Sequestro

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Sete meses depois...

Nossa família tem estado tão feliz com os últimos acontecimentos.

A Sofia trouxe mais união ainda, pois o apartamento sempre está animado com visitas e bajulações, tanto para ela, quanto para o Pedro. Meu pai é o que mais baba pelos netos.

Bem, falando em felicidade, a Kate e o Miguel estão a curtindo em dobro. Mas por quê?

Simplesmente pelo fato de que os dois terão gêmeos. Sim, isso mesmo.

Eles quase desmaiaram quando a médica disse que estavam esperando dois meninos.

Quando me contou, seus olhos estavam inundados de tanta emoção.

Hoje com um barrigão, falta pouco tempo para conhecermos os novos integrantes da família Albuquerque. Estou tão ansiosa para ter meus sobrinhos perto de mim.

Mudando de assunto, faz poucos dias que voltei à trabalhar.

Como tem a Sofia, tive que arrumar uma sala que fica anexa à minha para deixá-la por perto. Uso a babá eletrônica e ao menor sinal que escuto, corro para ver como está.

Acabei contratando a Renata como psicóloga fixa, assim dividimos os pacientes e a qualquer problema, tenho alguém para cuidar da clínica.

A bebê já começou a se alimentar com outras coisas, então amamentá-la passou a ser mais um complemento, do
que sua refeição principal.

Finalmente comprei meu próprio carro, assim ficou mais fácil. Melhor que ficar dividindo, ou deixar o Arthur sem.

Enquanto arquivo a ficha do paciente que acabei de atender, alguém bate na porta.

- Sim? - Digo.

- Licença, Dona Anne. - Mari entra com uma pasta em mãos. - O Senhor Antônio já chegou.

- Ótimo. Pode mandar ele entrar, por favor. Ah, estou pensando em ir embora mais cedo. Tenho mais alguma consulta?

- Não, senhora. Essa é a ultima. - Diz.

- Então eu resolvo as outras coisas de casa mesmo.

- Tudo bem. Com licença. - Se despede e sai.

Não demora muito e começo a atender meu último paciente.

* Arthur On

- Espero que nossas empresas criem laços depois desse contrato. - Ergo a mão para me despedir do diretor de uma filial.

- Com toda certeza, Senhor Monteiro. Nos vemos em breve. - Corresponde ao meu gesto.

- Até mais. - O levo até a porta.

Antes mesmo de voltar a me sentar, Amélia entra com minha agenda.

- A reunião das dezessete foi adiada para a próxima semana. - Diz.

- Tudo bem. Qual o motivo? - Pergunto.

- Parece que um dos acionistas passou mal hoje pela manhã.

- Entendo.

Meu telefone comeca a tocar.

- Com licença, Senhor Monteiro. - Ela se retira .

Lhe dou um aceno com a cabeça e vejo quem está chamando. A Maria?

Que estranho, pois não é comum me ligar na hora do trabalho.

- Alô. - Atendo.

- Oi, Arthur. Você está com o Pedro? - Pergunta.

Meu Professor 2Onde histórias criam vida. Descubra agora