Encontro perigoso

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Arthuannes, demorou, mas saiu

Hoje o capítulo está bem longo e caprichei na ação. 

E aí?! Será que o Jorge voltou do mundo dos mortos? É a Helena? O Christian? Samantha? Lucas? 

Enfim, esses são alguns nomes que vocês levantaram hipótese. 

Bora lá descobrir? 

Boa leitura. 

⭐⭐⭐

No dia seguinte, o apartamento está parecendo uma central de investigação.

Homens e mulheres estão dedicados a encontrar qualquer pista que nos leve ao paradeiro do Edgar.

Estou tão desesperada que desde que saí do quarto, não parei quieta um só segundo. Ando de um lado para o outro, sem rumo.

Hoje de manhã foi bem difícil, pois tive que contar o que está acontecendo para o meu pai. Ele acabou vindo vistar os netos de surpresa e dá para imaginar a forma que ficou quanto soube. Fiquei com medo que passasse mal, mas não chegou a esse ponto. Depois de se acalmar, foi embora avisar a Cíntia.

O Arthur deu à notícia ao Miguel, mas pediu que mantivesse segredo com a Kate. Ela está grávida e um baque desse poderia prejudicar os gêmeos e a última coisa que queremos é que algo aconteça com os bebês. Espero que consiga, pois sei o quanto é esperta e pode desconfiar.

– Meu amor. - Se aproxima de mim. - Senta um pouco.

– Não consigo, Arthur. Essa falta de informações está me matando.

– Eu sei, mas só podemos esperar. - Seus olhos caem na bandeja em cima da mesa de centro. - Vejo que não comeu o lanche que a Maria trouxe. - Diz, me repreendendo.

– Nem você, então não pode me culpar.

É impossível engolir qualquer coisa, diante do que está acontecendo.

Quando ia abrir a boca para argumentar, o toque do seu celular nos paralisa. 

Toda a sala fica atenta.

– Arthur, atenda e deixe no viva voz. - Eduardo pede e foca no computador à sua frente. - Fique na linha o máximo que conseguir.

Meu coração acelera e observo o número desconhecido piscar na tela.


– Alô.

– Como vai, doutor?

Parece que a pessoa está cobrindo a boca com algo, mas percebo que é o próprio Edgar.

Todos ficam em silêncio para não ser notados.

Onde está o Pedro? - Pergunta.

Uma risada maldosa ressoa através da chamada.

– As coisas não são tão fáceis assim, mas estou com pressa. Vamos ao que interessa. Sim, o Pedro está comigo e não para de chamar por vocês. Imagino que também estão sentindo falta do meu garoto.

Sinto repulsa em ouvi-lo debochar do próprio sofrimento de uma criança que por mais que odiamos dizer, é seu filho.

– O que você quer para libertá-lo?

Gosto de como é direto, Doutor. - Diz. - Obviamente, eu preciso de dinheiro. Vocês tem de sobra, não irão nem sentir falta.

Meu Professor 2Onde histórias criam vida. Descubra agora