Férias e notícia nada boa

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Recadinho rápido:

Para quem ainda não está sabendo, os capítulos serão postados dia sim, dia não. Desculpa não ter informado em alguma postagem, mas eu sempre esquecia e só depois que me lembrava. Para quem está no nosso grupo do Whatsapp já está informado

Obrigada pela atenção, beijos.

Mais um ano na faculdade foi concluído com sucesso. Me esforcei muito e isso refletiu em minhas notas que foram altas.

Já tem uma semana de férias e estou um pouco entediada. A Lisa viajou com o Erick, o Lucas foi para outra cidade ajudar um amigo que está de mudanças para cá e o Arthur viajou há negócios, três dias atrás. Por mais que eu tenha ido na Kate, nem sempre ela está em casa por muito tempo.

Tomei um banho, vesti minha camisola e desci para a sala. Está quase na hora do jantar, então resolvo esperar enquanto admiro mais uma vez, todos os prédios iluminados lá fora.

Abro a porta da sacada e um vento refrescante atinge meu rosto. O barulho dos carros são abafados um pouco devido a altura. O horizonte também é preenchido por luzes de uma cidade totalmente urbanizada e desenvolvida. 

O primeiro dia em que vim aqui fiquei encantada e nunca poderia imaginar que essa também seria minha casa, ou apartamento no caso.

Minha vida mudou tanto desde que conheci o Arthur. Passamos por tantas coisas e não posso dizer que nosso relacionamento foi algo morno e sem emoções, muito pelo contrário. A chegada do Vicente também mexeu muito comigo, obviamente.

- Os seus pensamentos estão muito longes. - Me assunto com uma mão tocando minha cintura e a outra estendendo uma caixa se bombons à minha frente. 

- Arthur. - Pego o seu presente e me viro. - Obrigada. Você não disse que chegaria amanhã?

Nos falamos mais cedo e foi isso que fiquei sabendo.

- Eu estava com muita saudade e resolvi pegar um vôo de última hora.

- Também estava. - Passo meus braços pelo seus ombros e lhe dou um beijo bem demorado.

- Vou começar a viajar mais vezes. - Diz, depois de nos separarmos.

- Nem pense nisso, senhor Monteiro. - Sorrio.

- Você estava tão distraída que nem me viu chegar. - Diz.

- Pensava em algumas coisas da vida.

- E eu estava nessa cabecinha linda? - Passa a mão pelos meus cabelos.

- Hum... desculpa te decepcionar, mas não estava. - O provoco.

- Isso me deixa profundamente chateado.

Trocamos sorrisos com nossa brincadeira.

- Está cansado? - Pergunto.

- Depende para o que precisa de mim. - Diz maliciosamente.

- Você não tem jeito mesmo, não é?!

Seu corpo se aproxima mais do meu e o seu rosto na curva do meu pescoço.

- E você adora isso. Estou certo, Senhora Monteiro? - Sussura em meu ouvido, causando um pequeno arrepio em minha pele.

- Talvez eu goste, mas só um pouco.

Sua mão desce para a minha perna e volta subindo por dentro da minha camisola.

- Arthur... olha onde estamos.

- Não se preocupe, meu amor. Ninguém pode nos ver. - Diz.

Seus dedos me tocam por cima da calcinha e se movimentam de cima para baixo.

- É... - Me afasto um pouco ofegante e com o rosto vermelho, com certeza. - Acho melhor a gente subir.

Imagina se a Maria aparece. Que vergonha.

- Onde quiser.

Caminho em direção a escada e ele vem atrás de mim. Quando estamos chegando no quarto, sou agarrada e recebo vários beijos pelo ombro e pescoço.

Entramos e com o seu pé, fecha a porta. Deixo minha caixa de chocolates em cima do criado-mudo. Me viro de frente e sua boca domina a minha com maestria e desejo. Ele me prensa na parede e faz com que eu pule em seu colo.

Tiro seu paletó e o deixamos cair no chão. Cada botão da sua camisa parece se abrir automaticamente sob meus dedos, deixando seu peitoral exposto ao meu toque.

Enquanto isso, meu senhor intenso não fica para trás. O pano que cobria minha intimidade já foi posto de lado e meus gemidos começam a escapar entre nosso beijo.

Me sinto totalmente embriagada por esse homem.

- Eu quero você agora, Arthur. - Digo.

Certamente sou atendida. Ele abre o seu zíper e coloca o seu membro em minha entrada e logo seu tamanho me invade.

A cada investida, meu tesão aumenta e faz com que eu queira perder toda e qualquer barreira que possa existir entre nós. 

Nossa respiração e gemidos ressoam pelo quarto.

Depois de poucos minutos não posso me controlar e meu corpo se treme, libertando o desejo tão estimulado.

Seus movimentos só cessam quando também alcança o seu ápice.

Acalmamos nosso fôlego, ainda na mesma posição.

Ele me leva para a cama e fica por cima de mim.

- Eu disse que você adora quando te toco, Anne. - Diz.

- Sim, mas não precisa ser tão convencido.

- Só sei do meu potencial. - Brinca. - Ainda tem dúvidas?

- Se quiser garantir mais uma vez, pode me deixar mais esclarecida. - O provoco.

- Com todo o prazer.

Mais uma vez fui ao delírio com seus carinhos e beijos apaixonados.

(...)

Tomamos um banho e descemos para a cozinha.

Maria entra alguns minutos depois.

- Arthur, não sabia que tinha chegado. - Os dois se abraçam.

- Resolvi voltar hoje. - Diz.

- Que bom. Senta que vou servir vocês.

Fazemos o que ela pede e logo já estamos saboreando mais uma de suas receitas gostosas.

- Como foi a viagem? - Pergunto.

- Foi ótima. Consegui fechar acordo com uma empresa muito renomada.

- Parabéns, meu amor.

- Obrigado. A Monteiro&Silva anda muito bem, graças ao esforço de todos os empregados.

- E vai crescer a cada dia mais. - Maria diz.

- Do que depender d... - Seu celular toca, o interrompendo. Ele o tira do bolso e olha o visor. - Com licença. - Se levanta e sai da cozinha.

- Acabou de chegar de uma viagem de negócios e o trabalho não dá folga um instante. - Maria ri.

- Verdade. Moramos com um homem muito disputado. - Brinco.

Ela começa a contar uma de suas histórias, até ele voltar com uma expressão séria no rosto.

- Algum problema? - Pergunto preocupada.

- Anne... - Se senta ao meu lado e segura minha mão. - É... sobre o seu pai.

- O que tem?

- Ele está no hospital. - Diz com os olhos atentos ao meus.

- Hospital?! O que aconteceu? - Me levando assustada.

Meu coração se acelera na mesma hora e angústia toma conta de mim.

Meu Professor 2Onde histórias criam vida. Descubra agora