Tentaram matá-lo

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* Arthur On

— Obrigado por ter vindo, Eduardo. — Agradeço, enquanto abro a porta para ele passar.

Nesses dias, tenho estado desesperado com o sumiço da Anne.

— Imagina. Faremos de tudo para encontrá-la. — Garante.

Contratei várias pessoas especializadas em segurança e meu apartamento praticamente se transformou em um QG. Há vários computadores espalhados e equipamentos de rastreamento. Tudo o que pode ajudar a encontrar qualquer rastro daquele maldito, porque depois da última mensagem que recebi, o número desconhecido não entrou mais em contato.

— Arthur, tem certeza mesmo de que o Jorge está com a senhorita Anne? — Pergunta.

—Tenho. — Confirmo. — O procurei em casa, na empresa e disseram que foi viajar a negócios, mas sinto que não é verdade.

— Está bem. Ainda não conseguimos rastrear o aparelho. Quem quer que seja, tem um bloqueador de sinal. — Explica.

— É claro que pensaria em tudo. Quando encontrá-lo... — Cerro os punhos.

— Calma. Continuaremos tentando. — Se afasta para falar com a equipe.

A polícia também foi comunicada do sequestro, mas como não posso provar que é exatamente o Jorge o culpado de tudo isso, seguirão várias linhas de investigação, então pode demorar. Por isso, pedi ajuda ao Eduardo, que reuniu os melhores profissionais para me ajudar.

Também, estamos tentando localizar o Dominic, porém até agora não obtivemos nenhum resultado. Espero que esteja bem, na medida do possível.

— Arthur. — Maria se aproxima. — Trouxe um lanche para você.

— Obrigado, mas estou sem fome. — Recuso.

— Sei que a situação é difícil, só que nossa menina precisa que esteja forte para trazê-la de volta. —Tenta me convencer.

— Tudo bem. — Pego a bandeja de suas mãos.

Sanduíche. Isso me lembra a Anne.

Com certa dificuldade, consigo engolir o lanche e me sinto um pouco melhor.

(...)

Mais tarde, Miguel chega para uma visita.

— Então, alguma notícia até agora? — Pergunta.

— Não. Aquele maldito é esperto. Quando o encontrar, vou matá-lo com minhas próprias mãos.

— Não é assim, Arthur. Quer ir preso e deixar sua noiva sozinha?

— Isso é tão difícil. A Anne corre perigo e tenho medo que encoste nela. — Compartilho minhas preocupações.

— Nada acontecerá. — Tenta me tranquilizar.

A verdade é que não sabemos. O Jorge está desequilibrado e essa obsessão que criou, o afetou muito.

— E a Kate? — Questiono.

— Está a base de calmantes. Uma amiga ficou com ela para que eu viesse saber as novidades.

— Imagino o quanto está desesperada. As duas são muito unidas. Nesse momen... — A campainha toca, nos interrompendo. — Eu atendo. — Ao abrir a porta, vejo o Dominic encostado na parede, com a roupa toda suja e rasgada. — Alguém me ajuda. — Coloco um de seus braços em meu ombro e o mantenho de pé.

Miguel se aproxima às pressas e o levamos para o sofá.

— Ele está ferido na perna. — Eduardo verifica seu corpo.

Meu Professor 2Onde histórias criam vida. Descubra agora