AUTORA: UMSER12
Quando LG (dono do Vidigal) morre e deixa como tarefa, Morena ensinar ao seu filho, Digory, que ele entregou pra irmã de sua esposa cuidar, como ele terá cuidar do morro agora.
"Você desperta o pior de mim, e eu desperto o pior de v...
Andressa volta só pra arrombar minha mente, puta merda. Pra completar, ela vem aqui daquele jeito, caralho deu vontade de agarrar ela.
O que eu tô falando, mano?
Ouço meu celular apitar e vejo uma foto da Andressa, a segunda que ela possa depois que foi na praia. Em falar naquela foto, que fotão hein! Dessa vez é dela e do João.
Facebook
Andressa Soares: a gente é Tumblr 😂
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Sophia Damasceno, Rafael Almeida, Leila Shepherd, Laila Shepherd, Luigi Ferreira e mais 99 pessoas curtiram essa publicação.
Leila Shepherd: CARALHO ALÉM DE TUMBLR ELE É UM NENÉM BONITO
Resposta: ele tá falando que já é grande 😂
Sophia Damasceno: ITI MALIA
Laila Shepherd: Deus me defenderay mas quem me dera
Rafael Almeida: lindos
×××
Quem é Rafael e o que ele tá fazendo comentando aqui?
Morena
Vejo um vapor lá do Vidigal olhando disfarçadamente pra gente, me levantei e comecei a ajeitar as coisas.
- vamos, João, já tá ficando tarde. - falei e ele assentiu se levantando. Pegamos as coisas e fomos pro carro.
Coloquei o cinto no João, botei as bolsas no porta-malas e entrei no banco do motorista. Acelerei indo pra casa.
>>>
Estacionei na frente da casa do Digory, peguei as coisas do João e ele saiu do carro. Toquei a campainha e Digory abriu.
- fica aqui com ele por enquanto que eu tenho que resolver uma coisa. - falou saindo.
- bora banhar? - perguntei pra João e ele negou.
- eu não gosto de banhar. - falou e eu ri levando ele lá pra cima.
Entrei onde era o quartinho dele quando eu fui embora e sorri vendo que era no mesmo lugar. Bastante diferente, mas ainda é no mesmo lugar onde eu escolhi.
Entrei no banheiro, banhei João, ele se vestiu e nós descemos pra fazer alguma coisa pra comer.
- quer o que? - perguntei ficando em pé de um lado da bancada, João se sentou em um banco alto que tinha na minha frente e apoiou as mãos no rosto.
- um sanduíche com suco. - falou e eu assenti abrindo a geladeira. Peguei queijo, presunto, requeijão, tomate e alface. Fiz um sanduíche de queijo, presunto e requeijão, coloquei na sanduicheira, o sanduíche ficou pronto e eu abri ele, coloquei alface e tomate dentro e fui fazer o suco. Fiz um sanduíche pra mim também e levei pra bancada com os dois copos de suco.
- pronto. - falei dando uma mordida no sanduíche.
- tá muito bom. - João falou de boca cheia e eu ri.
Acabamos de comer e eu fui lavar as coisas enquanto conversava com João.
João bocejou e eu vi que ele tava com sono.
- vem, eu te coloco na cama. - falei pegando ele no braço.
Subi as escadas e coloquei João na cama dele, passei a mão no seu cabelo e ele foi fechando os olhos devagar.
- te amo, mãe. - falou antes de fechar os olhos e eu sorri sentindo uma lágrima descer.
MEU SONHO SE TORNOU REALIDADE, PORRA.
Desci sorrindo até pras paredes, me sentei no sofá e esperei Digory voltar. Quero saber o motivo de colocar alguém me vigiando com o João.
Ouço a porta ser aberta, logo ele aparece na sala e sobe. Olha só que demônio desatencioso, nem me viu aqui.
- posso saber por que tinha gente vigiando eu e o João na praia? - perguntei fazendo ele parar no alto da escada e olhar pra trás.
- talvez você tenha ameaçado levar o João embora e isso não vai acontecer. - falou descendo alguns degraus.
- isso foi antes de ter me acertado com ele. - falei me levantando - saiba que se eu quiser levar o João, não vai ser aquele vapor e nem você que vai me impedir, não sei se você percebeu, mas eu sumi e vocês nem ouviram falar de mim em seis anos, não vai ser diferente se eu sumir com o João. Mas sabe, eu não vou sair daqui com ele, e nem sozinha, eu não vou fazer aquilo de novo, sabe, já arrisquei minha vida umas duas vezes, dá terceira talvez eu não escape e isso não pode acontecer. - falei pegando minha bolsa - então para de desconfiança que eu não vou fazer exatamente nada. - falei indo embora.
- aposto que quando as coisas começarem a complicar outra vez, você vai cambar daqui em um segundo. - falou debochado e eu bati a porta com força. Entrei no carro e fui pra casa.
>>>
São 21:50, e agora eu tô entrando na casa 9, o lugar onde treina os vapores novos e de vez em quando, algumas pessoas vem treinar aqui, já que é tipo uma academia. Mas só o povo da boca. Abri o portão de ferro grande que tinha ali e bufei vendo que tinha uma portinha do lado, fechei o portão, caminhei até onde tinha os equipamentos, amarrei a fita de mão em mim e comecei a bater em um saco de pancadas.
>>>
Vejo alguém colocar a fita de mão e paro de bater no saco de pancadas, faz exatamente uma hora que eu tô aqui. Revirei os olhos e continuei a bater no saco de pancadas.
- vai fazer a mão sangrar. - Digory falou entrando no tatame.
- foda-se. - falei parando de bater no saco de pancadas e olhei pra ele - o que tá fazendo aqui? - perguntei.
- o que Você tá fazendo, eu sempre venho aqui esse horário. - falou fazendo posição de luta.
- não tô querendo machucar ninguém agora, Sorry. - falei e ele me deu uma rasteira. Me levantei e fui pra cima dele.
Ficamos assim por um tempo, até eu derrubar ele, estendi a mão pra o filho da puta levantar, mas ele puxou e eu caí junto. Digory se levantou e deu a mão pra me levantar, peguei a mão dele e levantei.
Digory me puxou fazendo nossos corpos se chocaram e eu o olhei.
- agora me diz o real motivo de ter demorado pra voltar. - falou perto do meu ouvido.
- eu já contei. - falei e ele negou.
- você acha mesmo que eu acredito nesse papo de pessoa ter te prendido? Você teria fugido de lá, Andressa. - falou e eu fiquei em silêncio.