Lua de Mel - Part II

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- Você é muito persistente, mas não vou te contar nada. - Ele diz, enquanto me espera arrumar.

Passo meu perfume para finalizar e me aproximo da cadeira que está sentado.

- Tudo bem, já podemos ir e eu descubro por conta própria.

- Ótimo. - Se levanta e pega minha mão.

Saímos do quarto e fomos para o jardim que eu ainda não conhecia. Há uma mesa com dois lugares, posta em frente a uma parede de flores.

- Que lindo. - Digo.

- Que bom que gostou. - Puxa a cadeira para mim e me sento.

- Então você preparou um jantar romântico!? Adorei as velas.

- Eu tenho feito e pensado coisas que geralmente não era meu estilo, Anne. Nunca fui um cara assim.

- E isso é ruim? - Pergunto.

- Tratando de você, não.

Lhe dou um sorriso gentil.

Um garçom se aproxima com dois pratos.

- Boa noite. - Diz.

- Boa noite. - O cumprimento.

Um aroma delicioso toca conta dos meus sentidos e logo minha barriga dá sinal do quanto estamos com fome.

Ele se afasta e depois volta com uma garrafa de vinho branco.

- Obrigado, pode deixar que eu mesmo sirvo. - Arthur o dispensa. - Sua taça, meu amor. - Pede.

Lhe entrego e vejo líquido ser derramado. Depois de fazer o mesmo com a sua, provamos e é muito bom.

- Você está muito bonita essa noite.

- Obrigada. Eu adoro quando você usa roupas normais. - Digo.

Uma gargalhada gostosa ressoa em meus ouvidos.

- Eu posso usar mais roupas normais, então.

O nosso jantar foi muito agradável e divertido.

- Pedi uma sobremesa com chocolate, por que sei gosta. - Fala depois do garçom levar nossos pratos.

- É por essa e outras coisas que eu te amo.

- Eu faço de tudo para te conquistar. - Brinca.

Sendo que ele me conquistou desde a primeira vez que o vi.

- Com licença. - O mesmo rapaz traz nossas sobremesas.

Provo minha Tartelete e o recheio derrete na boca.

- Hum... maravilhoso, Arthur.

- Bom, né?!

Tudo está sendo incrível. Parece que estou nas nuvens.

Terminamos de comer e ele pega minha mão, me fazendo levantar.

- O que foi? - Pergunto.

- Eu quero dançar com você.

Sorrio e franzo as sobrancelhas.

- Está maluco, Arthur?! Não tem música aqui.

- Então vamos imaginar.

Suas mãos vão para a minha cintura e eu coloco meus braços em seus ombros. Penso na música que dançamos aquele dia na balada. Foi onde ele me beijou. Me lembro que fiquei no mundo da lua e o quanto eu quis mais.

Nossos olhos se perdem uns nos outros e mesmo em silêncio, é como se estivéssemos fazendo mil declarações.

Ficamos mais um tempo ali e se alguém nos viu, com certeza estão nos taxando de loucos. 

Meu Professor 2Onde histórias criam vida. Descubra agora