Encontro - Part I

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Esses dias têm sido difíceis para mim. Eu não consegui esquecer toda essa história um momento sequer.

Já falei com a Kate, a Lisa e ambas me deram muita força e compreensão, claro sem contar no Arthur. Ele fez de tudo para me animar e conversamos muito.

Hoje é o dia que vou conhecer o Vicente e ouvir o que tem a me dizer. Estamos indo para a sua casa nesse exato momento.

- Meu amor... - Arthur coloca a mão por cima da minha quando paramos no sinal vermelho. - Você não falou nada desde que saímos de casa.

- Estou pensando e por mais que eu queira saber a verdade, sinto um pouco de medo.

- Sei que está sendo difícil, mas você não está sozinha. Se preferir, podemos adiar esse encontro.

- Não, é melhor acabar com isso de uma vez. - Digo.

- Não esperava outra resposta. - Sorri. - Tudo se vai se resolver.

- Obrigada por tudo que está fazendo por mim.

- Não precisa agradecer, meu amor. Vou sempre estar aqui para garantir o seu bem.

- Eu te amo... te amo de todas as formas, Arthur.

Ele ia se aproximar para me beijar, mas o sinal abre.

- Droga. - Pregueja. - Também te amo, mas por hora, sem beijo.

Acabo sorrindo com sua brincadeira. É incrível como sua presença me deixa mais feliz, segura e amparada.

Passaram aproximadamente vinte minutos e ele parou o carro.

- É aqui. Vamos descer? - Pergunta.

Respiro fundo e concordo. Tiro meu cinto e abro a porta.

A casa, ou melhor dizendo, a mansão é muito bonita e luxuosa. O Arthur não exagerou quando disse que ele era um empresário muito bem sucedido.

Vamos até a entrada e tocamos a campainha. Estou muito nervosa.

- Fica calma, meu amor. - Deposita um beijo na minha testa.

Acho impossível.

- Boa noite. - A empregada nos recebe. - Entrem, por favor.

Minhas pernas não estão atendendo muito aos meus comandos, mas com ajuda do homem ao meu lado pude me sustentar.

Ela nos leva até a sala e já vejo duas pessoas. Uma mulher bem bonita e ele.

Nossos olhos se encontram e meus batimentos cardíacos se aceleram. Eu já tinha visto uma foto e não é diferente pessoalmente. Alto, cabelos grisalhos, olhos castanhos como os meus e um bom porte físico. Parece que ele se exercita. Não estou dizendo que seja um homem de acadamia, mas desleixado não é.

- Boa noite. - Diz.

- Boa noite. - Arthur responde.

- Olá, sejam bem vindos. - A mulher sorrir simpaticamente.

Continuamos nos olhando, mas não consigo me pronunciar.

- Então você é a Anne?! É um prazer te conhecer. - Se aproxima e estende a mão para mim. - Você é ainda mais bonita pessoalmente.

- Obrigada. - Respondo ao seu gesto.

Sua mão também está igual a minha. Ambos estamos nervosos com o momento.

- Sentem-se, por favor.

Arthur me acompanha e fica ao meu lado.

- Essa aqui é a minha esposa, Cíntia.

Meu Professor 2Onde histórias criam vida. Descubra agora