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- Que foi? - perguntei quando ele não falou nada, só ficou me olhando.

- Primeiro, desculpa por tudo isso, da Valéria e também eu ter saído de lá. Eu não queria isso... - começou e eu ri interrompendo ele.

- Na verdade, você quis sim isso tudo, porque não iria ficar com alguém sem querer e também não se dirigi um carro não querendo. - falei e ele assentiu.

- Você entendeu o que eu quis falar. Continuando. Segundo, para de sorrir enquanto eu falo, se não eu vou rir. - falou e eu neguei. - Terceiro, bom, não tem terceiro, mas a gente improvisa. - falou e sorriu colocando as mãos no meu rosto.

- E qual seria o improviso? - perguntei e ele sorriu me beijando.

- Digory? - Valéria chamou na rua e eu me afastei dele.

Saí do beco e Digory negou.

- Viu ele? - Valéria pergunta para mim e eu a olho desentendida.

- Que?

- Digory, viu ele?

- Não, a última vez que eu vi foi na casa do FP, vai ver lá. - falei e ela saiu. - Tchau. - falei colocando a cabeça dentro do beco. Saí e fui para a praça.

>>>

Tomei um gole da minha bebida e olhei para Thais e Bia que estavam deitadas na calçada.

- Olha aquela caralha. - Thais falou apontando para o céu. - Ela tá brilhando mais que eu, vou matar ela. - falou e gargalhou com Bia.

Acho que vocês já perceberam como elas tão né?

- Cadê o filho da puta do Felipe? - Menor chegou puto e Gustavo o olhou.

- Sei lá, aquele noia saiu daqui fugindo da Thais. - falou e Thais gargalhou.

- MATHEUS, TU TINHA QUE VER OS TAPAS QUE ELE LEVOU. - Thais gritou e depois riu.

- Casa da Verônica. - falei e ele saiu rápido. Verônica é a mãe dele e do FP.

Olhei para o outro lado da praça e Digory me olhava. Ri e tomei um gole da minha bebida, olhando ele. Parei de olhar quando Valéria chegou e o beijou.

Um grupo de pessoas passou e eu vi Isadora no meio. Neguei e peguei meu vaper.

(Autora: Para quem não sabe, vaper é um tipo de narguilé eletrônico.)

- Mas já? - Bia perguntou e eu revirei os olhos.

- Não enche o saco. - falei e Thais gargalhou.

- Ui, ui. - falou e eu revirei os olhos de novo.

Vi algumas pessoas em um muro e fui lá.

Tinha algumas pessoas pichando alguns muros de uma rua e fui para lá. Umas pessoas me olharam e depois desviaram o olhar. Não liguei e voltei a caminhar.

- Quer tentar? - um homem perguntou descendo de uma escada e eu coloquei uma máscara. Fiquei pensando no que fazer e peguei um spray.

Amor Bandido Onde histórias criam vida. Descubra agora