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3 anos depois

Me acordei com um pequeno serzinho pulando na cama. Eu segurei o riso e senti a cama parar de mexer.

- Mama? Tá na hola de acordar. - Lari falou embolada e me sacudiu. - Mama, acorda. - falou e eu ri abrindo meus olhos. - Ufa, mama, achava que você não ia acordar.

- Claro que ia acordar, Lari. - falei bocejando.

- Mama, hoje a dinda Soph, falou que eu posso ir pala casa dela. - falou e eu sorri.

- E eu deixei, Larissa? - perguntei e ela sorriu beijando minha bochecha.

- Você vai deixar né, mama? - perguntou, eu neguei e ela fez bico.

- Pode ir, Lari. - falei e ela sorriu mostrando seus dentinhos e voltou a pular na cama.

- Eba. - falou e eu senti um cheiro de comida lá em baixo.

- Soph tá fazendo comida? - perguntei e ela assentiu.

- Dinda tá fazendo panquecas. - falou batendo palmas e eu sorri.

- Vai lá que eu vou me banhar. - falei e ela saiu pulando. - Não corre na escada, Lari. - mandei e ouvi sua gargalhada.

Eu ri e entrei no banheiro, tomei banho, escovei os dentes, me enxuguei e vesti uma blusa listrada, um short jeans, um vans rosa e um boné.

Eu ri e entrei no banheiro, tomei banho, escovei os dentes, me enxuguei e vesti uma blusa listrada, um short jeans, um vans rosa e um boné

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Saí do quarto e ouvi a gargalhada de Lari outra vez.

- Dinda, você não pode me sujar. - Lari falou e Sophia gargalhou.

- Não tô te sujando, você que não sabe comer. - falou e Lari cruzou os braços.

- O que tem de bom? - perguntei e Sophia me olhou.

- Fora eu, tem panquecas, café, suco e pão. - falou e eu revirei os olhos. Me sentei ao lado da Lari e Soph se sentou também. Comemos rindo da Lari.

- Mama. - chamou e eu a olhei. - Posso ir na casa do papai? - perguntou e eu a olhei.

- O que nós já falamos sobre isso, Lari? - perguntei e ela suspirou.

- Por que não posso chamar assim, mama? Tio Luigi me falou que pai é quem cuida da pessoa. - falou e eu neguei.

- Então eu sou sua mãe e seu pai. - falei e ela riu.

- Mas você só pode ser mãe, mama. - falou e eu a olhei.

- Deixa a menina, Andressa. - falou Sophia e eu a olhei.

- Você que ensinou ela a chamar ele assim, agora dá conta dela parar. - falei e Sophia riu.

- Ué, eu não falei nada, então para de procurar alguém para culpar. Luigi falou uma coisa certa, e aliás, você que falou, um tempo atrás, quando discutia com seu pai. Não vem me culpar, ou culpar o Gusta ou o Luigi, porque você falou isso bem antes da gente, Digory cuida da Lari, então ela vê ele como uma figura paterna. Então se for culpar alguém, culpa você e ele. Você por deixar os dois juntos, e ele por ficar bastante tempo com a Lari. - falou me olhando, Lari já tinha corrido para fora da sala há um tempo.

Suspirei e fui procurar Lari.

Nesses 3 anos, aconteceu muita coisa. Muita, mesmo.

Sophia e Gusta ainda estão juntos, não falo mais com Bianca, Isadora sumiu, Luigi virou meu amigo, e também trabalha na boca, não falo muito mais com Digory, por algum motivo que eu não sei, Valéria me odeia, acho que ela descobriu que eu tava com Digory. Mas que se foda, isso é passado. Há dois anos, Digory se tornou dono do Vidigal. Quartz...bom, não tenho muito contato com ele, só sei que ele tá morando em Minas. Sobre mim, não tem muito o que falar, é eu e Lari, Lari e eu. Só isso.

Ouvi a gargalhada de Lari no jardim e fui seguindo os risos dela.

Vejo Digory e Lari. Sorri de lado automaticamente.

Sinto uma coisa muito forte por ele...pena, tadinho, nem sabe que é chifrado. Ah, esqueci de falar, ele e Valéria tiveram uma filha, um ano atrás, Tiffany, ela é tão iti malia, mas também é tão cruz credo.

- Que coisa linda, dona Larissa, Sophia te banhou e você tá aí se sujando. - falei e ela arregalou aquelas duas bolinhas verdes, que eu amo.

- Mama, eu só tô blincando. - falou e eu neguei pegando ela.

- Se esqueceu que a gente tem que sair? - perguntei e ela bufou.

- Deixa a menina brincar. - Digory falou e eu o olhei.

- Shiu. - falei e entrei em casa.

- Mama, por que eu tenho que ir nesse médico? - perguntou como medo.

- Porque você não tava se sentindo bem ontem. - falei subindo para seu quarto.

- Mas mama, eu não quero ir. - falou e eu entrei no banheiro. - Não vou. - falou cruzando os braços e fazendo bico.

- Mas tem que ir. Se você não for, não vai conseguir brincar. - falei e tirando sua roupa e liguei o chuveiro.

- Mas eu posso ficar e brincar, como tava fazendo com o papai. - falou e eu neguei passando sabonete nela.

- Mas aí você vai se sentir mal de novo. - falei enxaguando ela. A enxuguei e saí do banheiro. Peguei um vestidinho azul e uma calcinha branca, coloquei a fralda nela e depois a vesti. Coloquei um tênis nela e ela desceu emburrada. Fui para meu quarto e troquei de roupa. Vesti uma blusa preta e uma calça branca, desci e Lari conversava com Digory.

- Mas papai, eu não quelo ir. - falou cruzando os braços e eu fiquei olhando aquela cena.

- Mas tem que ir, Lari. Se não você vai ficar mal igual ontem. - falou mexendo no cabelo dela.

- Mas eu tenho medo do hospital. - ela disse.

- Não precisa ter medo, você vai ficar bem se ir lá. - falou e eu desci o último degrau da escada.

- Vamos, Lari? - perguntei e ela assentiu.

- Tchau, papai. - Lari falou beijando a bochecha de Digory. Ela se levantou e eu peguei em sua mão, saímos de casa e esperei Digory sair, tranquei a casa e fui para a garagem.

Tirei o carro da garagem e coloquei Lari na cadeirinha, depois fui fazer os exames da Lari.




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