102°

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- Soph, por favor, não grita. - pedi colocando uma almofada no rosto.

- COMO NÃO GRITAR, ANDRESSA? TU PREOCUPOU TODO MUNDO! - gritou e eu botei as mãos nos ouvidos. - eu sou sua amiga, e só tô querendo te ajudar, você sabe que isso te faz mal, você tá cavando a própria cova e indo pulando pra ela. - falou pegando na minha mão - agora, você escolhe, viver mais, ou morrer mais cedo e deixar todo mundo aqui. - falou saindo.

- que tal uma balada? - perguntei e Luigi sorriu.

- às dez? - perguntou e eu assenti.

- vou embora, nós nos vemos lá. - falei saindo da casa dele.

Entrei no carro e fui pra casa.

Peguei meu celular e liguei pra Talitha.

Ligação 📞

- alô? - ela fala.

- como o João tá?

- triste, zangado, chorando... A gente já tentou fazer ele falar com você, mas sabe, João parece com vocês dois e não dá pra trás, falou que não vai e bateu o martelo.

- ah...

- deixa eu falar. - ouvi Digory falar - quer deixar o João feliz e calmo?

- você sabe a resposta.

- então some de novo, porque a única coisa que aconteceu desde que você chegou foi fuder tudo de novo.

Ligação 📞

Senti meus olhos arderem, me sentei no sofá e comecei a chorar. Ouço alguns tiros longe e me levantei. Corri pra o meu quarto, abri uma parte meio escondida do closet e peguei um fuzil e duas pistolas. Coloquei a peça nas costas e saí de casa atirando.

- o que cê tá fazendo? - Digory perguntou vindo até mim e eu atirei em um cara atrás dele.

- não fala comigo. - falei pegando outra pistola, atirei em um filho da puta que tentou me acertar.

- olha aqui, acho bom você abaixar essa tua bola. - avisou e eu ri indo para trás de um muro.

- não tenho bola, sorry. - falei me encolhendo quando vi alguns caras atirarem na minha direção.

- merda. - Digory resmungou quando viu os quatro homens.

- vai naqueles dois e eu vou nesses. - falei apontando e peguei o fuzil das costas.

Atirei nos dois e derrubei um que ia atirar no Digory.

- de nada. - falei atirando na cabeça do carinha que tava no chão.

Caminhei em outra direção e deixei Digory ali.

- oh filho da puta, dá pra me deixar em paz? - perguntei quando ele ficou do meu lado.

- Andressa, cala a boquinha, cala. - falou e eu levantei o dedo do meio.

Atirei outra vez e fui descendo o morro.

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