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Multimidia é a Gabriela (esquerda) e Isadora (direita)

Morena

— Onde eu coloco ela? — Digory pergunta com a garotinha nos braços.

— Coloca naquele quarto que você tava. — respondo colocando a chave do carro na mesa de centro e subi com a mulher que tava lá.

— Eu durmo com ela. — a mulher diz e eu assinto.

— Quarto da direita. — aviso e ela agradece entrando, depois Digory saiu.

— Onde vou dormir? — pergunta me olhando e eu passei por ele.

— Aqui. — falei me jogando na cama.

— Aqui é seu quarto. — fala da porta.

— Prefere aqui ou na sala? Quando fica de manhã, a Bianca já chega gritando. — avisei e ele pensou por um tempo, depois entrou.

Tirei meu moletom, ficando só com meu short de dormir e uma blusa grande. Me embrulhei e depois de um tempo senti a cama afundar ao meu lado.

>>>

— Mas que porra, cê não se aquieta não? — perguntei me virando para Digory que me olhou.

— Só consigo dormir do lado da parede. — ele fala me olhando e eu bufei.

— Difícil, também gosto de dormir aqui. — falo e bufei me levantando. — Mas anda, passa logo que eu quero dormir. —  ele afastou, me deitei, depois me embrulhei e dormir logo depois.

>>>

Me acordei e olhei no relógio, vi que era 6:07, me levantei e desci.

— Oi. — falei para a mulher que olhava minhas fotos na estante.

— Você conhecia o Luan? — perguntou e eu fui até ela.

— Se não fosse por ele, acho que eu tinha morrido há mais de 10 anos. — falo e ela me olhou espantada, depois assentiu.

Fui na cozinha e comecei a fazer o café, ela quis ajudar, mas é claro que eu aceitei, não sou obrigada a fazer tudo sozinha.

— Um, dois, tles, quatlo, cinco, seis, sete, oito, nove, dez, onze, DOZE. — a garotinha pulou os degraus da escada.

— Ainda tem gente dormindo Giovanna. — a mulher falou e a garotinha sorriu abraçando as pernas dela.

— Desculpa, mamãe.

— Quer comer agora? — ela perguntou e a menina assentiu.

Nos sentamos e comemos em silêncio, me levantei e comecei a lavar as louças, se tem uma coisa que eu odeio é ver minha casa bagunçada, puta merda. Ouvi a campainha tocar e deixei, Bia tem essa mania de tocar a campainha e depois abrir a porta, porque ela tem uma chave. Tocaram de novo e eu bufei enxugando minha mão, abri a porta e vi Ronaldo.

— Late logo. — mando e ele revirou os olhos.

— A casa tá pronta. — falou e eu assenti.

(Autora: Para quem não lembra, LG falou pra ela ir para a casa de campo com o Digory)

— Tá, acho que de tarde a gente vai. — falei e ele assentiu, depois saiu.

Entrei de novo e fui para a sala.

— Eu vou me banhar, se quiserem qualquer coisa é só chamar. — aviso e elas assentiram. Subi para meu quarto, entrei e vi Digory ainda dormindo, fui no banheiro e tomei banho, depois escovei os dentes, saí e peguei uma blusa rosa clara, um short e um tênis preto, voltei para o banheiro e vesti.

Saí e dessa vez não vi Digory, fui para a sala e Bia brincava com a Giovanna.

— Owt, olha que fofinha. — falou e Giovanna sorriu mostrando alguns dentes.

— O que tu já faz aqui, praga? — perguntei e Bia me olhou.

— Ai, chata. — falou rindo. — Poxa, você poderia ficar. — falou e eu revirei os olhos.

— Cara, por tudo que ele fez por mim, o mínimo que eu posso fazer é ajudar o filho dele.

— Tá, então eu vou te ajudar a arrumar suas coisas. — falou se levantando.

— Não vou arrumar agora. — falei e ela deu de ombros indo brincar com a Giovanna de novo.

— A gente tem que conversar. — Jéssica falou entrando na sala com Digory.

— Vou ter que sair, quando chegar a gente conversa. — falei e ela assentiu. — Bianca faz o almoço. — peço e ela assente.

— Mas se tua casa pegar fogo, a culpa não vai ser minha, vai ser tua por pedir para eu cozinhar. — falou e eu neguei saindo.

Encostei a porta e tranquei o portão, coloquei meu celular no bolso e comecei a descer para a boca.

—  Carona? — Gustavo parou a moto do meu lado.

— Caminhar é bom. — falei e ele negou saindo.

Continuei a caminhar e cumprimentei algumas pessoas que falavam comigo.

— Olha só quem tá aqui. — Gabriela entrou na minha frente com Isadora.

— Se tu não sabe, eu moro aqui. — falei e Isadora riu.

— Você sempre parecendo Maria Macho, né, Andressa. — falou e eu ri.

— E você sempre parecendo puta, né, Isadora? Que tal e cuidar da tua cria e me deixar em paz, porque o pai dela pode abandonar, como fez contigo. — falei e vi ela fechar a cara com raiva.

— Pelo menos, as pessoas nos querem, já você, todo mundo sai fora.  — Gabriela fala e eu ri.

— Que eu saiba, não dependo de macho para viver, ao contrário de vocês. — falei e as duas sorriram.

— E você gosta de macho? Pensei que gostava de mulher. — falou Isadora e eu ri.

— Pois é, eu não devo satisfação da minha vida para você, então vão procurar um Zé droginha para vocês e me deixa em paz, caralho. — falei entrando na boca.

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