Capítulo 07: Comprando itens e roupas

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 Sem precisar dizer nada enquanto eu me retirava da loja de vendas de escravo, a minha escrava peituda e com orelhas de coelho me seguia logo atrás.

– Eu sei que isso pode ser muito tarde, mais você poderia me informar o seu nome?

Ouvindo a minha pergunta, as suas lindas, sujas e fofas orelhas de coelho começaram a balançar.

– Eu, eu...

– Me chamo Luna.

A sua voz era tão leve que parecia que algum anjo estava falando comigo nesse momento e eu confesso que até me surpreendi por lembrar de tudo que o velho gerente da loja de escravos havia me dito sobre ela.

– Muito prazer em te conhecer senhorita Luna, eu me chamo Marcus e a partir de hoje nós seremos companheiros e eu espero que nós dois possamos conviver tranquilamente e trabalhar bem em equipe.

Ao escutar as minhas palavras, Luna fez uma ligeira expressão de surpresa e continuou me seguindo com um olhar pensativo em seu rosto.

Eu não consigo nem imaginar sobre o que passa na cabeça de um escravo recém vendido, afinal nem todos os seus compradores podem ser de bom coração como eu.

– Luna eu realmente espero poder ganhar a sua confiança e te mostrar que eu sou uma pessoa de bom coração.

Hummm... (Pensando)

– Não importa o que você fale, afinal eu sou a sua escrava e tenho a obrigação em atende-lo em qualquer ordem.

Depois de pensar por um tempo, Luna engrossou a sua voz e partiu em uma longa sequência de palavras agressivas.

Aaafffuuu... (Suspiro)

– É melhor eu deixar essa nossa conversa para depois, afinal nós ainda temos que comprar roupas adequadas para esse mundo, itens do dia a dia e até mesmo achar um lugar barato para que nós dois possamos morar.

Após decidir o que nós dois deveríamos fazer nesse exato momento e para onde teríamos que ir, eu e a minha escrava Luna fomos direto para a loja de roupas mais próxima de nossa localização.

Quando nós dois passamos pela porta da loja, logo vimos centenas de roupas masculinas e femininas, seja ela roupa intima, casual ou aqueles ternos, smokings e vestidos chiques.

Antes de ir para a loja de vendas de escravos, eu tinha descoberto que sobre o meu menu em forma de holograma havia uma opção de inventário.

Ao acessar essa opção, eu descobri que nele qualquer objeto não vivo, incluindo cadáveres de monstros, demônios e alimentos poderiam ser guardados, mas o seu espaço não era infinito e eu só tinha cem partes livres para guardar em cada uma de suas partes um número de novecentos e noventa e nove itens iguais, porque se fossem item diferentes eles ocupariam uma nova parte.

Para mais uma de minhas surpresas, todo dinheiro que eu depositava em meu inventário iria para uma parte específica para isso e ele só iria se misturar a uma das partes do inventário se eu o colocasse em uma bolsa como eu havia feito na hora que separei o dinheiro da minha transação com o gerente da loja de escravos.

Até eu ter certeza que esse inventário é algo normal para as pessoas desse mundo, eu não deixarei ninguém ver que eu o possuo e toda vez que eu fechar uma transação, eu irei retirar o dinheiro necessário do meu bolso normalmente.

– Olá jovem, eu sou a vendedora direcionada para atendê-los nesse humilde estabelecimento, eu posso saber quais roupas vocês procuram nesse momento e se eu sou de alguma ajuda?

Enquanto eu ainda encarava todas essas roupas e me perguntava se eu teria o dinheiro necessário para pagar, uma atendente vestida com um terno feminino veio nos oferecer ajuda.

O Copiador de Outro Mundo (COM)Onde histórias criam vida. Descubra agora