Reação do papai

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*Arthur On

Mesmo após sua confirmação, continuo desconcertado.

- Anne. - Deslizo meus olhos pelo seu corpo, como se buscasse alguma coisa. - Meu amor... grávida?! - Repito em voz alta para fazer minha ficha cair.

Sim, ela está.

- Não acredito. Isso é maravilhoso. - Me aproximo e a puxo para os meus braços. - Vamos ter outro filho.

- Parece que a família Monteiro vai crescer. - Sorri.

Me afasto só para observar seu rosto, radiante de alegria.

- Essa é a melhor notícia que podia me dar. - Coloco a mão sobre sua barriga. - Mal posso esperar para vê-lo crescer.

Sempre gostei de criança, mas para brincar, passar um tempo, mas não me imaginava sendo pai. Com a chegada dessa mulher em minha vida, muitos desejos se afloraram dentro de mim e um filho, se tornou um deles.

- Então trate de ser paciente, pois ele ainda é tão pequenininho. - Ela junta sua mão à minha.

- Eu serei... Me conta como descobriu. - Peço.

- Depois do mal estar que estava tendo, enjoos e principalmente o atraso da minha menstruação, fui ao médico só para confirmar.

- Fiquei preocupado com você, mas não passou pela minha cabeça que esses sintomas poderiam ser de uma gravidez.

- Pois é. A princípio também não imaginei que fosse. - Diz.

- Você já sabe quanto tempo nosso filho tem? - Pergunto.

- Estamos indo para a sétima semana. Preciso marcar logo uma consulta com a obstetra para começar o pré-natal.

- Vamos olhar isso na segunda-feira. - Afirmo.

- Ótimo. - Sorri. - Agora vem cá. - Me puxa até a cama. - Queria te pedir para não comentar com ninguém ainda. É melhor esperarmos pelo menos até completar três meses.

- Tudo bem, mas não se preocupe. Nada de ruim vai acontecer. - Tranquilizo-a.

Acaricio seu rosto e o trago de encontro ao meu.

- Eu te amo. - Sussuro próximo à sua boca.

- Também te amo.

Não importa o tempo que passe, toda vez que ouço essa declaração, me sinto como na primeira vez.

Mordo seu lábio, antes de prová-la por completo. Começamos a nos empolgar, quando uma grito infantil nos interrompe.

- Mamãe… papai… estou esperando.

Nos afastamos, sorrindo.

- Temos um quebra-cabeça para montar e alguém está impaciente. - Ela brinca. - Vou descer. Está liberado para tomar o seu banho. - Se levanta e arruma sua camisola, que já estava animado para tirar.

- Não demoro. - Também saio da cama.

Com um aceno de cabeça, me deixa sozinho no quarto.

Meu Professor 2Onde histórias criam vida. Descubra agora