74°

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Sobre esse capítulo bem fofinho°-°

Sobre esse capítulo bem fofinho°-°

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×××

Acordei e Digory não tava mais lá, então deduzi já ser tarde. Me levantei e fui pra o banheiro, tomei banho, saí do banheiro e peguei uma roupa qualquer. Me vesti e desci.

Fiz café e tomei, comi umas torradas e fui pra sala com outra xícara de café na mão.

Tomei o café e senti a ânsia de vômito outra vez, revirei os olhos e corri pra o banheiro. Vomitei tudo e me lembrei que o resultado do exame sai hoje. Subi, escovei meus dentes, peguei minhas chaves e saí de casa rápido.

Subi na moto e fui pra o postinho.

Cheguei lá e desci da moto, o médico que me atendeu tava entrando no postinho. Chamei ele, que logo se virou.

- o exame. - falei e ele assentiu entrando comigo.

Ele pediu o exame pra uma mulher e ela entregou, entramos em uma sala e eu passei a mão na blusa pra enxugar minha mão que soava sem parar.

- ficar nervosa desse jeito faz mal pra o bebê. - falou olhando um papel.

- o que? - quase gritei e o médico me olhou.

- você está grávida de três semanas. - falou e eu neguei.

- tá brincando né? - falei e ele negou. Ele ia falar mais alguma coisa, mas eu pego o exame e saio de lá. Subi na minha moto e fui pra boca.

- Gusta eu tô muito fudida. - falei entrando na salinha dele.

>>>

- eu tô fudida, muito fudida, meu Deus do céu. - falei me jogando na poltrona, do lado do sofá que Soph e Gusta estavam.

- você sabe que uma hora ou outra isso ia acontecer, né? - Gusta falou e eu neguei.

- mas eu não quero isso. - falei e Soph me olhou.

- nem pensa nisso. - falou e eu neguei.

- mas eu não quero um filho agora. - falei e os dois me olharam.

- talvez seja por isso que existe camisinha e anticoncepcional. - ela falou. - agora o problema foi de vocês dois que não usaram essas lindíssimas coisas que existem, não o bebê. - falou e eu enxuguei as mãos na almofada.

- mas...

- sem mas, ela tá certa. - Gusta falou.

- mas eu não consigo criar. - falei alto e os dois me olharam tipo "sério?".

- vem cá, meu amor, quem foi que criou a Lari? - Soph perguntou me olhando. - coelhinho da páscoa que não foi, né? Agora  o probleminha, vai ser que eu não vou trocar frauda de ninguém não, você que vai. Nem vem de nojinho dessa vez.

- você só trocou uma vez. - falei e ela negou.

- várias. E eu trocava a Lari, porque você não tava dando conta, agora dessa vez que vai ser SEU filho, cuidado e responsabilidade totalmente tua. - falou e se ajeitou no sofá.

- como é a história? - ouvi Digory falar atrás de nós e eu escorreguei um pouco no sofá.

Universo sempre contra mim, hein!

- eu até queria ver isso, mas minha cabeça dói só de pensar em briga agora. - Soph falou se levantando e saiu de casa com Gusta.

Bando de arrombados.

- pode me dizer o que tá acontecendo? - perguntou e eu apontei pra o sofá. Ele se sentou e eu o olhei.

- eu não gosto de enrolar, então vou falar rápido. - falei e ele me olhou. - faz dias que eu fico vomitando várias vezes e ando tonta, dois dias atrás eu fiz um exame no postinho e hoje recebi o resultado. Tô grávida de 3 semanas. - falei bem rápido, ele ficou me olhando calado e depois me beija.

- obrigado.

- pelo que Digory? Tu acha que eu quero isso? Eu nem sei cuidar de mim, imagine de uma criança!

-  pelo que? Bom, por ter feito meu sonho se tornar realidade. - falou e eu o olhei sem entender. - esse sim, vai ser meu primeiro filho, Andressa! - falou me abraçando.

- não, tem a Tiffany e o Yuri. - falei e ele me olhou. - Ah me lembrei.

Bom, alguns meses atrás, quando o Yuri nasceu, todo mundo achou estranho ele ter nascido ruivo. Depois de muitas brigas e perguntas, Valéria assumiu que Yuri é filho de um carinha que ela ficou, e Tiffany é filha do Digu, eu fiquei traumatizada com isso.

- não tenho culpa se você foi corno. - falei segurando o riso.

- vai se fuder. - falou se aproximando de mim.

Eu jurava que ele ia me abraçar, me beijar ou algo do tipo, mas o retardado se abaixou e beijou minha barriga.

- ei filhão ou filhinha, sabia que a gente já tá te esperando?

- Digory, você sabe que tá falando com minha barriga, né? Primeiro que o feto ainda é pequeno, e meu útero é mais pra baixo. - falei e ele fez sinal pra eu ficar em silêncio.

- não estraga o momento, Andressa! - falou e eu revirei os olhos.

- continuando, sua mãe é bem chatinha, mas sabe, ela já te ama. - falou e eu bati na cabeça dele. - e eu também...- não deixei ele terminar.

- fuleragem da porra, eu tô é com fome. - falei indo pra cozinha. Fiz brigadeiro, peguei morango, coloquei em um prato e fui pra a sala, Digory tava deitado no sofá, me deitei em cima dele e fiquei comendo.

- você é grossa pra cacete! - falou e eu ri comendo outro morango. - mas eu te amo. - falou e eu ri de novo, ele colocou a mão na minha barriga e sussurrou no meu ouvido. - agora te amo mais por isso. - falou massageando minha barriga, sorri comendo mais um morango.

Por alguns momentos, eu esqueci que a Lari tava com a Nathalia.

Terminei de comer os morangos, deixei na mesinha e me ajeitei no sofá. Digory ficou mexendo no meu

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