Matando a saudade

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Um sorriso malicioso aparece em seu rosto.

— Isso é uma ordem, Senhorita Anne? — Ergue uma sobrancelha. 

— Se pensa em recusar... Sim, é uma ordem. — Não preciso dizer mais nada e ele já me beija intensamente, pressionando minhas costas no vidro frio da janela. 

Começo a tirar sua blusa e sento sua pele ardente e perfumada pela fragrância que tanto gosto. Seus lábios descem pelo meu pescoço e ombros, enquanto abaixa as alças da camisola, a fazendo deslizar pelo corpo, me deixando somente de calcinha.

— Estava com tanta saudade da sua pele e seu corpo entregue a mim. — Sussurra entre beijos.

Suas mãos apertam meus seios e seu dedo estimula meu mamilo. Posso ver sua ereção crescendo embaixo da calça moletom. Se abaixando para ficar na altura da minha barriga, distribui beijos até chegar em minha parte mais sensível. Coloco minha perna esquerda em seu ombro e sua língua começar a me dar prazer. Fecho os olhos e a percepção das sensações me fazem soltar vários gemidos baixinhos. Essa cena está muito excitante. Entrando um dedo em mim, levanta e volta a me beijar, acelerando os movimentos. Estou totalmente entregue ao que quiser fazer comigo.

— Arthur. — Gemo.

— Não posso me segurar mais, meu amor. — Me pega no colo e abaixa a calça, junto com a box. 

Seu membro toca minha entrada e logo em seguida, sou preenchida pelo seu tamanho. Nossos olhos vão de encontro ao outro e não se separam um segundo sequer. 

— Eu te amo. — Lhe dou um beijo. 

— Também te amo. Mais do que tudo nessa vida.

Me sustentando no vidro, estoca forte em mim. Ainda em seu colo, me leva até a cama e se senta comigo. Suas mãos seguram minha cintura, me ajudando a movimentar. Busco pela sua boca e nos perdermos por longos minutos. Não consigo me segurar mais e junto com um gemido descontrolado, liberto todo a saudade que senti dele esses dias. Só paro de mover em cima do seu membro, quando tenho o mesmo que ganhou de mim. Sinto seu líquido jorrar dentro de mim. 

Recobramos nosso folego, até que me vira na cama, distribuindo beijos que começam em meu pescoço e logo já estão abaixo do umbigo. Enquanto me toca, jogo a cabeça para trás e aperto seus cabelos. 

Preciso dizer o quanto amo esse homem?

Fico sem entender, quando para e me estende a mão. Logo agora? Respondo ao seu gesto e facilmente, faz com que pule em seu colo. Vamos até o banheiro e me coloca na bancada, enquanto acaricio seu abdômen, chegando ao seu membro duro. Começo a movimentá-lo e aumento a velocidade, conforme seus gemidos entregam seu desejo. Desço e fico de joelhos à sua frente. Um sorriso de lado aparece em seu lindo rosto, me incentivando a continuar. Passo minha língua pela cabeça e o coloco na boca, logo acelerando os movimentos de vai e vem, até o deixar sedento. Ele me leva para debaixo do chuveiro e a água quente mistura com nossos corpos ferventes de desejo um pelo outro. Minhas costas encontram a parede fria e ao mesmo tempo, que sinto ser preenchida.

— Te amo, Senhor Intenso. — Não canso de declarar o que sinto.

Seus olhos caem nos meus e suas investidas ficam mais rápidas e profundas.

— Como você é gostosa, amor. Porra, eu ficaria o dia todo assim. — Sussurra em meu ouvido. 

  — Não me importaria em realizar seu desejo. — Rio. 

Já totalmente perdida em minhas sensações de prazer, recebo dois tapas na bunda, que me fazem atingir o ápice. Aperto minhas pernas em sua cintura e reviro os olhos, me sentindo entorpecida. 

(...)

Tomamos um banho e voltamos ao quarto. Estou sem energia, já que gastei bastante durante nosso... Enfim.

— Tenho uma coisa para devolver. — Se aproxima da cama.

— O quê? — Franzo as sobrancelhas.

Ele abre a gaveta do criado-mudo e tira... 

— Seu colar. — Responde. 

— Mas... Pensei que o Jorge tinha o pegado. 

—Não. O Miguel encontrou no chão do seu quarto. Deixa eu colocá-lo em você. — Fica atrás de mim e coloco meu cabelo de lado. 

— Fico feliz que acharam. —Passo os dedos pelas formas das letras. — Sabe o quanto gosto dele. 

— Por isso, quando o vi soube que alguma coisa tinha acontecido. Você não o deixaria de qualquer jeito.

Sorrio e me aproximo, deixando um beijo em seus lábios.

— Obrigada por ter guardado. — Agradeço.

—Imagina. Vamos dormir? Já é tarde.

Concordo com a cabeça e nos aconchegamos agarradinhos. 

— Boa noite. — Deixa um beijo no topo da minha cabeça. 

— Boa noite, meu amor. — Fecho os olhos e respiro fundo. Finalmente, aquele pesadelo acabou e podemos estar juntos de novo.

Relaxo minha mente e logo o sono vem.

(...)

Eu disse que é minha e será de qualquer jeito. — Ele diz. 

Não, me deixa em paz. Vou começar a gritar. — Tento afastar, assustada.

Pode gritar o quanto quiser, ele está dormindo profundamente e não vai te escutar. — Seus passos se aproximam e sua mão se estende para tocar meu rosto.

— Não. — Acordo, gritando.

— O que foi, Anne? — Arthur, me olha preocupado.

Estou ofegante e em pânico. Olho ao redor, mas tudo está normal.

— Meu amor, o que aconteceu? — Pergunta novamente.

— Eu... Tive um sonho. O Jorge... Estava aqui no quarto.

— Calma, está tudo bem. Não tem ninguém conosco. Foi só um pesadelo. — Tenta me tranquilizar. 

— É, tem razão. — Concordo, ainda com o coração acelerado. 

Ele dá um sorriso e me abraça.

— Não se preocupe. Vou protegê-la. — Me faz deitar em seu ombro e me aperta a si. — Ficarei acordado até que consiga pegar no sono. 

Como eu não amaria esse homem? 

— Obrigada, Arthur. 

— Não precisa agradecer. — Acaricia meu braço. 

Com isso, cabo dormindo.

Meu Professor 2Onde histórias criam vida. Descubra agora