu precisava de alguém para desabafar comigo. Uma pessoa de fora, que não odeie Jessica e que nem goste dela. Uma pessoa neutra.

- Vai dormir no seu quarto hoje? - Justin pergunta confuso ao ouvir o meu pedido.

- Não, só vou trocar de roupa. - me aproximo dele e beijo sua bochecha. Porém, Justin foi mais rápido segurando minha cintura e me deu um selinho, acompanhado de um beijo na testa.

Já no meu quarto, Rose se senta na cama enquanto eu fico andando de um lado para o outro desabafando e dizendo o quanto eu odeio a garota que está dormindo ao lado do meu quarto. Ela ri do meu exagero e em algumas partes da história ela fica surpresa, porém eu acabo fazendo alguns gestos estranhos com a minha mão mostrando o tamanho da minha indignação e ela ri novamente.

- Querida, você não acha que esse ódio é só porque você a enxerga como uma ameaça?

- Ameaça? - paro de andar e a encaro.

- Sim. Não digo profissionalmente, mas... e se você só estiver assim porque ela está tentando se aproximar do Mr. Bieber? - forço um riso com a hipótese. Ciúmes eu? Da Jessica? Com o Justin?

- Tentando se aproximar?! Rô ela estava se jogando nele! E não, eu não tenho ciúmes.

Ela ri novamente.

- Pare de vê-la como uma ameaça. Não vê a forma como Mr. Bieber te olha? Quem é Jessica na fila do pão, querida? - ela diz se levantando e vindo até mim. Em seguida ela alisa os meus cabelos e beija minha bochecha. - Estresse dá ruguinhas. Porque você acha que eu sou linda desse jeito? Eu não me estresso.

Rio com o seu comentário.

- Eu tenho que ir pegar os enfeites de natal no porão, e você tem um homem pra fazer companhia no fim do corredor. Boa noite pequena. - Ela vai até a porta.

- Ei, Rô! - ela para e olha para trás. - Amo você, mãe número dois. - Digo sorrindo e a vejo sorrir também e em seguida seu olhos enchem de lágrimas.

- Também te amo filha número dois. - e dito isso ela fecha a porta me deixando só.

Rose não pôde ter filhos. Ela fez vários exames, tentou varios procedimentos e quando conseguiu engravidar, a bebê morreu no parto. Desde então ela nunca mais tentou. Ela comentou comigo que ainda conversa com a filhinha, todos as roupinhas e móveis que ela é o marido compraram para a neném está guardada, mas, o cordãozinho em forma de coração com o nome da menina que ela mandou fazer, ela guarda debaixo do travesseiro como se fosse o seu tesouro.

Por conta do trabalho aqui na casa que ocupa noventa e cinco por cento do seu tempo, seria difícil adotar uma criança. Então, vê-la me chamar de filha número dois tem um impacto tão grande quanto eu chamá-la de mãe número dois.

Troquei de roupa, deixando o vestido em cima da cama e tirei a maquiagem. Vesti um baby-doll e fui até o quarto de Justin. Encontrei o loiro deitado de bruços apenas de cueca na cama.

- Achei que não aparecer nunca. - ele resmunga ainda de olhos fechados.

- Eu apareci. - Deito-me ao seu lado e como de costume ele passa o braço pela minha cintura e me abraça. Mexo em seus cabelos até ver sua respiração pesada. Ele estava exausto. Continuei o cafuné até que o sono me pegou e eu adormeci.

[...]

Na manhã seguinte, o relógio marcava nove e meia quando eu acordei. Me xinguei mentalmente por ter acordado tão cedo. Era raro as vezes que eu acordava e Justin ainda estava do meu lado, e esta era uma dessas vezes raras. Fui até o banheiro e fiz minhas higienes. Justin continuava imóvel na cama quando eu decidi correr e pular em cima do quase-morto que babava no travesseiro.

- ACORDA! - Eu esperava que ele fosse acordar assustado porém ele só abriu um olho e o fechou novamente. - Meu Deus, você tá morto.

- Hmm. - ele murmura.

- Acorda, Justin. Tá na hora de tomar café.

- Uhum. - Ele murmura novamente mas não move um músculo.

Sento-me na sua barriga e encaro o loiro que permanece de olhos fechados. Mordo meus lábios pensando em como poderia acorda-lo até sorrir maliciosamente com a ideia.
Me aproximo do seu pescoço e distribuo beijos que vão até o seu abdômen. Olho para o loiro novamente que agora está com um sorrisinho no rosto.

- Essas horas, babe? - ele comenta ainda sonolento.

- Agora você acorda né! - paro com os beijos e ele resmunga.

- Continua! Não para não. - rebolo em cima do seu membro e Justin abre os olhos. - Se você não for fazer nada com ele, é melhor nem acordá-lo. - Ignoro o que ele diz e continuo rebolando até sentí-lo duro. Sorrio maliciosa ao ver a expressão desconfiada de Justin.

Paro de rebolar e viro-me de costas para ele e ficando de frente para o seu membro duro. Desço sua cueca e começo a massageá-lo. Justin geme algo que eu não consegui entender e eu continuo o que estou fazendo. Me abaixo e começo a chupá-lo.

- Ari... - Justin começa a gemer e pede para que eu vá mais rápido, porém eu continuo no ritmo lento para torturá-lo. Antes que Justin pudesse gozar, paro tudo o que estou fazendo e ele me encara sem entender. - O que?!

- Bom dia, babe. - Deito-me na cama sentindo seu olhar furioso sobre mim.

- Você é um monstro. - ele se levanta frustrado da cama e vai até o banheiro.

Ele não fecha a porta então eu consigo enxergar seu reflexo pelo espelho. Justin escova os dentes antes de seguir para o chuveiro. Não consigo vê-lo mais, porém ouço a água cair. Me controlo para não gargalhar e vou até o banheiro. O box está fechado então ele não consegue me ver. Prendo meu cabelo num rabo de cavalo e vou abro o box. Justin me encara furioso, vou até ele e o beijo.

Faço menção de me abaixar para continuar o serviço porém ele me segura impedindo minha ação. Justin me vira de costas para ele e eu sinto seu membro ereto roçar na minha bunda. Ele beija meu pescoço e em algumas partes deixa um chupão. Minhas roupas estão encharcadas e praticamente transparentes quando Justin as tira. Ele não diz nada em momento algum e isso só aumenta a tesão. Justin me vira para ele.

Os bicos dos meus peitos estavam duros, assim como minha intimidade lateja levemente, como se estivesse implorando para ser penetrada, ou, ao menos acariciada.

- Pronta pra conhecer o paraíso babe?

[...]

FIX MEOnde histórias criam vida. Descubra agora