- Estou tão feliz que ele esteja aqui. - Digo, enquanto estamos nos preparando para ir para a cama.
- Esses dias estão sendo ótimos. - Sorri. - Precisamos mudar um pouco aquele quarto. Deixá-lo mais infantil.
O Pedrinho ficou no de hóspedes e não tem nada a ver com uma criança.
- Tem razão, meu amor. - Concordo.
Ele se deita e me junto aos seus braços.
- Esses momentos de paz entre nós não tem preço. - Diz.
- Nossa vida é cheia de altos e baixos, né?! - Me inclino para mirar os seus olhos castanhos. - O importante é que o nosso amor nunca mudou.
Seus dedos tocam meu rosto e acariciam minha bochecha.
- Do que depender de mim, jamais vai mudar. Quer dizer... - Finge pensar.
Arqueio uma sobrancelha.
- Só se for para melhor. - Termina a frase.
- Acho bom, Senhor Monteiro. - Sorrio.
Volto para o seu peito e respiro fundo, sentindo seu cheiro que tanto me agrada.
- Você é a mulher da minha vida e nada que aconteça me fará mudar de ideia.
- É totalmente recíproco, meu amor. - Aproximo mais e fecho os olhos.
Sentindo sua respiração por baixo de mim, não demoro muito a pegar no sono.
(...)
- Anne... Arthur... ei... acorda.
Ouço ao longe uma voz infantil e meu corpo sendo um pouco chacolhado.
Abro os olhos bem sonolenta e vejo o Pedro em frente à cama, nos olhando assustado. Arthur também acorda assim que percebe a movimentação.
- O que foi, meu bem? - Me sento para observá-lo melhor e ligo o abajur.
- Estou com medo. - Responde.
- Medo do quê? - Pergunto.
Nesse momento, um forte clarão preenche o quarto e nós dois assustamos.
Olho pela janela e uma forte chuva cai lá fora. Confesso que também tenho medo de relâmpagos.
- Dorme aqui com a gente. - Arthur diz e se levanta, indo fechar a cortina blecaute. - Pronto. Não precisa ter medo. - Volta e o coloca entre nós.
- Nada vai acontecer. É só uma chuva, está bem? - Dou um beijo em sua testa. - Vamos dormir?
Ele balança a cabeça confirmando.
Deitamos e deixo a luz acesa dessa vez.
Eu sempre corria para a cama dos meus pais quando estava com medo. Isso mostra que sente muita confiança em nós.
Faço carinho em seus cabelos, até que volte a pegar no sono.
Troco um sorriso com o Arthur e pouco tempo depois, dormimos.
(...)
Alguns dias depois...
Como o Pedrinho está aqui em casa, o Arthur não tem ido para a empresa para não deixá-lo sozinho. Eu sei que temos a Maria e a Joana, porém ele ainda não está totalmente adaptado com as duas e não posso deixar de ir para o orfanato e nem à faculdade.
Depois de jantarmos, o levei para cama, enquanto o Senhor homem de negócios, estava no escritório.
- Dorme bem, meu amor. - Lhe dou um beijo no topo da cabeça. - Boa noite.
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Meu Professor 2
RomanceEsse livro é a continuação de " MEU PROFESSOR" . É de essencial importância que leia o primeiro, ou ficará perdido nessa história. Anne foi sequestrada e como conseguirá sair dessa? O seu grande amor irá salvá-la? O amor entre os dois resistirá d...